sábado, 13 de maio de 2017


Um Tiro Certeiro e o Transbordamento do Mar

 

A acreditarmos na Bíblia, Sodoma e Gomorra foram castigadas na época de Abraão, que viveu por volta de 1,8 a 1,6 mil antes de Cristo. Para começar (siga a trilha da coletânea Adão sai de Casa) supostamente Adão chegou à Terra em 3,75 mil antes de Cristo e ele e os adâmicos seus descendentes viveram por 2,15 mil até 1,60 mil a.C., Abraão sendo o último deles (veja o texto O Último dos Atlantes, no Livro 64) e vivendo até os 175 anos. Taré, pai de Abraão, este e vários outros saíram de Ur, na Caldéia e migraram para o Oeste.

                            Pelas minhas contas tinha havido um dilúvio (regional) em cerca de 2,1 mil a.C., com Noé; pode ser que Deus ou a Natureza tenha arremessado um meteorito em Sodoma e Gomorra e acertado as duas, ou uma, com os efeitos se prolongando em círculos concêntricos até a outra e além. Dizem que houve um afundamento do mar naquela região e se ele aconteceu deve ter sido naquele período, entre 1,8 e 1,6 mil antes de Cristo.

                            Se aconteceu, os restos do meteorito podem ser escavados, pois estarão por lá; como o meteorito é em geral de metal (ou não sobreviveria à entrada), o mais das vezes de ferro, e este se imanta, pode ser que aparelhos medidores de magnetismo deparem com uma anomalia local, superpresença que desvie. Além disso a água que espirraria, que subiria às alturas, carregaria com ela vários elementos, que ao cair se acumulariam da forma tradicional, o que pode ser medido. Além disso o ocultamento do Sol interferiria nas estações, levando a secas subseqüentes, cuja marca história e geográfica seriam detectáveis. Se Sodoma e Gomorra estavam dentro do Mar Morto este terá sido aumentado ou diminuído, o que pode ser verificado.

                            Enfim, houve algum evento notável por volta de 1,6 mil antes de Cristo? Notícias de enchentes, seguidas de seca, vulcões explodindo em volta em círculos concêntricos, chuvas de peixes, espalhamento de insetos? Tudo que move a Terra faz os insetos que estão dentro dela emergirem. Se um meteorito caiu em Sodoma ou Gomorra por causas naturais ou artificiais certamente o mar transbordou e existem depósitos de sal nas redondezas (porque o Mar Morto é, sabidamente, muito salgado – é porisso que é assim chamado).

                            Vitória, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004.

Trazendo Novidades

 

                            Já disse no desenvolvimento da coletânea A Expansão dos Sapiens que no Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras os homens, que saíam e ficavam dias, semanas e meses fora (como ainda se faz hoje em dia), ao voltarem, para agradar as e conquistar das mulheres o direito de emprenhá-las (as fêmeas, realmente; os pseudomachos, que são sempre poucos, ficticiamente) para conseguir futuro, traziam coisas, sempre algo diferente, que não havia na proximidade das cavernas de onde partiam. E que esse costume, desenvolvido por dez milhões de anos, estará firmemente plantado em nós, agudamente cravado como resposta hormonal molecular, química, automática. Assim, NA CHEGADA sempre, deve o homem comprar qualquer coisa que agrade a mulher. Se não o fizer adoecerá, na medida em que não o faça muitas vezes, seqüencialmente. Sugeri que se colocasse nos aeroportos, nos portos, nas rodoviárias, nas ferroviárias, na beira de estrada lojas que podem ser sugestivamente chamadas de LOJAS DA CHEGADA, talvez com uma seta indicando o lar, um lembrete. As mulheres e todos os que ficavam (crianças, velhos e velhas, aleijados, doentes, anões e anãs, gatos e cães pequenos) estarão esperando. Não na partida, sempre na chegada. Na partida é o contrário, os guerreiros querem ir com o mínimo; levar muitas malas é coisa de mulher, não de homem, porque evidentemente era peso inútil que colocava o grupo em perigo. Homens tendem a ir com o mínimo indispensável, só com a roupa do corpo. Que pareçam homens e levem muitas coisas já são suspeitos.

