sexta-feira, 12 de maio de 2017


Culinária Africana

 

                            O ser e o ter dos africanos foi roubado e deve ser (parcialmente) devolvido, porque não há como devolver tudo, pois está muito misturado, nem seria útil. No que for possível, porque implementará o Brasil e porque é da dignidade deles e dos outros.

DEVOLVENDO OS SENTIDOS DOS DESCENDENTES DE AFRICANOS NO BRASIL

·        Recuperação da visão (moda, desenho, pintura, fotografia, dança, poesia, prosa, etc.) africana;

·        Recuperação da audição (músicas, discursos, etc.);

·        Recuperação do paladar (comidas, bebidas, temperos, pastas, etc.);

·        Recuperação do olfato (perfumaria, etc.);

·        Recuperação do tato (cinema, teatro, esculturação, arquiengenharia, paisagismo/jardinagem, decoração, urbanismo, tapeçaria, etc.).

REMONTANDO O CONHECIMENTO ANCESTRAL AFRICANO

·        Magia/Arte;

·        Teologia/Religião;

·        Filosofia/Ideologia;

·        Ciência/Técnica;

·        Matemática.

Em particular, a CULINÁRIA AFRICANA, de que temos no Brasil tantos exemplos. É importante desenvolver isso não apenas para dar ou repor a estatura natural dos africanos como para promover aquilo que denominei “ocultamento econômico”, vá procurar; aquilo que nos tornaria diferentes e inacessíveis e atrativos aos estrangeiros, essa mistura de Europa + África + América + Ásia, algo que ninguém tem ou poucos têm. Sobre engrandecer os nossos amigos internos, que é coisa do amor, fará propaganda nacional, venderá, constituirá uma nova linha de pesquisa & desenvolvimento, irá aproximar-nos da África e assim por diante.

Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

Contra os Brancos

 

                            Deve constar logo de início uma ressalva de não se tratar de um ataque e sim de uma visão externa proposta pelos próprios brancos como auto-análise, pois os índios da leva de 12 mil a.C. destroçaram completamente os da leva anterior, de 15 mil a.C., e a seguir continuaram a matar-se com um fervor inacreditável em rituais sangrentos onde houve civilização. Os negros na África não fizeram por menos e os asiáticos amarelos foram particularmente cruéis e insensíveis, de modo que não é um julgamento, é uma oportunidade de todos nós seres humanos nos vermos de fora.

                            DOIS GÊNEROS DE CRUELDADE

·        Externa, com os de outras raças;

·        Interna, com os da mesma raça:

1.       Com o povo;

2.      Com as elites:

·        Direta, sem subterfúgios;

·        Indireta, em conspirações, às escondidas.

CRUELDADE PESSOAMBIENTAL

·        CONTRA AS PESSOAS:

1.       Contra indivíduos;

2.      Contra famílias;

3.      Contra grupos;

4.     Contra empresas.

·        CONTRA OS AMBIENTES:

1.       Contra cidades/municípios;

2.      Contra estados;

3.      Contra nações;

4.     Contra o mundo (os quatro continentes representativos: branco-europeu, amarelo-asiático, vermelho-americano, negro-africano).

O objetivo, além de os brancos poderem se olhar de fora, é o de vermos como nós seres humanos podemos ser furiosos e cruéis até o absurdo, de modo a mansamente aprendermos a nos defender de nós mesmos.

Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.

Catálogo de Sonhos

 

                            Com base nos textos da coletânea A Expansão dos Sapiens (por exemplo, veja os textos A Impregnação dos Fetos e antes dele cronologicamente A Caverna do Inconsciente no Livro 64) pude entender que os sonhos vão adiante de uma geração a outra usando as mulheres como ponte e que desde a Eva Mitocondrial e suas sete filhas vimos herdando os sonhos que mais recentemente são os sapiens, cada qual no seu galho, de forma que existe uma GENÉTICA DE SONHOS, quer dizer, uma geometria de sonhos, seguindo trilhas numa Árvore dos Sonhos, que valeria muito a pena conhecer, para obtermos retratos do passado.

                            Se pudéssemos seguir suas trilhas, catalogando-os, compondo quadros deles, enquadrando-os por semelhança e parecença, teríamos condições de compor cártulas ou cartuchos, como pedi em toda Psicologia, de modo a categorizar esse parentesco efetivamente, de modo muito firme.

