domingo, 18 de setembro de 2016


Soprassi e Soproutro

 

A CURVA DOSSI E DOUTRO

Descrição: http://fabelem.sites.uol.com.br/dicas/biome/biofig/bionorm2.gif
SOPRASSI
PRUNS E PROUTOS
SOPROUTO

Agora, imagine a Curva do Sino gerando por revolução uma superestrutura pousada sobre o térreo circular. Metade (da direita ou da esquerda) com lojas SOPRASSI e metade com lojas SOPROUTO, aquelas todas ocupadas, com intensa busca para alugar, e estas quase todas vazias, uma ou outra freqüentada por altruístas, santos-sábios, estadistas. Os SOPROUTOS certamente queriam transmitir as mensagens de abnegação dos iluminados.

As Lojas Soprassi, que inclusive são multinacionais, faziam o maior sucesso, pois quase todos queriam Soprassi, a marca de sucesso internacional. No Brasil, então, era um acontecimento, aqui as coisas eram mais violentamente concorridas que noutros lugares e Soprassi era a marca preferida de quase todos, da classe miserável à classe rica.

Fenômeno de vendas.

Muitas vendas, as pessoas quase não viam nada diferente disso, só aquilo de comprar SOPRASSI (ricos e médio-altos), de fazer SOPRASSI (médios, empregados), de desejar SOPRASSI (pobres e miseráveis).

Tudo SOPRASSI.

De crianças a velhos, SOPRASSI.

De todas as raças, todos queriam SOPRASSI.

Todos os sexos, SOPRASSI.

Todas as classes, SOPRASSI.

Em todos os rincões da pátria não se pensava diferente, SOPRASSI.

Os SOPROUTOS ficavam jururus, porque viam nitidamente que as pessoas que viviam indefinidamente SOPRASSI acabariam por tornar-se indiferentes a tudo mais, cruéis, maliciosas, sem amor pelos outros modos de ser. Quando chamavam atenção daqueles que viviam SOPRASSI, estes os viam como àqueles Hare Krishna de que nos esquivamos nas ruas, ou religiosos que pregavam o desapego.

De jeito nenhum, quem quer SOPRASSI nem pensa em SOPROUTOS. Por quê dar? Quem deseja SOPRASSI não dá pra ninguém, não é nada partilhável. Os lojistas da SOPROUTOS mal faziam para pagar aluguel, vivendo de contribuições dos desejosos de distribuir.

Tão perto e tão distantes.

E os PRUNS-E-PROUTOS, não sendo tão determinados e exclusivistas, procuravam entrar de fininho para não dar muito na vista, comprando consciência em módicas prestações, lutando para ter, mas de vez em quando dando para não parecer que queriam SOPRASSI.

Serra, quarta-feira, 27 de junho de 2012.

H2D Detém a Infecção

 

H2 é H e H, Adolf Hitler e Hiroíto.

D é o Duce, Benito Mussolini, o adereço do planejamento, mas quem foi primeiro. Leia Em Volta de Hitler e o Grande Ato e para trás para ver minha perspectiva de que houve outra construção: que em volta de Hitler estavam pessoas real e profundamente pensando e construindo. É preciso recapitular as viagens entre a Alemanha e o Japão, as conversas entre Hitler e Hiroíto, depois das manipulações de Mussolini.

UMA LISTA DE INTERROG/AÇÕES (pergunte à realidade, busque as provas)

