segunda-feira, 8 de maio de 2017


O Marx das Elites

 

                            Dele a Barsa digital 1999 diz: “O pensamento de Karl Marx mudou radicalmente a história política da humanidade. Inspirada em suas idéias metade da população do mundo empreendeu a revolução socialista (...)”.

                            Nascido em 1818 na Renânia, então província da Prússia, Marx veio a falecer em 1883 em Londres, Inglaterra. Foi um incansável batalhador intelectual das causas populares e do proletariado, contando-se nessas fileiras. O que ele não viu (e os seus seguidores terão dificuldade de aceitar) é que ele também era parte das elites, pois existem muitas.

                            A LISTA DAS ELITES

·        Elites do TER (ricos e médios-altos; nestas não se encontrava ele; mas Engels, que o financiava, sim);

·        Elites da Chave do Labor (operárias, intelectuais, financistas, militares e burocráticas – era um intelectual);

·        Elites do corpo (pela beleza ou pela força – não se situava nem numa nem noutra);

·        Elites mentais (claramente estava aqui);

·        Elites políticas (como se situava no primeiro mundo, evidentemente pertencia a estas);

·        Outras.

Veja só, Marx também era das elites. Teria bufado se alguém lhe dissesse isso e mais ainda bufarão seus adeptos ou seguidores, mas é verdade. Por não se saber ou não se reconhecer das elites Marx prestou serviço a elas. Na medida em que interessou só à metade da humanidade (o que já é muito – tem gente que não interessa nem a um milésimo, seis mil indivíduos: é a grande maioria) a outra metade se opôs e eventualmente acabou ganhando a batalha.

Pois o que ele não percebeu e é mesmo tão difícil de ver é que todos somos como a mandala do yin/yang, metade de um lado e metade do outro; quando forçamos para ser só de um lado o lado contrário ganha. Só há um jeito de (como Jesus) qualquer PESSOA (indivíduo, família, grupo e empresa) ou AMBIENTE (município/cidade, estado, nação ou mundo) ganhar: é ficando no eixo e deixando os vapores da tempestade rugirem em volta. Tomar partido é ser partido pelas forças em oposição.

Trabalhando a favor de Marx as elites fizeram Marx trabalhar a favor delas, inclusive das elites do TER.

Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

O Conhecimento de Adão

 

                            Se Adão era, como está parecendo cada vez mais, um cara esperto pra chuchu, a ponto de planejar para vários milhares de anos no futuro, os 2,15 mil dos adâmicos, de 3,75 a 1,60 mil antes de Cristo, depois mais esses 3,6 mil até nós e mais não se sabe quantos milhares, se segue que tinha um conhecimento extraordinário.

                            Não é para menos, com as coisas que a Bíblia disse que existia naquele que estou chamando planeta Paraíso, supostamente na estrela Canopus.

                            AS FACILIDADES DE ADÃO

·        Não precisava trabalhar;

·        Tinha acesso à Árvore do Conhecimento (= GERADORA DO CONHECIMENTO);

·        E à árvore do bem e do mal (= GERADORA DE EQUAÇÕES E MODELO, creio que já era outra);

·        A Árvore da Vida (= GERADORA DE TUDO) estava vedada, mas mesmo assim ele podia ver seus efeitos, pois enxergava O MUNDO (não um planeta) todo.

Fica parecendo que Paraíso não era um planeta natural, que fora construído diretamente por Deus e não pela Natureza, ao longo de bilhões de anos, sendo preparado instantaneamente por Deus para algum gênero de experiência muito particular. Não padecia de estações (dado que Adão andava nu), não havia frio nem calor (depois da Queda especial deles, que é diferente da de Sama-El/Lúcifer, Deus preparou-lhes “roupas maravilhosas”, com as quais não sentiam frio nem calor; sinal que antes não precisavam dela para não sentir nem frio nem calor).

Assim, independentemente de, como eu disse nos testos sobre o Vaso de Warka, haver um dicionárienciclopédico universal na nave, há todo esse conhecimento fantástico de Adão, que ele deve ter guardado em algum lugar, pois teve tempo bastante para rememorar nos 930 anos que viveu.