                            Bom, um resultado indireto é que, tendo condições físico-químicas e biológicas/p.2 de retratar o passado, poderíamos comparar isso com os retratos dos sonhos, apurando estes e aperfeiçoando aqueles, quer dizer, os sonhos nos revelariam coisas inespecíficas que, no entanto, quando postas nas outras realidades coincidiriam nuns pontos e não noutros, permitindo que daquelas matérias viesse à psicologia/p.3 ajudar, e vice-versa. Ou seja, os pontos firmes daquelas matérias informariam os faltantes no quadro p/p.3, enquanto as passagens inequívocas dos sonhos apontariam outras linhas de pesquisa & desenvolvimento f/q e b/p.2. Dizendo de outro modo, suponhamos que as correlações estatísticas dos sonhos (ainda que mal-contados, imperfeitos, indistintos) dissessem firmemente que ocorreu uma explosão formidável há 30 milhões de anos, quando nem sapiens (100, 50 ou 35 mil anos) e nem hominídeos (10 milhões de anos) estavam presentes, somente os primatas (100 milhões de anos); deveríamos nos perguntar: onde, em termos físico-químicos e biológicos/p.2 ocorreu algo assim? Ou sonhos com dinossauros, que não são nossos, pois eles foram extintos há 65 milhões de anos; só podem ter sido coisas presenciadas por primatas e por espécies nossas antepassadas ainda anteriores – sonhos de espécies anteriores ainda aos primatas, pois os dinos viveram de 265 a 65 milhões de anos, uma parte dentro e uma parte fora do período primata.

                            Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.

Cabeça-Balão

 

                            Gabriel diz e concordo inteiramente com ele que a maioria das pessoas tem uma ligação automática com as coisas, pouco refletindo, pouco indo além do mero sentimento de urgência, da ligação instantânea com os objetos. Ou as pessoas de tudo não pensam ou então pensam quase nada, ficam nas trivialidades, nas superficialidades de trocar uma lâmpada, de comprar um sapato – nunca investigam. É porisso que estão aí bilhões de livros, zilões de páginas de Internet e é como se fosse tudo vazio. Não interessa a elas que hajam aí as bibliotecas públicas ou cinco bilhões de sítios no Google ou jornais aos montes ou filmes ou os produtos das artes ou 500 milhões ouvindo música em MP3 ou centenas de revistas.

                            Gostam do Rádio e da TV porque já vem debulhado. Se não existissem esses dois veículos também não aconteceria nada, como não aconteceu através do tempo; não havia perigo, pois o modelo identificou que não é o povo que vai fazer revoluções, são as elites, e estas buscarão informação em qualquer lugar, independentemente de ela ser oferecida ou não, mostrada ou ocultada. Eles riem quando o Faustão manda rir, aplaudem as besteiras do Ratinho (que é muito violento), choram quando a placa é mostrada. É assim. Não depende de a burguesia pagar milhões a esses cabras para entorpecer o povo, este não liga, não se liga, não reflete. Algumas palavras-chave ditas pelos revolucionários, sempre das elites, provocarão de tempos em tempos, dentro dos ciclos próprios, os movimentos populares, desde que haja convencimento, desde quando haja sinceridade na voz, e nada mais. Não há qualquer poder revolucionário dentro das cabeças-balão, elas estão vazias, não há relação nenhuma lá dentro, porque (o modelo mostrou isso bem cedo, mas eu não vi, até que Gabriel falou) há sete níveis de existência (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados) e a menos que se fale a linguagem própria de cada um o movimento deles não é disparado. Naturalmente só um iluminado consegue disparar todas as molas, mas mesmo assim deve ir passando para baixo, para os santos/sábios e assim por diante, descendo até o povo.
                            Vitória, domingo, 08 de fevereiro de 2004.

Burarama e São Paulo

 

                            No Atlas Mundial Encarta Burarama - distrito de Cachoeiro de Itapemirim - tem área indefinida, mas o Patrimônio, como o chamamos, é um ponto situado a 20º 41’ de latitude Sul e 41º 11’ de longitude Oeste, distando de Vitória, a capital do Espírito Santo, 139 km a Cachoeiro mais 37 km de lá à sede do distrito, portanto um total de no máximo 180 km. Até Cachoeiro vai-se pela BR 101 Sul, de lá pela BR 482, estrada Cachoeiro-Alegre, até Pacotuba, onde há uma entrada e uma ponte pequena, de um veículo só por vez, que é agora de cimento e foi por muitos anos de madeira. Há outros acessos, mas esse é o principal e o único asfaltado. Segundo meu primo Toninho (Perim) Friço o distrito já teve três mil habitantes, mas o êxodo rural levou metade, sobrando 1,5 mil.

