quarta-feira, 21 de setembro de 2016


Entidades Abaixo de Volume e a Menor Distância

 

Como é sabido, em matemática a definição de reta é “a menor distância que une dois pontos”, e como todos e cada um acreditei nisso que leva à divisão inconciliável das geometrias (ver As Geometrias Possíveis). Menor distância no plano, porque na superfície da esfera é a porção de um círculo máximo, um arco.

NO PLANO E NO ESPAÇO

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Tal não é reta, é segmento de reta, uma porção dela, uma parte.

Para evitar a possibilidade de confusão entre plano e espaço (na realidade só existe o espaço, o plano é dedução da racionalidade, redução, assim como a reta e o ponto) devemos redefinir.

A MENOR DISTÂNCIA ESPACIAL (tem de ser definida sobre um tetraedro, um sólido regular de quatro faces – cada lado de cada fase é um MENOR CAMINHO)

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As pessoas não devem esquecer que a Matemática não existe, que assim como Deus, ela É, não muda nunca, sempre a mesma no passado, no presente e no futuro.

REDIMENSIONANDO i

NATUREZA
Deus-i-Natureza
DEUS
Existe.
Existe-É.
É.
Amatemática.
Materideal.
Matemático.
Material.
Ideal.

Se confundir complica, surgem os paradoxos.

Vitória, quarta-feira, 21 de setembro de 2016.

GAVA.

Incógnitas

 

E os incógnitos.

James Bond deu com a mão, as incógnitas responderam alegremente, aquele bonitão, sempre mudando de face e de altura, que disface!

O pessoal do FBI, que formava um grupinho, estava espionando o pessoal da CIA com a ajuda do MI6 e do Mossad. Os arapongas brasileiros, desprestigiados, tentavam chamar atenção grampeando-se uns aos outros.

Joa Quim, o espião português mostrava a carteirinha de espião para todo mundo, de tão alegre que estava por ter sido admitido no serviço secreto.

As incógnitas não davam bola pra eles.

Tinha havido um engano, o cara que pintara a faixa do Congresso tinha feito um A parecido com O, como pode isso? Agora já estava feito, não tinha jeito, o lugar estava entupido de incógnitos, quando deveria ser reservado exclusivamente às incógnitas.

Ô saco!

Os jornalistas matemáticos tinham sido enviados para entrevistar, dado que estando afeitos a lidar com os matemáticos e a Matemática tinham mais chance de conseguir vazar a barreira da incompreensibilidade.

- Você é o X?

- Isso é uma incógnita.

- Um dos três você deve ser: X ou Y ou Z.

- Pode ser que sim, pode ser que não. Você tem 33,333... % de chance de acertar.

O jornalista ficou cabreiro, será que havia uma mensagem oculta ali?

- A menos que você seja uma constante infiltrada.

- Quem sabe?

- Se bem que constantes não mudam, vou ficar observando, se você mudar é incógnita.

- Muitos usam R, S, T, W, V e outras letras do final como incógnitas: aí está, você se enganou logo à partida, posso ser uma delas. Sem falar que há toda uma famílias de X: Xi, por exemplo, X1, como você vai saber qual é?

- Esse servicinho que peguei não está parecendo mais tão fácil.

- Servicinho, você disse? Foi contratado para apagar alguém?

- Não, não, fique tranqüilo.

- Tem mais, há Matrix a 100 mil equações e 100 mil incógnitas e só damos informações a quem é do ramo. Quem é de fora fica por fora mesmo.

- Não precisa ser rude.

Serra, quarta-feira, 18 de julho de 2012.

Idiotacil

 

Como benzetacil, que é para gonorréia e a suprime eficazmente. Ao relançamento momentoso e amplamente divulgado do Idiotacil não corresponderam as compras esperadas, havendo no Brasil tantas pessoas necessitadas. Eu, por exemplo, conheço muitos idiotas, inclusive gente que é idiota e se faz passar por esperta.