                            Mas, o quê os homens trarão?

                            Coisas que não existem em volta das cavernas de onde partiram. Aquilo que pode ser obtido em todos os supermercados, em farmácias das redondezas, em qualquer lugar com metade da distância de onde vão não interessará nem remotamente. Devem ser novidades, coisas explosivas pelo interesse que despertarão e que nenhuma das casas-caverna da vizinhança tem. Aquilo que a mulher poderá mostrar, dizendo que veio de tão mais além que só pôde ser conseguido pelo SEU guerreiro, em especial, e o que confira a ela maior direito ao futuro, vantagens notáveis na sobrevivência na luta por aptidão. Algo que ninguém tenha e que ainda por cima eleve os da retaguarda – isso é o que fará sucesso.

                            Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

Terremotos e Vulcões

 

                            Na seqüência de textos sobre o petróleo desde o modelo, as posteridades e as ulterioridades venho observando as placas tectônicas, com as poucas informações disponíveis em mapas – mal se vendo alguns traços, muito menos do que está disponível aos geólogos. Mas as disposições dos pontos que marcam vulcões ativos e inativos e as notícias vagas de terremotos, além do raciocínio lógico, permitem pensar várias coisas.

                            É da lógica que a placa que está afundando no manto não sofra terremotos nem tenha vulcões, porque a borda dela, na frente, está em processo de fusão, por um lado esmagada pela que se lhe sobrepõe e pelo outro atacada pelo tremendo calor interior abaixo; pelo contrário, a de cima, que monta nela, de um lado está alteando, subindo, ficando acima da outra – as fraturas que esta sofre na seqüência e mais os vazios que ela não preenche na que fica por baixo exige um assentamento progressivo e contínuo, que resulta nos inúmeros terremotos. Estes provêm sempre da placa que monta, sempre onde há cadeias de montanhas. Por exemplo, nos Andes, sempre do lado direito, na placa da América do Sul (nos quatro mil km do Chile), nunca na placa de Nazca, que está mergulhando no manto. Por outro lado, o lado direito distante da placa, mais para o lado do Brasil nunca terá terremotos; e assim será em toda parte, inclusive nos EUA e Canadá e em todo lugar onde a cadeia de montanhas fique do lado oposto.

                            E o mesmo se dará com relação aos vulcões, porque a terra que está subindo é rompida em alguns pontos e é por eles que o tremendo calor interior da Terra vaza sob a forma das ejeções via chaminés, pois a placa que afunda está sendo comprimida, apertada, sempre mais no mesmo espaço, não sobrando furos por onde subir nada. Na placa que sobe e está sendo arrebentada, sim, fissuras aparecem.

                            Então, vulcões e terremotos coincidirão com as cadeias de montanhas em toda parte, mas não quaisquer cadeias e sim as cadeias altas e jovens, nunca as velhas. Nunca na cadeia brasileira para o lado do Atlântico, nem nos Apalaches americanos. Agora podemos apontar PRECISAMENTE onde os vulcões aparecerão e os terremotos balançarão a Terra.
                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

Sibila

 

                            Como o modelo proporcionou as curvas ou ciclos ou círculos, o que antes eu levava na brincadeira de repente se tornou uma possibilidade nova de ganhar dinheiro, colocando um sítio ou escritório de confeccionar uma espécie de horóscopos, mas agora não mais mágicos/artísticos e sim científicos/técnicos. Na realidade, podemos revesti-lo de todo Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), chamando para isso profissionais e treinando-os na tecnociências do modelo.