                            Pelo contrário, São Paulo é imensa. A cidade tem mais de 10 milhões de habitantes (é a segunda do mundo, com 10,5 milhões, depois de Seul, na Coréia do Sul, que tem 10,8 milhões), comportando SETE MIL Burarama’s inteiras e ocupando 1,35 mil km2. A Grande São Paulo tem mais de oito mil km2 (mais precisamente 8.051; próxima da área de países, como o Líbano, 10.452 km2, ou a da Jamaica, 10.991 km2), 100 vezes o tamanho da ilha de Vitória, que tem 80 km2; estão na GSP 39 municípios (com 146 mil bairros), um total de 17,8 milhões de habitantes, veja em anexo para maiores e melhores informações.

                            Há um contraste marcado (como mostrei também para Rosca Seca e Tókio, Livro 59). Antigamente, quando cidade grande significava civilização e o Brasil queria aumentar ao máximo as suas, quem era Burarama ficava com inveja de quem era São Paulo; agora que, fora Tóquio, que é do Japão, segunda economia do mundo, cidades gigantescas significam subdesenvolvimento rever a posição é além de prazeroso, obrigação lógica, ainda mais que Burarama pode ter um punhado das vantagens de São Paulo, mais um punhado de vantagens que São Paulo nunca terá. Pode ter o melhor dos dois mundos. Mudou tudo, alterou-se o panorama. Agora, é significativo ser um desses 1.500 buraramenses PRESENTES (pois há maior números de buraramenses ausentes), frente a todos os bilhões que não o são nem podem ser nem estar. Ser buraramense (assim como de todo lugar pequeno) é agora uma distinção.

                            Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

Baixou um Nero

 

                            Âncio NERO (37 a 68, apenas 31 anos entre datas, chamado Nero, Negro) foi imperador romano (54 a 68, dos 17 em diante, por 14 anos entre datas) filho de Domício Aenobarbo e de Agripina, adotado por Tibério. Nesses 14 anos de reinado ele fez misérias, literalmente, inclusive mandando matar a própria mãe e a esposa, entre outros. Segundo os cristãos tocou fogo em Roma para compor uma ode, um poema; na realidade diz-se que ele queria ampliar e reconstruir a cidade à sua maneira, encontrando esse meio fácil de promover as desapropriações. É mostrado tocando harpa enquanto a cidade queima.

                            Desse “queimar” naturalmente veio a idéia aos autores do programa (que se pega gratuitamente na Internet) de colocar tal nome, pois ele imprime discos de CD e DVD com todo tipo de coisas, de dados a músicas de MP3, podendo-se com alta compressão colocar num CD de 700 MB (megabytes) até 200 músicas, quando num CD comum cabem 12 ou 18, imagine só. O título vem de uma música, não sei de quem, que diz “baixou um Nero na porta-bandeira”.

                            Você pode escolher qualquer número “quadrado”, isto é, o quadrado de um número: 102, 92, n2. Se escolher 100 anos será muito, se escolher um será pouco. A vantagem de 82 = 64 é que 8 seria, deitado, o símbolo de infinito e isso tocaria os magos. Um número como 52 = 25 estaria mais próximo de uma geração humana de 30 anos, mas em 500 anos teríamos 20 períodos.

                            VOCÊ DECIDE (recuando deste ano, 2004)

82 = 64
72 = 49
62 = 36
52 = 25
1940
1955
1968
1979
1876
1906
1932
1954
1812
1857
1896
1929
1748
1808
1860
1904
1684
1759
1824
1879

Veja que o objetivo é pegar passagens de um para outro modo de ouvir música, criando os contrastes que ensinam, ou seja, houve um tempo em que o mais avançado era o CD, sei lá, por volta de 1985; antes disso era o LP; antes ainda, mais recuado, eram as orquestras.