Bom, não tenho dificuldade nenhuma de dizer que sou idiota, porque há tanto que não sei das 6,5 mil profissões, dos 130 milhões de livros que o Google Livros e o Projeto Gutenberg disseram existir, das 6,0 mil universidades, dos 8,0 mil bancos, das centenas de milhões de empresas, dos 4,0 mil estados/províncias, das 200 ou 300 mil cidades-municípios, de tantos filmes, inumeráveis quadros e tanto, tanto, tanto que nem saberia sequer listar.

É porisso que tento ler, ver filmes, aprender na Internet e ouvindo as pessoas, porque me sinto ignorante de demasiadas coisas.

Não obstante, sei que há gente que não lê, que não vê filmes, que não vai a museus, que não tenta aprender com o próximo, e vários deles se pavoneiam ainda por cima. De fato, quando fui comprar e pedi diante do balcão, as pessoas na farmácia me encararam com pena, quase debochando.

Fiquei irritado.

Perguntei:

- O que é? Tão me estranhando? Sou idiota mesmo, e daí?

É que ninguém se acha idiota. Eu me achava e tendo me achado procurei a cura, comprando muitos livros.

Que esperteza de todos aqueles que escreviam e que eu, à distância no tempo e no espaço, consultava. Tá certo, parei de ler jornais e revistas e de ver TV há 20 anos, pois neles as doses de sabedoria são muito diluídas, parece homeopatia. Não que eu despreze a homeopatia, longe de mim, pelo contrário, só que não tinha tempo para tratamento em longo prazo, tinha de ser através de doses brutais, de modo que apelei ao Cinema, Livro e Internet.

O Idiotacil é antigo, muito antigo, mas de vez em quando é relançado em outras embalagens, você pode encontrá-lo em livrarias, em bancas e na TV, onde aparece na formulação e-idiotacil, que você pode baixar e ler.

EMBALAGENS

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Tem muita gente usando através do mundo. Tem até quem compre e deixe parado na estante, de enfeite (isso não ajuda a curar). Tem gente que se dá mal, não consegue usar (isso também não ajuda a curar). Bom, não é por falta de oferta, nem por falta de pesquisadores e desenvolvedores, é mais por falta de procura, especialmente no Brasil, onde tantos se acham tão espertos: a prova é que no Brasil inteiro há menos livrarias do que em Buenos Aires sozinha e temos tão poucas editoras. Porisso o Brasil é um país doente.

Serra, quarta-feira, 11 de julho de 2012.

Gossip Call

 

Quando Mário soube que o seriado Gossip Girl queria dizer algo como garotas-fofoca, ficou deslumbrado; juntando essa informação com as observações dele sobre a propensão generalizada (na realidade, como disse a ele, a Curva do Sino garante que tudo seja 50/50 para os pares polares oposto-complementares, como para tudo, porisso sabemos que metade não se interessa) das pessoas de fofocarem, quer dizer, passar informações sobre a vida alheia, nem que sejam informações falsas, ficou interessadíssimo e colocou o Gossip Call (call, chamada; gossip, fofoca – centro de fofocas), um sítio de Internet orientado para a coleta de fofocas de todo tipo em todo lugar.

GOSSIP GIRL, A INSPIRAÇÃO

Dic Michaelis
gos.sip
1 bisbilhotice, tagarelice, mexerico, fofoca. 2. bisbilhoteiro, mexeriqueiro, tagarela. // vi bisbilhotar, mexericar, palrar, tagarelar.

Ele não fazia nada demais, só colhia o que já tinha sido plantado.

E juntava num mesmo lugar, visando a comodidade.

Claro que era pago. Muito bem pago.

Ademais, tinha cadastramento muito sério, a fofoca no Brasil era uma coisa levada muito a sério. A pessoa assinava um contrato sujeitando-se a não aumentar a fofoca (óbvio, não era cumprido, o prazer de fofocar está nesse aumento tão delicioso).

Se deu certo?

Tá de brincadeira?

Puta merda, num país que adora o BBB?

Que adora bisbilhotar a vida alheia?

Que vibra com os escândalos de Brasília em vez de acabar com eles?

Ai, ai, deu super-certo.

Como diz L, póoota que o pariu, foi demais.