Evidentemente quem colocar as mãos nisso está (além de pegar algo que supostamente terá durado 5,75 mil anos) feito, porque será conhecimento valiosíssimo, em todos os sentidos.

Vitória, domingo, 01 de fevereiro de 2004 (dia do aniversário de 20 anos de minha filha, Clara).

O Ano Zero de Adão

 

                            Em Contando com os Judeus (Livro 61) a linha lógica que segui da frente para trás se encontrou com o sistema de contagem deles 5,7 mil anos atrás, precisamente - segundo eles - em 3,75 mil antes de Cristo. Esse seria o Ano Zero da Era Adâmica (= ATLANTE), AZEA.

                            Tendo escolhido um planeta, mirando corretamente um atrasado que não se opusesse fortemente aos planos, à intenção de condução de todo o futuro, Adão e Eva se apoderaram dos sapiens, cuidadosamente transformando-os nos humanos que somos hoje, trabalhando enquanto duraram os adâmicos, por 2,15 mil anos.

                            Eles não chegaram a um planeta que já tivesse armas atômicas ou transportes de longo curso, intercontinental, ou sócioeconomia produtivorganizativa para seis bilhões, mas a um lugar onde havia de cidade Jericó e pouco mais, onde não existia nem escrita nem ligas de metais, onde não tinham imprensa nem pólvora, nenhuma descoberta dentre os milhares de invenções posteriores – provavelmente nem roda tinham e mal conseguiam manter o fogo aceso. Era MESMO a aurora da civilização que, não fosse eles, os adâmicos e seu trabalho persistente por 2,15 mil anos, teria demorado ainda milhares de anos raiando naturalmente – artificializaram, aceleram o desenvolvimento da Terra de um jeito que não podemos imaginar.

                            Mas isso foi depois.

                            No AZEA eles nada tinham, zero mesmo em termos dos confortos de Paraíso, como estou apelidando o planeta de origem na estrela que chamamos Canopus. Ora, chegam Adão e Eva de mudança, “com uma mão na frente e outra atrás” tapando as vergonhas que tinham passado de serem expulsos de casa pelo Pai enraivecido e depararam com um planeta em que tudo estava por fazer ainda; não havia o mínimo conforto, eles deviam providenciar tudo. Por maior que fosse a nave de viagem (ela deve estar estacionada em algum lugar do sistema solar) ela não poderia trazer tudo (ademais, está dito na Bíblia que eles deveriam doravante “ganhar a vida com o suor de seus rostos”, ou seja, trabalhar, em vez de receber gratuitamente). Em resumo, eles tiveram de mourejar mesmo para conseguir as mínimas coisas, num nível bem mais baixo ao que estavam acostumados - o que quer dizer que o ADRN deve ser parecido (se fosse totalmente diferente nada poderiam aproveitar, não faria sentido em vir; se fosse igual sem defesa prévia eles poderiam ter morrido com os esporos do ar, cada vírus e bactéria sendo mortal; se fosse muito semelhante e tivessem defesa não morreriam facilmente a qualquer momento).

                            É de supor que tivessem escolhido um planeta ao mesmo tempo atrasado e compatível biologicamente.

                            Mesmo assim, ao chegarem deveriam adaptar-se à Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia e no centro Vida, no centro do centro Vida-racional) local, instalando uma logística de abastecimento de transição, com algumas máquinas de filtragem, como soldados que vão a terras estrangeiras e não estão acostumados aos germes e à alimentação dali. Tinham de ter um centro, um local para viver, um local sagrado e inviolável, de preferência inacessível e defendido de feras e das semiferas que eram os sapiens, ainda por educar. Um lugar alto, talvez no alto de morro, acima da vida dos vales, nas montanhas, ou fazendo construir para si santuários que os sapiens não pudessem visitar, exceto se chamados. É a lógica. Por mais bobos que fossem os primitivos eles poderiam ser ofensivos e poderiam até matar. Instalar um círculo de vigilância é o ideal, um PERÍMETRO DE DEFESA, como dizem os militares.

                            Há aí uma lista enorme de tarefas a cumprir.

                            Acho que a vida dos “deuses” não deve ter sido nada fácil.

                            Bem que dizem que “Deus castiga”. E quando faz isso, sai da frente, é de arrepiar mesmo.