Agora pegamos milhares de músicas via Internet, em MP3, e podemos gravar CD’s em casa “sem gastar um tostão”. De fato, não é assim, porque o provedor Terra custa 12 dólares (36 reais) por mês, a banda larga Velox (coloquemos) 24 (72), há a energia, o desgaste do computador, nosso tempo, o gravador de CD, um CD custa de R$ 1,70 a R$ 2,50, etc., mas mesmo assim é uma insignificância, frente ao que era, e pelo prazer de podermos pegar todo tipo de artista (é ruim para eles e os selos, que ganham menos ou nada; o ato de criação fica prejudicado, porque tem menos estímulo financeiro).

Mas, em todo caso, foi criada uma forma nova de ver e pensar o mundo, da qual devemos falar POR CONTRASTE, ou então nada aprenderemos. Deve-se colocar o Nero: 1) como é o programa em linguagem de máquina; 2) pôr como ele é em linhas de programação, 3) explicá-lo em linguagem humana; 4) como é o esquema de trânsito ou tráfego na infoestrada, 5) como é o portal (www.google.com ou www.google.com.br ou outro; daí pedindo-se o Nero); 6) quantas ofertas há em média em qualquer acesso, etc. Há oportunidade para todo um livro sobre esse salto gigantesco, mais importante que o de Neil Armstrong na Lua.

Enfim, o Nero e outros programas similares permitem-nos realmente visitar o mundo, gravando todo tipo de coisa em CD e estocando, ainda mais que agora há memórias mais largas, de 80 ou 120 GB (80 a 120 mil MB). Podemos jogar tudo nas memórias de máquina, depois passar inumeráveis coleções de dados para os CD’s. Ainda não está perfeito, como quando o trânsito for em banda hiperlarga, de 200 ou 300 megas por segundo (e não 512 KB, quilobytes, que na realidade se reduzem a 1/8 ou 64 KB no máximo por segundo; precisamos de mil ou cem mil vezes isso) e quando houver memória ilimitada, mas já mudou completamente o cenário, instalando real liberdade.

Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

As Operações da Geradora

 

                            Na seqüência da coletânea Adão Sai de Casa, digamos que a Árvore do Bem e do Mal (= GERADORA DE EQUAÇÕES E MODELO, na Rede Cognata) e a Árvore da Vida (= GERADORA DE TUDO) estavam proibidas, situando-se sob domínio exclusivo de ELI = ABBA = ALÁ, Natureza/Deus, Ele/Ela no centro do Jardim do Éden (= TRONO DO ETERNO).

                            Como se sabe da Bíblia Adão e Eva não se contentaram com a Árvore do Conhecimento (= GERADORA DO CONHECIMENTO: Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) que lhes foi oferecida. Tentados pelo Serpente, a mando de Sama-El, buscaram tomar posse do que estava proibido, seguindo-se o espalhamento de todos.

                            Estou entendendo agora que Eva (= ÚTERO = GERADORA = CRIADORA, etc.) fosse o invólucro que foi dado a Adão no sentido de continuar seus trabalhos e que esse invólucro foi penetrado, em termos computacionais, por um vírus (= DOENÇA = DEMÔNIO) informacional, que o deformou. Era um console, um programáquina extraordinariamente potente, pois permitia ver todo o mundo (veja neste Livro 65 Adão Vê o Mundo).

                            Com tal vírus o programáquina inteligente “comeu a maçã” = COMPÔS A OPERAÇÃO = COMPÔS A MISSÃO, fez por si mesmo algo que não tinha autonomia para fazer, desviou-se, comprometeu (ou poderia comprometer) a Criação do Mundo = COMPOSIÇÃO DO MODELO (dentro do Plano da Criação = PLANO DE COMPOSIÇÃO), algo de bem central mesmo, crucial, perigoso, que desviaria o modelo de seus trilhos divinos, e Deus interveio, não apenas corrigindo a operação como também botando todo mundo para correr, os trabalhadores infiéis. Ou seja, o vírus comprometeu a operação, a missão, a maçã, por instigação do Serpente; e o aceitaram não apenas o invólucro, o exoesqueleto, EVA, como igualmente o próprio Adão, o operador dentro dele. Ele participou diretamente da insídia, da pérfida, da vergonhosa conspiração. Deus, evidentemente, não podia ser enganado e “chamou na chincha”, como diz o povo, “sarrou”, ainda que com dó, porque eles tentaram esconder o ato ou atribuí-lo em cadeia a outros.

                            Enfim, EVA tentou mudar o Plano da Criação, o que teria certamente conseqüências absolutamente desastrosas, pois mesmo um desvio de um centésimo de grau pode errar o alvo se a distância for suficientemente grande.

                            Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.