1917
Estoura a revolução comunista-ateia na Rússia e no que seria a URSS.
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Já era expansionista com o império do Tzar.
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Ficou muito pior após 1917.
1922
Benito Mussolini (1883-1945) marcha sobre Roma, em 1925 (42 anos) torna-se o Duce/Dux/Duque. A reação primeira (possivelmente da Igreja) foi rápida, foi instantânea.
1923
Golpe precoce de Adolf Hitler (1889-1945, supostamente), governou a partir de 1933 (44 anos).
1926
Hiroíto (1901-1989), continuou no poder, reinou a partir de 1926 (25 anos).
1939
A Alemanha ataca a Polônia porque sabia que a Grã-Bretanha e a França teriam de declarar guerra.
1941
O Japão ataca Pearl Harbor, Porto das Pérolas, Havaí, provocando os EUA. Churchill vai no Natal de 1941 a Washington convencer Roosevelt a atacar a Alemanha, em vez de só ao Japão.
1941
Junho, a Alemanha ataca a URSS de surpresa depois do Pacto de Não Agressão de ambas (a URSS estava juntando tropas nas fronteiras para atacar a Alemanha à traição, quando esta agiu mais rápido).
Até 1945 e depois.
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A URSS foi se expandindo: China, Coreia do Norte, Vietnam, tentou a Índia, avançou sobre a Europa, mas foi detida pelos Aliados.
Antes de 1991.
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O máximo a que chegou (não mostra a porção soviética da Antártica).

Os livros demostram que Joseph Stálin (1878-1953), georgiano assassino-terrorista dos Urais, necessitando infligir dor e matar, se aproximou de Lênin (há indicações de que o assassinou, como seguramente a Trotsky depois), travou uma primeira guerra mundial, tomou o poder a partir de 1928, desejava a segunda guerra como motivação para expansão e planejou mesmo a terceira (quando já tinha a bomba atômica a partir de 1949), antes de ser parado pelo derrame (provavelmente Beria participou do fim dele). É fácil um tirano totalitário fazer essas coisas, não tem a quem consultar, nem chega a ser conspiração.

Do conjunto o que desponta é que pessoas por trás de Mussolini, Hitler e Hiroíto viram claramente que deviam atrair a Comunidade de Nações da Grã-Bretanha e depois os EUA para combater a URSS tanto na Europa quanto no Oriente. Não fosse assim, a URSS avançaria no Oriente sobre a China (que capitulou em 1949), a Coreia (tomou a do Norte em 1953, foi detida na do Sul pelos EUA, o grande herói disso tudo), a Índia, o sudeste asiático, o Japão e depois a Austrália e a Nova Zelândia. Lançar-se-ia sobre os países muçulmanos e a África, ficando sozinhas as Américas, isoladas quando a Europa fosse tomada.

Mesmo não conseguindo isso (a URSS foi barrada pelas duas bombas em 1945 no Japão, demorando até 1949 para reagir, a OTAN havia sido constituída neste mesmo ano.

Mesmo assim a URSS conquistou boa parte da Europa.

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TOQUÊS AMERICANA NA SEGUNDA GUERRA

O Pacto (agosto/1939 a junho/1941) para se preparar para a agressão à URSS, que estava preparando antecipar seu ataque.
Para derrotar os japoneses os americanos necessariamente deveriam enfrentar a URSS no Oriente, pois o Japão se espalhou.
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Mapa del Mayor Alcance de las Conquistas Japonesas, Segunda Guerra Mundial 1941 - 1945

Ofereceram à chacina milhões dos seus, abatidos no matadouro, bem como dos outros, tantos civis quanto militares, mas chamaram a Commonwealth e os EUA à reação e à proteção – a gigantesca máquina de guerra americana se levantou e deu conta do recado. Não que devamos gratidão, de jeito nenhum, foram muito atrozes.

Alguém muito esperto estava por trás de tudo.

Se os EUA não tivessem entrado, a Riqueza Comum de modo nenhum teria bastado, teria sido destroçada.

Muito esperto.

A geo-história uma agora, poderia ter sido diferentíssima se Stálin não tivesse sido parado, talvez o mundo inteiro fosse agora comunista-ateu (porque as Américas teriam sido traídas pelos quintas-colunas de dentro, não veem agora o PT e o lulismo do Foro de São Paulo? Como foram em 1957, o que o macarthismo barrou -segundo dizem havia mesmo intrusão soviética).

Vitória, domingo, 18 de setembro de 2016.

GAVA.

Super-Mikado

 

O Mikado, o reino japonês, representado pelo imperador, quis se expandir e esticou os braços para todos os lados pouco antes da II Guerra Mundial, atacando a Manchúria chinesa e vários países.

