segunda-feira, 15 de maio de 2017


Costumização das Leis

 

                            Transformar em costumes.

                            De repente me dei conta de que as elites colocaram a revolução na mão do povo, sempre e em toda parte, porque lhe deram leis.

                            Pode parecer absurdo, mas não é, porque as leis são revolucionárias, por dois motivos: 1) elas delimitam o que as elites podem ou não podem fazer; 2) como são declaratórias, não se exigindo cumprimento mais que unilateral, do lado do povo, elas podem acossar as elites.

                            Para colocar as elites em cheque e em cheque-mate basta exigir o cumprimento das leis que elas mesmas fizeram e ofereceram, nos limites de sua potência ou impotência, isto é, no limite de sua relação de força ou de poder, o que começaria pela LEITURA DAS LEIS E DA CONSTITUIÇÃO, esta que é máxima verdade ou máxima mentira - tal como venho pedindo desde 1988. Essa leitura constitucional e das leis em sala de aula é o começo aterrador de uma grande revolução, a de REALIZAÇÃO DAS LEIS, a de fazê-las sair do virtual, da promessa de cumprimento para o cumprimento efetivo. Na realidade, agora que pensei mais firmemente, vejo que essa é uma grande revolução em marcha, com uma providência tão simples quanto apenas ler as leis em grupos de PESSOAS (grupos de indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) e até de AMBIENTES (de municípios/cidades, de estados, de nações do mundo). Ora, o que acontece é que a leitura tem sido fracionada, um de cada vez ou os poucos que sabem tirar proveito, quer dizer, os advogados ou os formados em advocacia. Os demais temos ficado de fora. É interessante como o mundo se torna transparente quando lemos qualquer lei ou a constituição! Pois ainda que tal leitura não seja proibida, não é estimulada, nunca foi; só os advogados são supostos obrigados ou interessados em ler leis e é porisso mesmo que a leitura unilateral delas por eles coloca o mundo em suas mãos e que tantos deles se tornam políticos e enfeixam o poder em nome de sua classe, a burguesia.

                            Quando o povo começar a leitura tudo isso desmoronará.

                            Quem diria que seria por tal meio tão simples?
                            Vitória, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004.

Constantinopla Irradia

 

                            Certamente Constantinopla (antes dos romanos a Bizâncio grega, depois deles a Istambul turca) caiu porque se tornou opressora e detestável, mas antes disso foi a glória do mundo e é verdadeiramente incompreensível os ocidentais não a valorizarem ou revalorizarem.

                            Fundada em 324 e inaugurada em 330, Constantinopla veio da Bizâncio do Século VII a.C., já, portanto, com mil anos ao nascer: e desde sua fundação até sua queda em 1453 passaram-se mais 1.129 anos. Como visto em Escola de Alexandria, neste Livro 66, a Biblioteca-Museu de Alexandria, criada em 284 a.C. e desaparecida segundo alguns em 416 e segundo outros em 646, teria durado de 700 a 930 anos. Em todo caso, tanto numa situação quanto noutra morreu DEPOIS da fundação de Constantinopla 92 a 322 anos, tempo mais que suficiente para fazer a transferência dos acervos, nem quem fosse parcial (ninguém vai pensar que estudiosos vão deixar desaparecer conhecimentos – mágicos/artísticos, teológicos/religiosos, filosóficos/ideológicos, científicos/técnicos e matemáticos – preciosíssimos assim sem mais nem menos). Por conseguinte, tenho como certo que os conhecimentos dessa verdadeira universidade (que preferi chamar Escola de Alexandria, para não confundir) foram transferidos a Constantinopla e dali à Europa, quando da queda da cidade em 1453, devendo estar ainda por lá, na Europa, em alguns países privilegiados, guardados a sete chaves nas universidades, nas instituições dos governos e por famílias-herdeiras, esperando o tempo certo de ser liberado.

