quinta-feira, 15 de setembro de 2016


Tantos Obstáculos aos Fracos

 

TIRADO DE ’27 PORTAS ESTREITAS’ (colocando os contrários, os provocadores dos que irão se salvar se vencerem os obstáculos)

1.       Mandamentos:

1
Materialismo.
1.A
Desamor.
2
Invocação constante.
3
Trabalhar no dia do Senhor.
4
Desonrar.
5
Matar.
6
Adulterar.
7
Roubar.
8
Falsificar.
9
Desejo impuro.
10
Cobiça.

2.       Montanha:

1
Caluniar.
2
Provocar choro.
3
Empobrecer.
4
Injustiçar.
5
Enraivecer.
6
Crueldade.
7
Furiosos.
8
Perseguidores.
9
Pecadores.

3.      Pecados:

1
Ganância.
2
Gula.
3
Inveja.
4
Ira.
5
Luxúria.
6
Orgulho.
7
Preguiça.

TIRADO DE ‘RECONHECER O AMOR’ (pondo ao contrário, do ponto de vista do ódio)

Busca exclusivamente seus interesses.
1
É impaciente.
2
É invejoso.
3
É maligno.
4
Falha.
5
Folga com a injustiça.
6
Nada crê.
7
Nada espera.
8
Nada suporta.
9
Nada tolera.
10
Não se aproxima da verdade, mente.
11
Se ensoberbece.
12
Se irrita.
13
Se porta com indecência.
14
Suspeita mal.
15
Trata com leviandade.
16

TIRADO DE ‘A VIDA ME FEZ ASSIS’ (os conselhos sempre estiveram aí, nós é que não prestamos atenção)

O QUE ARRASTA PARA O PASSADO
(No mundo de então e no de agora)
O QUE LEVA AO FUTURO
(De São Francisco)
Tristeza
Alegria
Ódio
Amor
Desespero
Esperança
Dúvida
Trevas
Luz
Ofensa
Perdão
Discórdia
União
Erro
Verdade

E TUDO JUNTO (ordem alfabética)

Adultera.
1
Atrai as trevas.
2
Busca exclusivamente seus interesses.
3
Calunia.
4
Cobiça.
5
Desamoroso.
6
Deseja impuramente.
7
Desespera.
8
Desonra.
9
Duvida.
10
É cruel.
11
É furioso.
12
É ganancioso.
13
É guloso.
14
É impaciente.
15
É invejoso.
16
É irado.
17
É luxurioso.
18
É maligno.
19
É materialista (quer permanecer na Natureza).
20
É preguiçoso.
21
É triste (ou provoca tristeza).
22
Empobrece.
23
Enraivece.
24
Erra.
25
Falha.
26
Falsifica.
27
Folga com a injustiça.
28
Incita a discórdia.
29
Inveja.
30
Invocação constante (de Deus).
31
Mata.
32
Nada crê.
33
Nada espera.
34
Nada suporta.
35
Nada tolera.
36
Não se aproxima da verdade, mente.
37
Odeia.
38
Ofende.
39
Orgulha-se.
40
Peca.
41
Persegue.
42
Promove injustiça.
43
Provoca choro.
44
Rouba.
45
Se ensoberbece.
46
Se irrita.
47
Se porta com indecência.
48
Suspeita mal.
49
Trabalha no dia do Senhor.
50
Trata com leviandade.
51

Não são poucos, nem é fácil qualquer um, mas também ninguém disse que seria – afinal de contas o Céu, o Paraíso não é qualquer coisa, é a mais preciosa que há ESTAR EM DEUS.

Se você pratica qualquer um desses acima, não é candidato.

Tem de ter muita autodisciplina.

Vitória, quinta-feira, 15 de setembro de 2016.

GAVA.

Espírito de Pouco

 

Sabendo que os pobres compram barato, buscando os produtos de preços baixos, os empresários destinam-lhes objetos feitos com materiais de 2ª e 3ª ou diminuem no peso ou importam os Xing ling da China, feitos com trabalhos de prisioneiros, de tal modo que na realidade estão pagando por 80 % do preço inteiro algo que custa 60 a 50 % daquele outro produto dos médios para cima.

Ou seja, pagam sobrecusto, pagam além do valor pago pelos ricos.

Tentando pagar menos pagam mais.

Assim como a pessoa que gasta mais do que pode num primeiro mês e nos meses seguintes - ao dever continuamente juros - consome menos do que lhe seria de direito.

Então, alguns desses garotos e meninas universitárias que vão mais tarde se engajar na mais-valia e ensinar aos “de baixo” a acumular nas contas dos mais sábios, enquanto revolucionários sonhadores as meninas e os garotos de que falo decidiram dar aulas aos querentes, os carentes-que-querem.