                            Podemos usar exatamente esse nome, SIBILA, como marca registrada, ou qualquer nome de pessoas com poderes proféticos, nas várias línguas dos vários países aonde comece a expansão mundial, através de franquia ou diretamente.

                            Deveria haver uma previsão mágica (horóscopo do Ocidente ou horóscopo do Oriente, conforme o caso) de capa, exterior, de forma, formal, de superfície, com uma investigação conceitual no interior feita pela tecnociência do modelo, o que equivaleria, como na homeopatia, a conversar demoradamente com a PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) ou com o AMBIENTE (cidade/município, estado, nação, mundo); cada qual fornecendo seus dados, com eles as curvas sendo traçadas, confidencialmente ou não, lidando com as chaves e bandeiras do modelo, mais as oportunidades de investimento na Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), entregando-se uma previsão plurianual, anual, mensal, diária até, a cada um que buscasse, estabelecendo retroalimentação de forma a aprimorar cada vez mais o serviço, cotejando as previsões com os acontecimentos para tomar da realidade as taxas de acerto e de erro.

                            Após algumas décadas, o serviço teria altíssima taxa de acertos (como o serviço meteorológico, de que se dizia jamais poder prever nada – e, no entanto, já se prevêem três dias, com boa margem de acertos para tantas variáveis), sem falar que todas as informações com ele lidasse, seriam acumuladas num banco de dados único, ainda que anonimamente.

                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

Sangue Azul

 

                            A Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) diz que azul (se L for pseudoconsoante será MÁ) = MODELO = MESTRE = NOBRE = EXÉRCITO = EXTRAÍDO = ESCUDO = MORTO = MULHER = MELHOR = MALVADA = MELHORADA = MUITO = MARIDO, etc., muitas traduções.

                            Resulta que AZUL = NOBRE = MELHOR = MELHORADO.

                            Os nobres se diziam de “sangue azul”, de sangue melhorado, de sangue mudado, de sangue extraído (porque faziam muitas extrações dele, através de sangrias, na crença de que isso melhorava a saúde = SANGUE, com isso ficando empalidecidos, exangues). Há também a conotação SANGUE MORTO para sangue azul, e de fato as artérias levam o sangue enriquecido, com ferro nas hemácias que o torna vermelho vivo, enquanto o que volta pelas veias é sangue de que elas foram extraídas, sangue “azul”, menos vermelho. Com isso estavam dizendo indiretamente não precisar trabalhar, já que o sangue “dá força”, no entender do povo = POBRE = PESADO. Se a pessoa está enfraquecida não pode “pegar no pesado”, reservado aos pobres = SOLDADOS, os que têm sangue.

                            Agora, por quê as mulheres são consideradas “azules” (não “azuis” = MÁS = NÓS = MÃES)? Por quê seriam nobres, mestras? Por outro lado homens = SÓS = PRIMEIROS = SENHORES. E ainda mais, por quê malvadas? Que os nobres fossem malvados era corriqueiro entender, por suas atitudes, mas condenar todo um sexo? E porque seriam mais mortiças = MORTAS = MORTAIS?

                            A RC traz muitas respostas, porém igualmente muitas perguntas; que urge responder, por sinal = PRIMORDIAL = PRONTO = ANTIGO = UMBIGO = PORTO.

                            Vitória, domingo, 08 de fevereiro de 2004.

Samael Veste as Asas

 

                            Na seqüência de Adão Sai de Casa, Sama-El, o Mais-Alto, Doze-Asas (que as pessoas chamam Lúcifer, portador-da-luz, amigo-de-Deus, amante-da-traição na Rede Cognata – veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas), tendo já as doze imagina poder completar e obter a coroação, a 13ª asa, que é só de ELI = ABBA = ALÁ, Natureza/Deus, Ela/Ele, que deu o salto não-finito.