Ele foi contratado com uma grande rede de TV que negociou com os estrangeiros. Escreveu um livro Best-seller New York Times (40 semanas em primeiro lugar). Em conjunto com dois psicólogos fez palestras sobre a necessidade humana de fofocar. O governo o contratou para separar nas mensagens o que era verdadeiro do que era provavelmente falso. As forças armadas o contrataram para plantar informações (um derivativo da fofoca, o boato, desde o simples boato até o boato vil, escandaloso, cruel, desumano e assim por diante durante a chamada Escalada da Guerra Psicológica de que Bush e Chaney depois se serviram, naquele episódio do Iraque).

Vibrei por ele. Aliás, tirei uma lasquinha, tornando-me sócio.

Prestamos serviços a vários políticos, inclusive uns contra outros, depois outros contra um, foi uma beleza, ganhamos dinheiro dos dois lados e com uma coisa que nos dava prazer.

É o Brasil.

Serra, quarta-feira, 18 de julho de 2012.

GIB

 

No Brasil tem um monte de olheiros, de gente disposta a olhar a vida alheia, inclusive desavergonhosamente os atos íntimos.

George Orwell (o grande autor inglês de ficção científica) escreveu em 1948 o livro 1984 (invertendo os dois últimos números; como era de minha geração, esperei acontecer naquele ano, mas demorou um pouco mais) onde vaticinava 36 anos antes o aparecimento de uma sociedade vigilante nos moldes do que, imaginavam ele e outros, aconteceria na URSS. Em 1991 a URSS caiu, foi dissolvida e tais coisas começaram a se passar no “Ocidente livre”.

GEORGE E S’OBRA PASSOU PARA NÓS

Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7e/George_Orwell_press_photo.jpg/200px-George_Orwell_press_photo.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0DoRa6uYHTBUY6VkgtZkbEpfNu9KxiyycnG3iBObzvdtoU0cX1dGvoIHdiODEEpzVK5AjllnWOYahEEXLOvQkHwf7Lt3nyFEV1kvK73INUqNqtPO1wGU7hgVE7Sl55nW_skEQTzg6F7c/s1600/1984TC0923.jpg

Inclusive no Brasil.

Foi tudo bem preparado.

As pessoas foram acostumadas aos poucos com os livros, os filmes, as novelas, pois que são essas coisas senão bisbilhotar as vidas alheias?

Depois de treinadas veio o BBB (Big Brother Brasil, o Grande Irmão Brasil, GIB), sendo o Grande Irmão aquele doutrinador-mor de 1984.

Olhem, espionem, delatem.

BIG BRO BRA (não há somente no Brasil, proliferou)

Descrição: http://artigolandia.com.br/wp-content/uploads/BBB-Base-Olho.jpg
Pedro Bial-boca.

As pessoas não sentem a mínima vergonha de espionar a existência alheia, sem raciocinar que os alheios dos alheios são elas mesmas. É a vitória das anti-virtudes por natureza: fofoca, espionagem, maledicência, tolerância a roubos (que é viver do trabalho alheio, como os ricos da mais-valia e os sonegadores), medo, intolerância em vários graus, ingerência.

Tudo do lado ruim do dicionário.

E se dizem cristãs.

Tem audiência o BBB, vende propagandas.

As pessoas não analisaram o que estavam fazendo, apenas embarcaram no Titanic.

Estão prontinhas para outras violações.

Serra, quarta-feira, 18 de julho de 2012.

Foga-Réu

 

- Meritíssimo, o senhor poderia perguntar ao réu se ele fez porque quis ou foi induzido?

- Como assim, causídico?

- Sim, se ele já sabia desde o início o que fazer ou foi levado a isso?

- Responda.

- Fui induzido. “Tocaram fogo”.

- Que idade o senhor tem?

- Exceto os “fogos eternos” que são mantidos pelos humanos cada um de nós nasce naquele momento.

- Então o senhor não tem idade, não é velho e sábio?

- Não senhor.