                            Seria preciso os estudiosos verificarem metodicamente para 200, 400, 800, 1.600 km de raio as irradiações culturais ou nacionais (as transformações dos povelites ou nações das redondezas). Como o modelo aponta para 364 anos (4 x 7 x 13), somando 364 + 324 = 688, que seria a primeira data.

                            ASSIM

·        Irradiação em 324, fundação de Constantinopla (no nascimento já com quase mil anos - desde a fundação de Roma - atrás de si);

·        Irradiação em 688;

·        Irradiação em 1052;

·        Irradiação em 1416.

Pode ser que o império em si estivesse morrendo, mas não sua crescente influência, sua aceitação universal e sua cópia geral (inclusive pelo Renascimento europeu; aliás, de quê? Renascimento de Constantinopla, claro).
Vitória, segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004.

domingo, 14 de maio de 2017


Sem Jamais Ter Mostrado Sua Cultura

 

No livro de Maciel de Aguiar, Nós, Os Capixabas, São Mateus, Memorial, 2009, ele fala de alguns dos capixabas mais famosos. Não li todo, fiquei revoltado, porque o ES, como cultura ou civilização inaugurada somente em 1975, como já mostrei, é valente pequeno-grande estado da federação, sempre judiado pelos demais em vergonhosas demonstrações de falta de amizade e respeito.

COLHI ALGUNS FRUTOS PODRES (por suas manifestações contrária ao nosso estado, ao estado em que nasceram e que só tem feito prestigiá-los)

PÁG.
AUTOR DA DECLARAÇÃO.
DECLARAÇÃO.
RESPOSTA.
14
Antônio Belizário Vieira da Cunha, poeta e advogado, 1915, vivo em 2009).
“Entre todos os Estados do Brasil, o Espírito Santo é um dos únicos que tem passado em branco perante a nossa história intelectual, sem jamais demonstrar sua cultura em qualquer ramo das ciências ou das artes”.
Houve superfavorecimento ao NE e a diversas regiões, porque eles ganham “no grito”, na base da violência afirmativa.
18
Carlos Eduardo da Corte Imperial, Cachoeiro, 1935-1992), compositor, ator e diretor de cinema.
“Quando me perguntam de onde saquei essa história de pilantrália, digo que sou capixaba. Tive a melhor escola de pilantragem do Brasil”.
Nós merecemos essa gente? SE o ES é o lugar mais baixo, ainda tiveram sorte de nascer aqui.
18
José Carlos Oliveira, Vitória, 1934-1986, cronista e escritor.
“Pense bem o que é o Estado do Espírito Santo: subúrbio do Rio, banheiro de Minas e cu da Bahia”.
SE é assim, ele é suburbano, água suja do corpo e algo que sai do cu.
19
Nara Lofego Leão, Vitória, 1942-1989, cantora.
“Foi um acidente. Nasci no Espírito Santo por acaso. Não me lembro de quase nada. Sei apenas de duas coisas: Vitória é uma ilha e nunca me convidaram para cantar”.
A pequena morta. Já que o acaso é o lado da Natureza, foi ela que a trouxe à vida, não foi Deus. Não a convidarem para cantar talvez diga que os capixabas não somos tão estúpidos.
28
Do autor.
“Resumo: o Estado do Espírito Santo nasceu com um percentual de dez por cento – hoje ficou ávido, totalitário e não deixa impressão digital – emitiu a primeira carta precatória, derrotou os corsários, roubou as terras dos índios, assassinou os quilombolas, devastou a Mata Atlântica e, recentemente, foi tomado de assalto pelas transnacionais poluidoras”.
O ES não é insaciável, nunca teve um ditador (pode pesquisar) e deixa sua impressão no país, 2,5 % da riqueza. Emitir carta de dívida é mérito, derrotar os corsários implica em coragem, estados não assassinam (pessoas sim), a Mata Atlântica percorria todo o Leste e nós não fomos assaltados, foi opção depois do abandono pelos estados irmãos.