Decidiram mostrar-lhe todos os artifícios, desde aquele mais simples de aumentar 30, 40, 50 % nos preços e depois dar desconto de 10, 20, 30 %, com isso lucrando ainda mais. Ou colocar “preço a partir de 1,99” (o que quer dizer qualquer preço de 1,99 para cima) ou diminuir qualidade ou quantidade, como já foi dito, por exemplo, ir diminuindo a massa do trigo ou colocando mais triguilho, quase nenhuma carne.

Investigaram todo tipo de trapaça empresarial.

Já que tinham conhecimentos avançados de Internet e podiam gastar o tempo subsidiado pelos pais e mães, trataram de montar cartilhas a mostrar aos operários e servidores estatais do baixo escalão, induzindo-os a poupar durante mais tempo: em vez de comprar a prazo, pagando três produtos e levando só um, poupar para comprar à vista. E se pudesse esperar três ou quatro meses onde  antes esperariam dois, comprariam artefatos que durariam muito mais tempo.

Mostraram como comprar geladeiras com IPI zero (só os ricos tinham dinheiro para comprar nas faixas temporais oferecidas), de baixo consumo de energia, melhores placas de metal, enfim mais bem construídas.

Até que algum dia ficaram aborrecidos com algo que alguém disse e revoltados falaram “ah, quer saber? ”, e foram, cada qual para o seu lado, usar o que tinham acumulado em termos de conhecimento no sentido de enganar os “da vez”, os operários seguintes no ciclo de acumulação da riqueza dos ricos.

Serra, segunda-feira, 25 de junho de 2012.

Especialização Infantil

 

George discorria no bar sobre algo que tinha lido.

Assim como em Cidadão Kane o depois super-poderoso dono das redes de notícias sonhava com o “escorrega” para neve, o tobogã Xanadu, esse cara começou a entrevistar os poderosos, os ricos, os famosos sobre o que eles perseguiam em adultos, sobre suas vontades adultas e tudo que, em criança, queriam ter. Comparou sistematicamente os princípios e os meios, quer dizer, os sonhos infantis com as realizações maduras e viu que estas refletiam aquelas.

Foi entrevistar “os mais velhos”, pais e mães quando os havia, ou tios e tias de ambos os lados ou irmãs e irmãos mais velhos daqueles que tinham se tornado afamados ou poderosos.

A CRIANÇA KANE

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Não é à toa que os meninos ganham carros, o objetivo é impressioná-los à Pavlov desde a infância, até os sete anos. Para os garotinhos, ter, ter, ter – conquistar. Para as meninas, cuidar.

BRINQUEDOS

DOS GAROTOS
DAS MENINAS
Descrição: http://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2012/05/brinquedos-para-meninos-1.jpg
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E tudo isso, dizia George, era modelo imutável universal, de todas as partes do mundo, dizendo respeito à nossa formação nas cavernas. Alguém escreveu o MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens.

Não se diz que “é de pequeno que se entorta o pepino”?

Quem quer que o filho ou a filha seja astronauta dê-lhe naves espaciais; ou isso, ou ele vai fazer astrofísica ou vai ser artista de cinema. Não é assim tão linear, mas se aproxima. Daqui a dois mil anos numa galáxia muito distante ainda será assim, a faixa de impressão é que leva adiante.

Serra, segunda-feira, 25 de junho de 2012.

Espart-ano

 

Nesse mundo alternativo os espartanos conseguiram impor suas crenças na pureza genética e todas as crianças com alguém gênero de defeito eram mortas.

TODOS OS NOSSOS MORTOS

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Beethoven
Stephen Hawking
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Andrea Bocelli.
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Deviam ser contados os defeitos físicos e os mentais.

O QUE ALGUÉM PODE JULGAR DEFEITO LEVA A APRENDIZADO (ter acolhido a tantos a mando de Jesus levou a infinitas pesquisas, alargou a coletividade)

Descrição: http://www.tocadacotia.com/wp-content/gallery/esparta/esparta-2.jpg
Só alfas: os 300 de Esparta.

Excluindo os altos e os baixos, os gordos e os magros, os feios e os bonitos (pois estes poderiam, para se preservar, recusar lutar), as 15 mil doenças de fundo genético (o que, por sinal, impulsionou tremendamente à bioengenharia, a ecoengenharia, a arquiengenharia genético-psicológica) a sociedade foi impossivelmente apurada.