                            Então, quando vai haver a luta Samael veste as doze asas como paramento de batalha. Elas são como élitros de insetos, com artérias também de luz. O corpo de Samael deve ser mostrado como luminoso, mas baço, de modo que é todo luz, porém luz que não sai, que não vai além do corpo (isso é virtualmente impossível, porque para ser vista a luz precisa sair), que brilha só no limite. No momento em que veste as asas, essas, sim, brilham, ofuscam, pois são de ELI, emprestadas aos racionais, inclusive a ele. Os quatro arcanjos que vão disputar com ele, pelo contrário, vestem apenas uma asa central, que desce nas costas, pelo centro, mas é aquela 13ª. Samael sabe perfeitamente que está condenado, mas não se rende, é parte do ensinamento que ele persista.

                            Os anjos menores têm todo tipo de asas: duas, quatro, seis, oito, dez – menos doze e treze – e constituem grupos que vão lutar contra os anjos negros do opositor.

                            Serão então como duas árvores que se confrontam, os galhos tocando-se e morrendo, explodindo mundos e galáxias, com alguma valsa para indicar bailado celeste, digamos a Última Valsa, de Strauss, ou qualquer conjunto útil. Tudo é muito belo, embora terrível de se ver, e não há palavras, só ação, que se desdobra em ações humanas, em lutas de toda a Vida, por toda o tempo do universo, bilhões de anos, em vários níveis – vulcões explodindo, enchentes, sublimações, Natal, coisas da vida. As miríades de anjos lutam nos primórdios sem palavras, concentradíssimos. Claro, ELI poderia derrotar Samael instantaneamente, mas há um ensinamento a fazer e há algo a aprender. As legiões de Satanás finalmente são escorraçadas e ele é precipitado, sangrando, podadas suas asas (mas não seu conhecimento, que teve enquanto dispunha delas), ficando só os tocos cicatrizados, ele de cabeça arriada, dá dó de ver, como um filho rebelde muito querido. Um dia ele voltará de sua dor.

                            Vitória, domingo, 08 de fevereiro de 2004.

Quem é Necessário?

 

                            Olhando bem, a gente pode ver que quando a coletividade necessita disso e daquilo ela extrai AS PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) de que necessita e o que necessita delas, conforme os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações, mundo).

                            A EXTRAÇÃO BRITÂNICA DO SÉCULO XIX

·        Adam Smith, escocês, 1723 a 1790 (as pessoas devem ser fragmentadas através do trabalho fracionado, elas devem ser ALFINETADAS e etiquetadas como borboletas de entomólogos – isso foi dar muito depois no fordismo - de Ford, o fundador da Companhia Ford, Ford Motor Company – que Chaplin/Carlitos criticou maravilhosamente);

·        David Ricardo, inglês, 1772 a 1823 (a renda na terra vai sempre declinar, transfiramo-nos alegremente para a industrialização – saiamos dos atrasos, promovamos o êxodo rural e o êxito industrial; preguemos a liberdade de tomarmos os mercados alheios);

·        Thomas Malthus, inglês, 1766 a 1834 (a engenharia britânica já providenciou as máquinas, o excesso de pobres do exército industrial de reserva de miséria é contraproducente; se não pudermos extirpá-los nas guerras preguemos a redução espontânea dos nascimentos);

·        Charles Darwin, inglês, 1809 a 1882 (não ele, diretamente, mas os que se aproveitaram e criaram o darwinismo social; os que sobrevivem são mais aptos, ele disse; os mais aptos são superiores, disseram os outros – os ingleses sobreviveram e estavam na ponta da aptidão na época, daí serem superiores e deverem SEMPRE ser superiores, o que era muito bom para quem era inglês e muito ruim para quem não era).

Os pesquisadores não buscaram nas coletividades essas extrações: como é que a sociedade projeta EXATAMENTE aqueles de que necessita? Como é que extrai, da imensa massa dos que estão produzindo e organizando, aqueles que deseja? Como ressalta uns e cala outros?

Vitória, domingo, 08 de fevereiro de 2004.