sexta-feira, 12 de maio de 2017


As Mulheres Conversam

 

                            Como diz a dialética, o TAO e o modelo, o que se cumpre é sempre o contrário do que nos esforçamos muito para conseguir.

                            As mulheres, que os dez milhões de anos hominídeos colocaram juntas e apertadas na Caverna geral, e estando próximas deveriam ser profundamente íntimas, tornaram-se extraordinariamente competitivas por esperma e descendência, disputando ferrenhamente, o que se manifestará na Língua das Mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores, inicialmente postos em extrema competição, tornaram-se amistosos.

                            Na realidade é bem fácil compreender.

                            Os homens foram chamados pela caça a focarem num ponto e, para chegar a ele, na linha que a ele conduzia, ou seja, em flecha até o alvo, ao passo que as mulheres descentraram, dirigindo-se ao plano e ao volume, ao espaço todo; e querendo alcançar futuro, MÁXIMO FUTURO, como pedia e mandava a Mãe Natureza, querendo alargar sua base genética, tornaram-se inimigas, todas e cada uma, pela própria condição do real que foi apresentado.

                            Ora, a língua, sendo da PESSOA (indivíduo, família, grupo ou empresa) o elemento, o centralizador, o modelador de cenário ou AMBIENTE (cidade/município, estado, nação ou mundo), cria na pessoa o que lhe pede o ambiente. SE o ambiente pede foco, como para os homens, é um só saindo de muitos, convergência; SE, pelo contrário e complementarmente, o ambiente pede dispersão para valorizar a sobrevivência, como para as mulheres, sai de NÓS (MÃES, na Rede Cognata) para ser isolamento, e elas terão uma língua-repartida, multipartida, de máxima sobrevivência COLETIVA e não individual em todo momento, de constante disputa, exceto em extremo perigo conjunto. Essas tensões constantes devem se manifestar no uso de verbos, adjetivos e substantivos preferenciais, revelando ameaças mútuas. Só quando a sobrevivência COLETIVA delas estivesse ameaçada elas falariam como uma só; e só quando a sobrevivência INDIVIDUAL dos homens estiver ameaçada eles falariam como vários. Ou seja, se TODAS E CADA UMA das mulheres estivesse ameaçada de terminar elas falariam em uníssono, um-só-som, como quando todas fossem colocadas num quarto fechado, simulado fogo, e elas só pudessem sair se agissem em grupo. Os homens tenderão a falar juntos sob perigo mediano, porém se o indivíduo só sobreviver se ele se separar dos demais a discórdia começará.

                            Vitória, domingo, 08 de fevereiro de 2004.

As Chagas do Guerreiro

 

                            Essa coisa de os desenhos e os documentários mostrarem todos indo caçar não passa de balela, pois a lógica do Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletores é implacável.

                            As fêmeas ficavam permanentemente grávidas, mal desbarrigando de um e já embarrigando de outro, porque a Natureza quer isso, tentar o maior e melhor futuro possível; as fêmeas que não podiam engravidar (inclusive os pseudomachos) se sentiam as últimas das mulheres e literalmente eram mesmo, desprezadas e escorraçadas, tendendo a supertrabalhar para compensar seu peso morto, como já raciocinamos. Quem não ficava grávida tinha inveja de quem ficava. E as mulheres que podiam tinham o maior número possível de filhos. A competição por esperma era aguda. O cenário seria: mulheres, crianças, velhos e velhas, doentes, aleijados, anões e anãs, gatos, cachorros pequenos e demais criação incipiente durante os dez milhões de anos hominídeos ficavam na casa-caverna, ao passo que os homens saíam para caçar, ficando dias, semanas e até meses fora. Com certeza não sobravam muitos predadores nas redondezas porque os caçadores caçavam primeiro os que estavam próximo e depois os distantes, é a lógica; iam “varrendo” em círculos concêntricos com a Caverna geral.

                            Enfim, os homens iam, as mulheres ficavam.

                            As mulheres não lidavam com animais grandes (se acontecia de eventualmente um chegar, comia todo mundo, não poderia haver muita oposição – os homens voltavam e encontravam todos destroçados; deviam transar com as pseudofêmeas que tinham ido para começar uma nova caverna), não conheciam a MORTE APAVORANTE, digamos assim, a morte sangrenta por estraçalhamento, aquela de romper os vasos e sangrar até morrer. Esse tipo de enfrentamento elas não tinham ou raramente tinham. Então, os guerreiros já eram admirados em geral; no particular os que tinham sofrido ataques (até os com pés e pernas ou mãos e braços cortados), especialmente os que sobreviviam para mostrar, tendo as cicatrizes para demonstrar sua tragédia VENCIDA, eram admiradíssimos. Podemos prever que no inconsciente delas os que atualmente sofrem operações (os homens, não as mulheres) serão objeto da mesma veneração, o que se pode testar, colocando um fraquinho, mas com cicatrizes, e vários fortes luzidios, sem qualquer marca, e soltando as mulheres.

                            Vitória, segunda-feira, 09 de fevereiro de 2004.