Nós nunca falamos assim dos estados, pelo contrário, os amamos a todos e cada um. Nem falamos assim de pessoas, nós as respeitamos. Isso sim é que é mostrar cultura-civilização. E, veja, não existe nação ou estado-província que exiba o nome de Deus ou de Cristo, enquanto o Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade. Das 193 nações e dos estimados 4,0 mil estados (é preciso investigar), só nós, por algum motivo deve ser.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2017.

GAVA.

Reportando os Danos

 

Neste momento único da essênciexistência humana em que a Web proclama de diversos modos (Google, Wikipédia, Facebook, Assange etc.), ainda incontidos, os verdadeiros e falsificados dados, podemos fazer coleta através de todos esses mecanismos ainda não vigiados nem proibidos.

Podemos retratar os danos causados.

DANOS PESSOAMBIENTAIS

DANOS AOS AMBIENTES.
Danos ao mundo.
Danos às nações.
Danos aos estados.
Danos às cidades-municípios.
DANOS ÀS PESSOAS.
Danos às empresas.
Danos aos grupos.
Danos às famílias.
Danos aos indivíduos.

Como ganhos, teremos uma QUALIFICAÇÃO DOS DANOS a partir da quantificação, quer dizer, daquela coleta na origem das ciências, sucedida pela separação em escaninhos, do que virá depois a qualificação em leis, Lei geral psicológica dos conflitos.

Como no caso das mentiras, dos furtos e roubos, das traições, das violências, das propagandas enganosas a memória pode nos livrar do caos, como disse Clarice Lispector com outras palavras, <a memória é o que nos separa do caos>. Caos psicológico, no caso, seja ele pessoal ou ambiental.

É fácil reportar os prejuízos, lembrando-nos sempre que é errado inventar, além do que existe a punição pelos danos morais na justiça humana, sem falar na de Deus, cujo afastamento faz desandar todos os caminhos.

Isso nos ajudaria a tentar evitar ao máximo os estragos.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2017.

GAVA.

Tudedois

 

Na medida da construção do MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, vimos emergir a distinção primordial que está misturada no homulher, família, filhos: homem e mulher, cada qual juntando suas habilidades para tornar-se grupalmente mais eficaz e persistente. Por exemplo, há dois fogos, o fogo destruidor e incontrolado dos homens, que assa e torra, e o fogo controlado e construtor das mulheres, fogo lento que cozinha em longo tempo, esse o do fogão no lar, aquele o avassalador das florestas e campos, o que consome, o que é usado para acossar o inimigo.

Longamente, calmamente fomos pensando nas evidências que devem ainda ser encontradas nos episódios da geo-história e no gestual de ambos no par polar oposto-complementar, agora indissoluvelmente unido no terceiro, o homulher.

TUDO DE DOIS (é uma base de pesquisa e de desenvolvimento de programáquinas MUITO MAIS competentes que os de agoraqui)

DOIS/DUAS.
P&D.
Amizades.
 
Compras/coletas.
 
Fogos.
 
Limpezas.
 
Medicinas.
 
Memórias (as mulheres têm cinco partições, a dos homens é única, há vantagens e desvantagens).
 
Poupanças (os homens entregam tudo, as mulheres guardam e são ciumentas do ter – nunca tire sequer um utensílio delas).
 
Sexualidades.
 

A produçãorganização ou sócioeconomia mudará demais, totalmente, reorientará todos os fazeres, porque vender casa para mulher não é a mesma coisa que para homem, nem de longe, como já mostrei.

Décadas e décadas de mudanças, reorientações das cidades, da políticadministração, dos governempresas.

Trabalhão, porém, muito gratificante.

Eis o verdadeiro respeito e igualdade completa: os diferentes não podem ser tratados como iguais em todo plano, só na representação política.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2017.

GAVA.