                            Provavelmente eles penaram uma barbaridade até instalarem o mínimo de coisas aceitáveis lá de onde vieram.

                            Vitória, quinta-feira, 29 de janeiro de 2004.

Medindo as Coletividades

 

                            Considerando o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral como uma pontescada, dentro dela a pontescada científica (Física/química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6) - emparelhada com a pontescada técnica -, poderíamos medir COM PRECISÃO a posição de cada coletividade e de todo conjunto, tanto de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) quanto de AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), a menos do imponderável que fica dentro da cabeça de cada um, porque o modelo diz que a soma é zero, 50/50, ou seja, existe uma porção que é imensurável.

                            Mas tudo que é publicado, que é publicamente feito, é mensurável, pode ser metrificado.

                            Em particular, se uma sociedade migra (como está posto em Japoneses e Iraquianos, Indianos e Mexicanos, no Livro 56, em Sumérios e Samurais, Livro 61, em Cuneiforme e Ideogramas Chineses, Livro 63) ela deixa rastros que são RASTROS QUALIFICADOS dentro do modelo e podem ser trilhados; podemos seguir sua trilha, justamente medindo as equivalências. Se um povo migrou - digamos os citas (= GREGOS = GALEGOS, na Rede Cognata) -, ele deixou rastros; podemos saber para onde foi? Podemos, primeiro medindo como eram quando saíram de onde partiram; depois, comparando com o que presumidamente se tornaram – as distâncias devem ser poucas se os tempos forem pequenos, isto é, se os deltas temporais forem diminutos, digamos 400, 200 ou 100 anos. Mas, ainda que sejam grandes, enormes, dois ou três mil anos, ainda teremos analogias, que podem ser comparadas. Creio firmemente que haverá FUNÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO correndo em paralelo nas chaves e bandeiras, digamos o modo de aproveitar e usar a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida e no centro do centro a Vida-racional, dizendo de outro modo as relações interpessoais e interambientais).

                            Basta estudar separadamente as duas sociedades, ver quanto tempo há entre elas, estabelecer os paralelos; no fim de algum tempo teremos uma TAXA DE TRANSFORMAÇÃO, um valor fixo, uma constante de mudança, conforme os critérios geográficos e históricos, isto é, as pressões de cenários e de poder. Isso, é evidente, corresponderá a uma metrificação da geo-história.

                            Vitória, sábado, 31 de janeiro de 2004.

Lojavançada

 

                            Idealmente, como são pela minha estimativa dois ou três milhões de bairros e distritos no mundo, poderíamos ter outro tanto delas, espalhadas em toda parte como franquia, os funcionários encarregados de procurar na mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) e trocando dados através de cópia dos textos por meio de scanner e outros aparelhos e passando umas às outras via e-mail e Internet banda-larga, trocando o que fosse diferente, traduzindo entre si as notícias, coletando tudo que fosse mais avançado no mundo inteiro.

                            Essa loja futurista, com um desenho avançado e cores chamativas, seria a Meca de todos os que anseiam por novidades de todo tipo, seja no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, seja nas tecnartes, seja nas 6,5 mil profissões que dizem existentes, seja na Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, segurança, saúde e transportes) ou onde for. Da Chave do Labor os operários, os intelectuais, os financistas, os militares e os burocratas mirariam as lojas avançadas para ir lá buscar novos fundos para suas profissões, na Loja setorizadas, isto é, separadas por setores de atendimento. Os governempresas têm todo interesse em apoiar uma iniciativa dessas, que eleve as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo).

                            Se são mais de 200 nações, uns quatro mil estados ou províncias, talvez 200 ou 300 mil municípios/cidades, centenas de milhões de empresas, há muita coisa acontecendo e ninguém sozinho pode mais pretender conhecer senão um infinitésimo de tudo. Sem ajuda profissional categorizada não conseguiremos extrair tudo que é necessário para um desenvolvimento mais elevado. Essa gente treinada e depois colocada em escolas com pedagogia própria iria aos poucos elevar essa extração a um nível de excelência superior, muito alto, de extremada competência. Depois de alguns anos em poucos segundos saberiam arrancar o que cada um estivesse procurando, até sugerindo coisas que aquela pessoa precisa e nem sabe que necessita.