Administrando os Choros

 

                            Os homens (machos e pseudofêmeas) ficamos enlouquecidos com os choros, sejam os das mulheres (fêmeas e pseudomachos), sejam os das crianças. Como é que as mulheres são capazes de administrar os choros? E tanto os seus, para conseguir dobrar os homens, quanto os dos vários seres que administram (velhos e velhas, crianças, gatos e cachorros pequenos, anões e anãs, aleijados, doentes e tudo mais)?

                            Pois existem muitos tipos de choro. O falso-choro, que é a birra, o da implicância, o do deboche infantil, o da acusação de falso ataque (como quando um garoto chora para fingir que foi agredido por outro), o choro feminino de pleitear, o choro apontando problema simples, o choro de perigo e de grande perigo, o choro pedindo comida e bebida, o choro de dor, o choro de ameaça por predador, etc.

                            Se estamos certos de pensar que a RELAÇÃO DE VOZES (veja O Volume de Conversa das Mulheres, neste Livro 65) era de 90/10 entre mulheres e homens, sendo a delas nove vezes tão larga, alta, profunda quanto a nossa, então se segue que as mulheres têm nove vezes tanta facilidade de administrar o choro quanto nós, isto é, os homens têm tolerância de 1/9. Vem daí que elas podem saber, mesmo sem nunca terem sido treinadas, porque foi geneticamente emoldurado, o quê significa tal ou qual variação, se é de birra ou teimosia, ou de verdade, se é por este ou aquele motivo, se a doença recrudesceu, se há perigo iminente e assim por diante.

                            Evidentemente isso pode ser testado pelos psicólogos. Faria todo sentido ter uma mulher de plantão nos hospitais, como enfermeira, pelo menos uma, em todo lugar, especialmente em hospitais infantis, porque o choro é toda uma linguagem diferente. Há um VOLUME DE CHORO (um CUBO DE CHORO) com largura, altura, profundidade onde se situam as várias espécies e subespécies de choros que podem ser medidas fisicamente em decibéis, em variação ou modulação, etc. Com isso poderão ser preparados aparelhos para OUVIR CHOROS, programáquinas cativos que administrem automaticamente os sons de choro.

                            Vitória, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004.

Adão Vê o Mundo

 

                            Na Bíblia diz que Adão via o mundo todo.

                            Na Rede Cognata mundo = MORTO, daí planeta = 0/MUNDO ser vivo. A Terra é um planeta, o que não está vivo é mundo. A tendência é tudo que tem Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia) ser vivo, de algum modo, mesmo que residualmente e por pouco tempo – ter sido ou vir a ser vivo.

                            SE Adão via todo o mundo via então todos os superaglomerados, os aglomerados, as galáxias, as constelações, os sistemas estelares, as estrelas e seus planetas, os cometas, os satélites, os meteoritos, tudo mesmo. Para efeito da coletânea Adão Sai de Casa estamos supondo que de fato Adão vivia parte do tempo dentro de invólucro ao qual se conectava, a Geradora de Conhecimento, a chamada Árvore do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) e Matemática, onde planejava os objetos que caberiam nos ADRN’s que nos mundos gerariam Vida geral, cada árvore e cada fungo, animal e antropóide.

                            Ou seja, a geradora era uma Árvore geral que permitia conhecer absolutamente todas as coisas (era EVA, pois os textos extrabíblicos dizem que Eva sabia de tudo); dentro da qual Adão entrava, à qual se ligava, com a qual conversava, que o abrigava e supria enquanto trabalhava para Senhor, Primeiro, Pai de todas as coisas, o Fecundador, e que Paraíso era um planeta artificial criado em volta de Canopus (veja Deus Constrói Paraíso, Livro 64). Era aquela mesma Árvore do Conhecimento que venho de ter proposto algum tempo atrás e que demorará tanto para construir, em termos de dinheiro e empenho humano ou racional; mais até que o Atlas de Toque (este ao custo de um trilhão de dólares; são muitos os textos, siga a trilha), pois o englobará. Só que a de Adão plenamente operacional, enquanto nós ainda deveremos durante bastante tempo preparar o protótipo, depois operá-lo, depois aprimorá-lo em sucessivas ondas, etc., enquanto ele já tinha a Árvore pronta há muito tempo.

                            Essa parte do filme poderá ser usada para ensinar astronomia e cosmologia e ao mesmo tempo atrair muitas pessoas para as carreiras. O aspecto pedagógico não deve ser excluído nem evitado, é parte do processo; pelo contrário, deve ser potencializado.

                            Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.

Adão Fala de Paraíso

 

                            Se Adão chegou mesmo à Terra em 3,75 mil vindo de Paraíso, planeta da estrela Canopus, e viveu por aqui 930 anos, teve bastante tempo para conversar. Conversou com os de dentro, da família (veja Adão
Conversa com os Netos
, Livro 57), e os de fora, tanto os padres que estavam sendo doutrinados quanto outros. A imensa saudade de casa, não apenas de algo que estava distante (a que poderia voltar, se dependesse somente de transporte, pois veio) e inacessível, por conta da proibição (veja Interdito, Livro 63) de Deus de retornar.