Você e Eu Somos Zoom

 

VOCÊ E EU SOMOS UM CASO SÉRIO (Rita Lee e Roberto de Carvalho)

Caso Sério
 
Eu fico pensando em nós dois
Cada um na sua
Perdidos na cidade nua
Empapuçados de amor
Numa noite de verão
Ai, que coisa boa!
À meia-luz, à sós, à toa
Você e eu somos um
Caso sério
Ao som de um bolero
Dose dupla
Românticos de Cuba Libre
Misto quente
Sanduíche de gente

Para 100 bilhões de indivíduos nascidos, o modelo diz 50/50 que metade nem chegou à idade de procriação, portanto, devemos ter 25 bilhões de casais, foi o programa mais bem-sucedido da Natureza, sem falar nos 30 milhões de espécies (que, parece, descobriram ser mais proximamente 8,5 milhões), sem nada dizer que sobreviveu uma espécie de cada 100 ou uma de cada 1.000.

Veja, marcados pela GH em 5,5 mil anos, contados desde a invenção da escrita, 10 casais em 25 bilhões de tentativas é bem pouco, se bem que não sabemos nem uma fração mínima, porque quem está feliz fica quieto como medo de ser tocado pelo mal tão operativo. Esses mostrados são os conflituosos (inclui a ficção; fosse excluída sobraria metade) ou evidentes em razão do orgulho (poder, fama, riqueza e beleza).

Os que ficaram sob o zoom da GH são pouquíssimos e devem ser justamente valorizados, pois fomentam a família.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2017.

GAVA.

 

ANEXO

OS 10 CASAIS MAIS FAMOSOS DA GEO-HISTÓRIA (no sítio Terra)