                            Vitória, quarta-feira, 28 de janeiro de 2004.

Interdito

 

                            Se Adão tinha essa nave (siga a trilha de Adão Sai de Casa) que podia ir e vir 300 anos-luz em velocidades hiperluminais, o que o impediria de retornar a Paraíso (como o estou chamando), o planeta de Canopus? É claro que lá ele depararia com os anjos (= SOLDADOS, na Rede Cognata) de plantão brandindo as espadas flamejantes ou fulgurantes, terríveis de ser ver, mas quando se pode falar sempre se pode negociar, parlamentar, ajustar, fazer pedidos, implorar, qualquer coisa.

                            Ora, podemos pensar que uma vez que ELI (Ela/Ele, Natureza/Deus) fale está dito de uma vez para sempre, enquanto durar – não há o que discutir. Está proibido e não se discute mais. Ninguém pensa em discutir, sequer. Falou, está falado mesmo. Uma vez escolhido o planeta de destino e chegando-se a ele não se pode mais sair, embora o que se faça dentro seja coisa de foro íntimo; uma vez chegando não se pode sequer mandar mensagem, tem de cumprir.

                            NÃO SAI NEM ENTRA NINGUÉM e assim deve estar sendo nos últimos seis mil anos (se você pensa que a Voyager, Viajante, saiu realmente do sistema solar está muitíssimo enganado, mal passou de Plutão, o que é uma distância ínfima até a Nuvem Cometária de Öort, situada a somente no máximo 0,5 ano-luz). Mas Adão passou PARA CÁ e deve ter fotografado tudo (quem botar as mãos nisso está feito). Deus, claro, passou, tantas vezes quanto conversou com A e com B, não só com os que os judeus acreditam seus ascendentes até Adão, mas com muitos, de muitos povos. Aliás, nem precisa passar, já está.

                            Como saberemos se a interdição está valendo ainda? De fato, os humanos têm uma veia que não é adâmica, não é atlante, é sapiens, pelo menos metade, e isso deve contar; de qualquer forma são isentos de culpa PRÓPRIA, pois foram induzidos, embora a culpa (= ADÃO = CORPO = CASA = CRIME = ORIGINAL, etc.), o pecado (= SEGREDO) siga detestável, o de querer enganar, o de pretender burlar, o de desejar ocultar.

                            A humanidade não sabe. Não sabe se o que valia para Adão, Eva e seus descendentes adâmicos e para o Serpente e seus descendentes vale também para os humanos. Talvez já esteja na hora de enviar um sinal. Um pedido de desculpas, prometendo não fazer mais besteiras.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

Intenções do Modelo

 

                            Venho escrevendo seqüencialmente desde junho de 1992, de modo que é tempo de proceder a um levantamento inicial, ainda que bastante incompleto, do que foi posto em termos de grandes blocos.

                            LEVANTAMENTO DE PESO

BLOCO
ONDE
ESPECIFICAÇÃO
3,35 mil
Patentes
Nas descrições
4,65 mil
Ideias
Idem
A Expansão dos Sapiens
Livros
Coletânea, indicando no Modelo da Caverna a preparação dos humanos
Adão Sai de Casa
Livros
Coletânea, fundindo a Bíblia e a questão da presença alien
Atlas de Toque
Livros
Um comunicador universal
Epistemologia
Modelo
Enquadrando todo o Conhecimento
Indicações
Disquetes
Proposta de escrever vários livros seqüenciais
Petróleo
Modelo
Extensamente colocando as condições de busca mais aprimorada, trilha lógica
Sistema solar
Modelo
Indicando as regras de formação
Tempo, espaço
Modelo
Redefinindo as métricas

São muitas, não dá para fazer um levantamento completo, alguém teria de me ajudar, porque nos livros, no modelo, nas posteridades e ulterioridades cada texto (fora as coletâneas) inaugura uma linha de desenvolvimento, basicamente, o que em princípio quer dizer centenas delas, sendo possível ou não agrupá-las. Escrevo; e como é muita coisa perco detalhes de vista. Seria trabalhoso demais eu produzir sozinho um enquadramento completo, o que levaria à paralisação do escrever.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.