- Meritíssimo, é um jovem, é a primeira vez que faz isso, nunca foi ensinado a ser fogo por ninguém, é um inocente, vejam só as senhoras e os senhores jurados! Aqui está um jovem inocente que foi “tocado”, foi disparado por outrem, não foi ele que quis. É réu primário, pelo amor de Deus.

O PROMOTOR DE JUSTIÇA

- Meritíssimo, por favor, indague ao senhor Foga se os fogos são devastadores ou são brandos.

- Queira responder, senhor Foga.

- Fora os “fogos controlados”, por exemplo, os fogos de mulher antiga nas cozinhas, todos os fogos de homem no campo são devastadores.

- O senhor quer dizer que são violentos?

- Fora aqueles para os quais foram construídos aceiros e barragens de contenção, são.

- É certo dizer, senhor Foga, que os fogos “comem”, como se entende pela frase “o fogo comeu”?

O advogado de defesa se intromete.

- Protesto, meritíssimo, o promotor está querendo induzir o réu.

- Protesto negado, é apenas questão de saber se os fogos são intensos.

- Sim, senhor, comem, é o nosso alimento.

- E pode-se dizer que os fogos sejam destruidores?

- Sim, senhor.

- Vejam, senhoras e senhores jurados, é o próprio réu que diz isso, não sou eu, todo mundo sabe que os fogos são destrutivos, violentos, não podem ser contidos, não podem ser parados uma vez deflagrados.

O ADVOGADO DE DEFESA.

- Meritíssimo, gostaria de ressaltar o que disse o nobre defensor do estado: “deflagrado”, detonado, explodido. O senhor poderia perguntar a ele se fez por vontade própria ou se foi induzido?

- O réu queira responder.

- Fui induzido, é isso que significa “tocar fogo”, nascemos porque alguém nos inventou.

- Vejam senhoras e senhores jurados, há uma cabeça mandante. Além de ser réu primário, jovem inocente, foi induzido, não foi por vontade própria, ALGUÉM O EMPURROU PARA O CRIME e foi um ser humano, pois sabemos que foi. Se tivesse sido um raio, igualmente teria sido inocente, pois uma força não-humana o teria levado ao crime. Veja, meritíssimo, é jovem de boa família, aliás, família que durante gerações e gerações vem ajudando a humanidade sem esperar qualquer recompensa. O júri tem de levar em conta essa tríplice realidade: 1) é réu primário; 2) há uma cabeça mandante que o induziu; 3) uma vez começado, é da natureza do fogo prosseguir. Mas quem, pergunto, começou? Foi ele mesmo? De própria vontade o senhor Foga aqui presente se propôs destruir algo ou foi mera conseqüência alheia a sua vontade?

Nisso o juiz iniciou a votação com os sete votos válidos e os votos-descarte e o réu foi inocentado por 6 x 1, porque mandante foi a humanidade.

Serra, segunda-feira, 23 de julho de 2012.

O Lobo e a Alcateia

 

Assisti o grande filme de 2016 da Disney (se juntou à DreamWorks, ficou melhor, parceria de 2009 a 2015) Mogli, o Menino Lobo, no original formidável de Rudyard Kipling lançado em 1894 (122 anos desde a publicação, parece sempre jovem, é isso que se chama imortalidade nas artes, a obra não envelhece e com isso também não o autor, o Testamento continua atual após 2,0 mil anos), O Livro da Selva.

O FILME

19º DA DISNEY EM 1967
2016
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Agora usaram um garoto, o resto todo parece realidade duplicada, o máximo que se conseguiu até agora, contando também os japoneses, feras nesse assunto de 3D, computação gráfica ou modelação computacional: não sei quanto é filmagem real, é dificílimo distinguir, obra prima dos papas da área, parabéns.

COMPENTENTÍSSIMO O ATOR MIRIM (Neel Sethi, nova-iorquino de a                         ascendência hindu, 2003-)

mogli 3
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Parabéns, garoto, isso é se dar à alcateia humana, cumprir conscienciosamente todo o trajeto. Nem tenho bastante elogios ao diretor, Jonathan Kolia "Jon" Favreau, que também dirigiu e atuou no filme competentíssimo Chef, de 2014, uma alegria.