1. Tristão & Isolda
A lenda medieval conta a história do bravo Tristão, um dos Cavaleiros da Távola Redonda, que cai de amores pela princesa irlandesa Isolda, esposa prometida para seu tio, o Rei Marcos da Cornualha. Ele é encarregado de buscá-la na Irlanda para o casamento, mas os dois tomam acidentalmente uma poção de amor que os fazem apaixonarem-se irremediavelmente, gerando acontecimentos tão românticos quanto trágicos. A lenda tornou-se a célebre ópera do alemão Richard Wagner, e um não tão célebre filme com James Franco em 2006. Um belo passeio romântico pela capital da civilização celta, Dublin, inspira casais apaixonados. Um dos “tesouros escondidos” da cidade é a Isolde's Tower (Torre de Isolda), cujos alicerces foram somente descobertos em 1993. Os restos da estrutura do século 13 ficam na Exchange Street Lower, perto da Christ Church Cathedral.
2. Bonnie & Clyde
O casal de foras-da-lei mais famoso dos Estados Unidos, Bonnie Parker e Clyde Barrow conheceram-se quanto tinham 20 e poucos anos, em um café onde Bonnie trabalhava em Dallas, Texas. Foi amor à primeira vista. E também o início de uma épica e sangrenta parceria, que atravessou os EUA, numa sequência de assaltos a bancos e postos de gasolina, e diversas mortes pelo caminho. Alguns defendem que Bonnie apenas seguia Clyde e ajudava nos crimes, e que talvez nunca tenha disparado contra quaisquer das vítimas da quadrilha. Mas o amor incondicional por Clyde acabou de forma trágica, quando, em um confronto com a polícia, ambos foram mortos a tiros. Clyde está enterrado no Western Heights Cemetery, enquanto os restos mortais de Bonnie estão no Crown Hill Cemetery, ambos em Dallas. Já em Gibsland, no estado da Louisiana, o restaurante onde a dupla fez a última refeição, virou o “Bonnie & Clyde Ambush Museum”
3. Shah Jahan & Mumtaz Mahal
Conta-se que Shah Jahan, imperador do Império Mogol, apaixonou-se por sua amada Mumtaz Mahal (alcunha que signigica “a joia do palácio”) na primeira vez em que se encontraram. Casaram e tiveram 14 filhos. Ela, porém, morreu após o parto do último filho. Shah Jahan ficou absolutamente inconsolável e ordenou a construção de um mausoléu em forma de palácio, onde sua amada pudesse descansar eternamente. Estava criado o lendário Taj Mahal, que é considerada a maior prova de amor do mundo. Milhões de pessoas visitam Agra, na Índia, todos os anos para visitar esta que foi considerada uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo, Incrustada com pedras preciosas e com sua cúpula costurada com fios de ouro.
4. Cleópatra & Marco Antônio
A romântica, violenta e trágica história de amor de Cleópatra e Marco Antônio sempre fascionou os apaixonados, e atrai visitantes ao Egito em busca de detalhes de sua trajetória: do início da fulminante paixão dos dois – logo após o assassinato de César, amante de Cleópatra – à interferência do ambicioso Otávio (que queria destronar Marco Antônio e acabar com o romance), até a fatídica morte de Cleópatra, ao deixar-se picar por uma cobra venenosa, seguido pelo suicídio de Marco Antônio. Tudo muito romântico (verídico ou não), e que cuja história se espalha pela cultura do Egito, seja em sua capital, Cairo, ou em Alexandria, onde um museu subaquático reconta parte da história de uma civilização perdida.
Foto: John Goode/Flickr
5. Juan Domingo & Evita Perón
O mais famoso casal da Argentina também é inspiração para muitos. María Eva Duarte conheceu Juan Perón, então vice-presidente, em 1944, aos 25 anos. No ano seguinte, ele foi preso pelos militares, e ela passou a organizar comícios em sua defesa. Pouco tempo depois, casaram-se e, em 1946, Perón foi eleito presidente. Famosa por sua elegância e carisma, ela elevou o status de aprovação do peronismo no país. Acabou morrendo aos 33 anos, vítima de câncer, deixando o amado e uma nação inteira de luto. Até hoje é uma das figura mais emblemáticas da América do Sul. Claro que Buenos Aires louva Evita até os dias de hoje: tem museu dedicado a ela, seu mausoléu no icônico Cemitério da Recoleta atrai multidões e seu rosto estampa notas comemorativas de 100 pesos argentinos.
6. Páris & Helena de Troia
Uma das histórias mais violentas da mitologia grega: Helena, filha de Zeus, e esposa do Rei Menelau de Esparta, tinha a reputação de ser a mulher mais bela do mundo. O príncipe troiano Páris, num encontro com os dois, encantou-se por Helena e convenceu-a a fugir com ele. Menelau preparou uma expedição para recuperar sua esposa, também com interesses econômicos, eclodindo a tão famosa a Guerra de Troia, que durou 10 anos. Atenas, capital da Grécia, exala romantismo e vale a pena explorar a mitologia grega e seus casais apaixonados e trágicos em meio à tanta história e belezas naturais.
7. Romeu & Julieta
Provavelmente a história de amor mais famosa de todos os tempos, a tragédia escrita pelo inglês William Shakespeare não cessa em inspirar versões e releituras para o teatro, cinema e televisão. Romeu e Julieta se apaixonaram perdidamente, mas tiveram a infelicidade de pertencer a dois clãs inimigos, os Capuletos e os Montéquios, na comuna italiana de Verona. Muito lutam para enfrentar tamanha rivalidade, mas o fim trágico e apaixonado inspira (ou deprime) amantes de todas as épocas. A ensolarada Verona, declarada Patrimônio da Humanidade da UNESCO, é uma das cidades mais românticas da Europa. E claro que Romeu e Julieta são parte central do turismo por lá. No centro da cidade, há uma vila onde, segundo dizem, Julieta morava, que atraicentenas de turistas.
8. Rainha Vitória & Príncipe Alberto
Vitória, sobrinha do Rei Guilherme IV,  tornou-se Rainha do Reino Unido aos 17 anos de idade. Apaixonou-se por seu primo direto, o príncipe Alberto. Casaram-se em 1840, tiveram 9 filhos e amaram-se até a morte prematura de Albert, em 1861. Desolada, a rainha nunca recuperou-se da morte  do marido, evitando aparecer em público por anos a fio. Mesmo voltando à vida pública, passou a somente vestir preto, honrando a memória do amado, o que fez por mais mais de 40 anos. A Rainha Vitória passou o resto de seu reinado homenageando Alberto, com a construção de monumentos que levam seu nome. Em Londres, na Inglaterra, pode-se apreciar diversas destas maravilhas, entre elas o imponente museu Victoria & Albert e a fantástica casa de espetáculos Royal Albert Hall.
9. Mata Hari & Vadim Maslov
Ela era uma dançarina de cabaré holandesa (cujo verdadeiro nome era Margaretha Geertruida Zelle) e ele um oficial do exército russo, e encontraram-se pela primeira vez em Paris, em 1916. Durante a 1ª Guerra Mundial, Mata Hari deu início a seu trabalho de espionagem para os alemães. Quando ela se apaixona pelo jovem e belo Vadim Maslov, decide mudar de lado e oferecer seus serviços para os franceses. Ela acabou acusada pelo Serviço Secreto Francês de fornecer informações cruciais para os alemães, e foi presa, julgada e executada. O Fries Museum, em Leeuwarden (a uma hora e meia ao norte de Amsterdam), cidade natal de Mata Hari, conta com uma sala dedicada a ela, incluindo seus cadernos de anotações e outros objetos pessoais.
10. Victor Hugo & Juliette Drouet
A história de amor do francês Victor Hugo – o célebre autor de Les Misérables – e Juliette Drouet é digna de um de seus romances. Eles se conheceram em Paris, quando Juliette ainda era uma atriz. Apaixonaram-se e ele pede que ela deixe sua vida artística para acompanhá-lo e ser sua musa inspiradora durante quase meio século (incluindo durante seu exílio em Guernsey). Ela, no entanto, sempre independente, recusou-se a casar-se ou dividir a mesma casa com o escritor, para que mantivessem a paixão sempre acesa. As duas casas em que Victor Hugo morou na França tornaram-se museus. A primeira fica em Paris – onde ele viveu entre 1832 e 1848 – no segundo andar do Hôtel de Rohan-Guéménée, e conta com a a Sala de Porcelana, representando seu exílio em Guernsey, e projetado por Hugo para Juliette, repleto de alusões românticas à amada. A outra, chamada Haunteville House, fica na própria ilha de Guernsey, onde ele viveu entre 1856 e 1870.