EXPANSIONISMO JAPONÊS

Descrição: http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/historia/anosdechumbo/logos/chinajap.jpg
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Descrição: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2011/02/expansionismo-japones.jpg

O Grande Miko, o imperador de então, era Hiroíto, que já morreu e deixou o trono ao seu filho. Reinou muito tempo.

Como tantos países (Rússia, EUA, Brasil e tantos outros) o Japão quis se apoderar do que era dos outros, tanto de gente para o trabalho quanto de territórios, energia e tudo mais. Desejou criar a Esfera de Influência do Pacífico, um nome brando para o banditismo espoliador.

AS BANDEIRAS EXPANSIONISTAS

EUA
Descrição: http://www.russobras.com.br/estado/images/bandeira_russia.jpg 
Rússia
Brasil
União Europeia

Engraçado que ninguém tenha feito livro expondo a fundo essa mania de tomar (inclusive aquela dos países europeus, não nos esqueçamos da Inglaterra e do Commonwealth, da França, de Portugal, da Espanha, da Alemanha, da Itália, etc.) o que é dos outros; são os “amigos do alheio”, no termo de gíria dos brasileiros os ladrões, só que em nível de nações.

Os EUA jogaram duas bombas atômicas no Japão em 1945, uma em Hiroshima e outra em Nagasaki, como quase todos sabem, matando mais de 100 mil imediatamente, fora os que foram morrendo ao longo das décadas. Foi canalha, mas aquietou os japoneses, que são hoje criaturas excepcionais, maravilhosas no produzir e no inventar, mesmo que na origem copiando os outros.

FEZ NASCER UM JAPÃO NA PAZ

A Paz
 
A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"

E quanto a Hiroíto?

Ele agachou, como fizeram tantos. Não foi ele só, era prisioneiro dos senhores da guerra, foi conduzido pelos xóguns, pelos ministros, pelos conselheiros, pelos empresários gananciosos, por todos aqueles que advogavam a guerra como política de conquista de mercados.

Não vi ninguém escrever livro abordando essa questão japonesa desde o começo dos movimentos na China até a capitulação diante do general logo depois das bombas. É preciso retratar isso completamente.

O Super-Mikado levou na cabeça.

Bem feito!

Alguém deve contar essa geo-história do fracasso do expansionismo empresarial.

Serra, quinta-feira, 21 de junho de 2012.

Talvez ...

 

Talvez os romanos sejam descendentes dos chineses.

Talvez os chineses sejam remanescentes dos atlantes, embora do outro lado do mundo, pois tudo pode ser, pode chover para cima, pode um meteorito ficar paradinho ao cair sobre a agulha da Sears Tower.

Talvez os chineses tenham inventado o alfabeto fenício, embora ele seja fenício (talvez os fenícios fossem uns brincalhões e quisessem confundir o mundo, colocando seu nome no alfabeto dos outros). Talvez os caracteres chineses tenham sido inventados na Noruega antiga (ou talvez moderna ou contemporânea).

TALVEZ HAJA DICIONÁRIO (bem como talvez-enciclopédia e talvez-geografia-história a ser lida, talvez consultada pelo talvez-povo e talvez-escritores) – história e geografia alternativas: é um campo fértil.

Este é genial, altamente recomendável.
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxkgUSh92tNrfwp6kClPt0h28nhI_lCFhuvQk0jveyC3nIZfQrD7wyrbL0-15_pbNEske7fOysP1L1ZKqQVgHGymzXWcHw5W4lLfk3H6adpkfbcVD770yqFrkGssvjIOtMZ9MguEt_kFM/s1600/Xochiquetzal.png

O fato é que um gozador baseou uma escola de criação literária nos talvezes; e, queira crer, ela prosperou bastante. Os livros viraram Best-sellers, primeirões na lista do The New York Times.

Não havia assim nenhuma seriedade.