A HUMANIDADE (com as traduções na RC, Rede Cognata)

Ambientes dos lobos.
Mundo.
ALCATEIA (= C = CÍRCULO = QUALIDADE).
A força do da alcateia é o lobo (do todo para a parte, proteção).
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
Pessoas da alcateia.
Empresas ou empreendimentos.
LOBO (= T = EQUILÍBRIO = QUANTIDADE).
A força do lobo é a alcateia (da parte para o todo, compreensão).
Grupos ou clãs ou tribos.
Famílias.
Indivíduos.

Um sítio crítico de Internet avaliou o filme e deu 7/10.

Tem de compreender as profundidades.

Vitória, quarta-feira, 21 de setembro de 2016.

GAVA

 

A LEI DA SELVA

Época, Hélio Gurovitz.
“Esta é a Lei da Selva, tão antiga e imutável quanto o céu; quando um lobo a viola, ele morre, mas prospera o lobo que é fiel. Como a hera que envolve o tronco, a lei sobe, desce e volteia – pois a força da alcateia é o lobo, e a força do lobo é a alcateia”.
Leonardo Mello
“Esta é a lei da selva,
Tão antiga quanto o céu que se eleva,
O lobo que a respeitar vai prosperar,
E quem não respeitar morrerá,
Como o rio que viaja pela floresta,
A vida se torna odisséia,
Porque a força da alcatéia é o lobo,
E a força do lobo é a alcatéia”.

 

A MÚSICA DE BALÚ (cito-a há décadas, lembre-se que ela é de 1894)

Mogli - Somente O Necessário
[balu]
Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz

Assim é que eu vivo
E melhor não há
Eu só quero ter
O que a vida me dá
Milhões de abelhas vão fazer
Fazer o mel pra eu comer
E se por acaso eu olhar pro chão
Tem formigas em profusão
Então, prove uma

[mogli]
Você come formigas?

[balu]
Tranquilamente...
E você vai adorar a coceira que elas dão

[baguera]
Mogli, cuidado!

[balu]
E o necessário pra viver
Você terá

[mogli]
Mas quando?

[balu]
Você terá

Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo o necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz

Vejam o pica-pau, pau
Que só pensa em picar

[mogli]
Ai!

[balu]
Ele vai se dar mau-mau
Pra se alimentar
Não pique a pera no pé
Pois pera picada no pé
Nunca presta, pois é
Não vai dar pé
Você vai dar mal
Não pique essa pera como um pica-pau
Você entendeu esse angu?

[Mogli]
Claro que sim, balu

[baguera]
Ah! puxa vida!
Isso até parece conversa de louco!

[balu]
Vamos, baguera, entre no compasso
E o necessário pra viver você terá

[mogli]
Está pra mim!

[balu]
Você terá

Já que você está aí em cima Mogli
Quer coçar meu ombro esquerdo, hein, mogli
Não, não agora o direito
Isso mesmo
Assim, assim
Isso é uma beleza
Isso é muito bom
Eu agora preciso arranjar uma árvore
Porque isso merece uma grande esfregadela

[mogli]
Você é gozado, balu

[balu]
Assim...
É uma delícia
Só um pouquinho mais
Puxa vida, isso é que é vida boa
Por isso viva folgado, descanse
Fique deitado no meu quintal
Porque eu vou lhe contar, pimpolho
Se você trabalhar como essa abelha
Ah ah, você vai se dar mal
E não perca tempo pra procurar
Por aquelas coisas que não vai achar

Quando aprender a viver assim, vivendo assim
Vai ser melhor porque você verá
Que o necessário então você terá

[Baguera]
Ah, eu desisto...
Espero que ele continue com sorte

[Balu]
Mogli, cante agora comigo

[Mogli e Balu]
Eu uso o necessário
somente o necessário
o extraordinário é demais (simbora)
eu digo necessário
somente o necessário
por isso é que a vida eu vivo em paz
é...por isso que essa vida eu vivo em paz

[Mogli]
Deixa comigo!