De modo algum eram - como pensaram alguns na ficção científica - todos altos, bonitos, fornidos. Não eram todos altos PORQUE procurar a altura seria levá-la a um limite de “gigantes”, que impunham mais material de construção, mais uso de aço nos carros e assim por diante.

Era o mundo das médias.

As mulheres que tinham um primeiro filho aleijado sobressaltavam-se; no nascimento do segundo entravam em delírio; no terceiro enlouqueciam e eram mortas. Quem escondia defeitos acabava colocando toda a coletividade em perigo e o mundo inteiro em desequilíbrio. Não era cultura racista, pelo contrário, aceitava os “perfeitos” de todas as etnias de norte a sul, de leste a oeste.

No ano 1500 da Cidade existiam 25 milhões deles no planeta inteiro, não sete bilhões, e mesmo essa quantidade constantemente minguava, pois os sábios, pensando, sempre denunciavam defeitos novos, sujeitos a longos debates.

Não podiam fazer triagem todos os dias, pois ocuparia muito tempo; porisso esperavam o último dia do ano para fazer o expurgo geral, com grande dor; passavam ao ano novo como novos, embora sangrando as perdas.

Não caminhavam para o futuro, caminhavam para o passado. A idéia de perfeição acabou reduzindo-os a 10 milhões ao fim do segundo milênio e sem a presença de Cristo para levar à aceitação de todos baixou a 50 mil 200 anos depois; pelo fim do 3º milênio desceu a apenas 300, três centenas, daí o filme Os 300 de Esparta.

Mundo imenso, belo, mas não havia quem o ocupasse.

Serra, sexta-feira, 22 de junho de 2012.

Escola de FC

 

- Professor, quanto tempo ainda ficaremos aqui?

- Assim de pronto não dá para afirmar, o desenvolvimento deles é lento.

- Não daria para comunicar diretamente?

- Não, Query, não daria, por causa da política de não-intervenção.

- Mas não estamos interferindo?

- Estamos, porém num ritmo incomparavelmente mais lento do que seria o choque de nos apresentarmos de chofre, sem qualquer preparo. Justamente o processo consiste em ir introduzindo novidades aos poucos.

- Há quanto tempo estamos nisso?

- Seria preciso olhar, mas acho que algumas centenas de anos, fora aquelas coisas bem antigas.

- Ah, é exasperante! Eles não ficam conhecendo a gente, ficam com essas coisas de abdução...

- Certo, veja o que nossas intervenções minúsculas fizeram.

- Não concordo muito com isso de pegar um, injetar as ideias na cabeça dele, fazê-lo voltar à cultura, esperar a ideia amadurecer como sua, virar livro, circular, implantar as novidades que vão fazer pensar os tecnocientistas, que vão produzir objetos e conceitos, que vão gerar novas ideias... Muito lento, lento demais.

- A alternativa seria a de eles pensarem que não são competentes para tentar separadamente, tornando-se eternamente dependentes de nós. Você sabe que isso já aconteceu, com efeitos desastrosos. Conosco não foi assim, seguramente porque nossos próprios mestres foram bastante cuidadosos. Se eles se imaginassem incapazes de penetrar na galáxia, se tornariam impotentes, seriam objeto de chacota em vez de contribuir para o desenvolvimento geral.

- Contudo, professor, veja o caso do Jules, do H. G., do Isaac, do Arthur e todos que foram trazidos: eles comunicaram ideias cruciais que demoraram DÉCADAS deles para circular e ainda não emplacaram perfeitamente, ainda não foram amplamente adotadas e nem geraram o esperado entrelaçamento.

- Sim. Entretanto, você há de convir que eles deram saltos extraordinários desde que aceleramos o programa há 200 anos.

- Concordo, é que fico exasperado.

- Query, você é muito jovem, veio para cá há 80 anos, tem de ser paciente, a Escola vai bem, vá consultar os precedentes noutros planetas, inclusive no nosso. São centenas, são milhares de planetas já tutelados e deu tudo certo, você não pode precipitar as coisas, tem de ir devagar. Veja, eles chegaram à Lua no ano 1969 deles, agora estão pensando a ir a Marte, porém não acreditam ainda que há vida em outros planetas: o que aconteceria se soubessem daqui para ali que há milhares de mundos racionais? Ainda outro dia queimaram o Bruno, uma iniciativa muito precoce nossa.

Serra, terça-feira, 19 de junho de 2012.

 

ANEXOS

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Século XXVII a. C.
Descrição: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Lucian_Samosata.warj.png
125 a 180 d. C.
Descrição: Jules Verne wallpaper
H. G. Wells
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Isaac Asimov
Descrição: http://www.outracoisa.com.br/wp-content/uploads/2008/04/sir_arthur_larger.jpg