Pegava-se meia dúzia de fatos muito conhecidos da história (por exemplo, de Cristo, de Buda – de Maomé, não, porque os muslims mandavam matar), de todos que tivessem ao longo dos séculos e milênios criado uma base popular, provavelmente interessada, inseria-se um monte de inverdades e vendia-se para provocar polêmica e vender ainda mais. Eram os “romances históricos”, cujo nome correto deveria ser “romances, pseudo-históricos”. Eram tempos muito tolos.

Talvez você não esteja lendo isso e talvez eu não tenha escrito. Não estou te vendo, talvez você nem exista ou talvez eu não exista.

TALVEZ (no Houaiss eletrônico)

Advérbio
1.        Indica possibilidade, mas não certeza (empr. freq. com o verbo no subjuntivo e, raras as vezes, com o verbo no indicativo); acaso, quiçá, porventura
Exs. Um dia t. venhamos a saber da verdade
Estes são, t., os únicos exemplares da espécie que sobreviveram
2.    Usos: formal.
Ocasionalmente, eventualmente; alguma vez
Ex.: plantas não aguadas t. medram nesse terreno turfoso
3. Uso: formal.
Às vezes; por vezes
Ex.: t. ele, num bom repasto, começa a beber demais

É o talvez-mundo.

Embora fictício, seus efeitos são reais e quando daninhos devem ser impedidos, obstados.

Serra, sábado, 07 de julho de 2012.

Solidão Nunca Mais

 

A MÚSICA

Frisson
 
Meu coração pulou
Você chegou, me deixou assim
Com os pés fora do chão
Pensei: Que bom!
Parece, enfim, acordei
Pra renovar meu ser
Faltava mesmo chegar você
Assim, sem me avisar
Pra acelerar um coração
Que já bate pouco
De tanto procurar por outro
Anda cansado
Mas quando você está do lado
Fica louco de satisfação
Solidão nunca mais
Você caiu do céu
Um anjo lindo que apareceu
Com olhos de cristal, me enfeitiçou
Eu nunca vi nada igual
De repente
Você surgiu na minha frente
Luz cintilante
Estrela em forma de gente
Invasora do planeta amor
Você me conquistou
Me olha, me toca
Me faz sentir
Que é hora, agora
Da gente ir

Os governos, as igrejas, os militares, as associações reuniram-se para compor um grupo ad hoc diretor das novas atividades.

Viram que a multiplicação por mais de 60 mil de 4,0 mil celulares a mais de 240 milhões em 18 anos significa a necessidade do povo e das elites de falar o tempo inteiro, de sentir a presença do próximo. Compreenderam que a língua é o fenômeno central da essênciexistência humana.

QUADRIPARTITE

GOVERNOS
Descrição: http://www.portalodm.com.br/images/noticias/2009-10-15_senado-ouvira-governo-e-organizacoes-sociais-sobre-metas-do-milenio_gg.jpg
IGREJAS
MILITARES
ASSOCIAÇÕES
Descrição: http://atualidade.portalmie.com/wp-content/uploads/2009/02/bairro.jpg

O PARTIDO QUÁDRUPLO EM VOLTA DO CENTRO


 

 

 

 

 

 


Não era apenas ameaça de suicídio.

Não era somente conversar ou buscar conselho quanto a filhos ou a viagens ou colocação de empresa, para onde viajar, etc., era tudo mesmo. Com a telefonia universal e a Internet, com os governos municipais procurando colocar um por bairro deu super-certo.

Já que eram as pessoas a ligar os governos nada gastavam; e com essas promoções as pessoas ligavam muito. Como isso demandava muito tempo, as associações cadastraram pessoas de boa vontade (donas de casa, velhos e velhas, jovens de certa idade, todo tipo de pessoa querendo ajudar) para ficar falando. Criaram uma Árvore de Urgências, os mais tarimbados e mais eficazes ficando com os casos graves e os inexperientes com os casos fáceis. Foram dando treinamento, era serviço voluntário, especialmente de religiosos que se davam ao próximo, gente que queria mesmo salvar.

As pessoas não ficavam ligando todo dia, todo tempo. Depois da solução procuravam seguir por conta própria.

Por quê não tinham pensado nisso antes?

Serra, quinta-feira, 28 de junho de 2012.