A Sobrevivência das Pessoambientes Mais Aptos

 

Vimos que é o amor, o auxílio, a ajuda, a caridade que capacita para persistir, para permanecer, para subsistir – é a representação de Deus em qualquer racional, a proximidade que permite juntar e constituir corpomente maior. Depois vem a luta pela sobrevivência do mais apto, no dizer de Herbert Spencer (não foi Darwin, este só caiu no golpe).

Chamei a esse conjunto de ajuda&aptidão de lutauxílio.

QUERO TERNURA DE MÃOS SE ENCONTRANDO (canta Tânia Alves A Noite do Meu Bem)

LUTAUXÍLIO DOS AMBIENTES.
Lutauxílio do mundo.
Lutauxílio das nações.
Lutauxílio dos estados.
Lutauxílio das cidades-municípios.
LUTAUXÍLIO DAS PESSOAS.
Lutauxílio das empresas.
Lutauxílio dos grupos.
Lutauxílio das famílias.
Lutauxílio dos indivíduos.

A Família geral é a consagração milenar da lutauxílio dos indivíduos: pela luta, como já concluímos, os indivíduos teriam como destino desaparecer, mas aí interfere o amor, visando juntá-los e mantê-los juntos como grupo, mirando procriação travestida de prazer, toma-lá-dá-cá.

Posta a progressão dos amores, auxílios ou ajudas, há as lutas, de todos com todos, de cada um com cada qual outro.

Essa confusão de choques os psicólogos não retrataram.

Como os vários níveis P/A sobrevivem?

Os psicólogos (psicanalistas, psico-sintetizadores, economistas, sociólogos e geo-historiadores) não nos disseram.

Vitória, domingo, 14 de maio de 2017.

GAVA.