                            Deve ter se debulhado em lágrimas (se é que os warkianos choravam) incansavelmente, por centenas de anos, ainda mais porque assumiu uma culpa que não era maciçamente sua, era de Eva, a aderente, e do Serpente, o tentador vil. E falava, falava, falava, pobre criatura, imersa em insanável e inconfortável sonho com o lar ancestral perfeito, do qual teve de obrigatoriamente de sair para vir dar num mundo primitivo, um pântano aflitivo no qual estava irremediavelmente atolado para morrer. Pasme! - para morrer, o ex-imortal (que é muito pior que ser ex-rico, novo-pobre).

                            Então, o que ele contaria?

                            Temos a nos guiar a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro e vida-racional no centro do centro), do que há poucos rastros na Bíblia – seria preciso consultar outras fontes de lendas e mitos nas demais culturas, não-sumerianas e não-judaicas. Temos as pessoambientes de Paraíso (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações, mundo) no que cabia, pois se Adão e Eva estavam sozinhos lá não haveria muito que falar. Há a questão da Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes – por ar, por terra/solo, por água, virtual no fogo/energia). Enfim, se era um mundo, se enquadrava no modelo; se se enquadrava podia ser descrito; se podia ser descrito, e com tanto tempo sobrando, Adão deve ter contado, do que acharíamos fatalmente rastros nas lendas.

                            Enfim, se a presença de Adão for alienígena mesmo, ele deve ter contado; se contou podemos rastrear coisas que “não são deste mundo”, literalmente. Descrições do planeta Paraíso. Retalhos que, reunidos, comporão um cenário dele.
                            Vitória, terça-feira, 10 de fevereiro de 2004.

Academia de Ginástica Aquática

 

                            Gabriel disse que alguns aparelhos vêm sendo colocados debaixo d’água nas academias de ginástica e eu tinha pensado nisso nas idéias e patentes. Na realidade, poderiam ir muito mais longe, de TODOS os aparelhos serem postos debaixo de líquidos de várias densidades, conforme fossem utilizados progressivamente por pessoas cada vez mais fortes, passando a densidades cada vez mais altas, até pastas de altíssima densidade. Porque, veja, já estamos num fluído, o ar, que deve ser bem denso para outros que esteja em misturas menos densas.

                            Nem tudo é relativo, pois o centro não é; entrementes, isso é relativo e as densidades permitiriam às pessoas ir nadando, com o inconveniente de ter de haver uma filtragem adequada, pois além de suar na água as pessoas fazem outras coisas, ainda menos agradáveis, e as mulheres se ressentiriam, pois são delicadinhas, você sabe.

                            Com água os ganhos se dariam em tempos mais curtos e sem muitos danos, eu creio, embora não seja biólogo, nem médico, nem ginasta – eles precisariam ser consultados. De pronto os pesos se tornariam ainda mais pesados.

                            Sem falar que tudo na água é mais gostoso. As pessoas poderiam ir nadando de um a outro aparelho, poderiam mergulhar, se refrescariam mais intensamente, tudo isso. Com o tempo imensas piscinas surgiriam, com aparelhos de toda espécie, tantos os já existentes quanto outros que pdoeriam ser planejados. Até mesmo andar em pistas ou de bicicleta ergométrica seria mais prazeroso.

                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.

A Velhice dos Super-Heróis

 

                            Naturalmente seriam aqueles super-heróis mais conhecidos (Super-Homem, Mulher-Maravilha, Mandrake, Flash, etc.), só que agora velhos e fracos, mas sem deboche, de modo que os vejamos abandonados pelos filhos e parentes, em asilos, contando os superfeitos do passado, quando eram aplaudidos e reverenciados, porém agora sem qualquer platéia, fora uns aos outros. Pode render uma série, se bem feito o primeiro filme. Ainda teriam superpoderes envelhecidos, quer dizer, enfraquecidos, por exemplo, mágicas fraquinhas do Mandrake.

                            Contariam as suas superimportâncias antigas (algumas renderiam filmes, tanto reais quanto em computação gráfica e desenho animado), sendo isso uma franca lição a todos nós que abandonamos os velhos reais, que se não foram super-heróis, pelo menos foram superlegais conosco, como nossos pais e mães, tios e tias, todos nós que agora somos velhos. No meio dos contos os velhos e velhas reais seriam entrevistados, contando o que fizeram antes – podendo-se até fazer algumas reconstituições de época, entrando na questão da relação entre velhos e novos, vendo a questão dos hospitais, dos abrigos, da vida em casa, da vida independente, com uma série de conselhos aos idosos para não confiarem totalmente nos jovens, para se preservarem; e sobre aproveitamento de sua sabedoria, ganha com grande dificuldade nas lutas de seu tempo. Doença e saúde, poupança, trabalho, discussão da dignidade; a brincadeira se presta a um projeto de largo curso dos governempresas, jocosamente dando início a uma grande discussão de fundo.

                            Vitória, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004.