terça-feira, 13 de setembro de 2016


Derrotadamargurada

 

Derrotada-amargurada. Coloquei no feminino porque não daria certo a síncope no masculino, derrotado-amargurado.

A Clarice Lispector (de que comentei 13 maravilhosos livros, introduzindo os dois conjuntos no MP, Modelo Pirâmide: 39, Minha Leitura de Santa Clarice e 40, Clarice Antes e Depois da Paixão) dizia que para ela o símbolo da derrota era mulher com os sapatos na mão (“desceu dos tamancos”, diz o povo, quer dizer, deixou de se apresentar, recolheu-se).

D’AMA

DERROTADA.
AMARGURADA.
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Eventualmente há o lado de baixo do ciclo, a vida-razão não é feita só de topos de montanhas, há os vales e há os abismos, tem de ter galhardia (difícil é esquecer 7 a 1, significando que os brasileiros devem ir mais longe que isso e mais alto).

Todo o lado ruim, o do DdM (dicionário do mal, na realidade dicionárienciclopédico, há as pessoas e os ambientes, também) deve ser enfrentado pelo único disposto a isso, o motor da locomotiva que leva os vagões adiante, que luta por si e pelos outros, luta em dobro.

Arriba, arriba, para cima, levanta e anda.

Vitória, terça-feira, 13 de setembro de 2016.

GAVA.

Sambaqui

 

O dono do bar aproveitou que sambaqui, a urna funerária dos índios (um vaso grande o bastante para caber um corpo morto em posição fetal), se parecia com samba-aqui para criar uma roda de samba de alta qualidade. Convidou artistas a apresentações rotativas, desenvolveu os grupos, fazia por gosto, gostava de samba.

E apreciava também a arqueologia. Colocou banners, grandes manchetes, um por semana; colocou livros à venda, passou filmes e documentários, criou um grupo cultural bastante fiel. Professores (de geologia, de paleontologia, de antropologia, de arqueologia, de geo-história) iam lá beber e o encantavam com histórias, indicavam linhas de pesquisa e livros a adquirir.

SAMBARQUEOLÓGICO (ARQUEOLOGIA DO SAMBA)


E dono era um verdadeiro apaixonado por essas coisas.

Pessoas que nem tinham ouvido falar nelas ou as detestavam passaram a gostar e a ir não apenas para tomar bebidas quentes e frias ou comer tira-gostos.

O terreno onde colocou o bar era grande.

Ele expandiu.

Criou outras linhas musicais prospectivas, por exemplo, a Bossa Nobre, o Espírito Samba, o Baião de Deus, as Raízes do Semba e mais.

Como era empresário cuidadoso, criou espaço memorável aonde os artistas iam aos montes, depois comunicando aos demais. A coisa espalhou, ele decidiu colocar franqueamento, o que nenhum empresário do setor tinha pensado.

Para capitalizar chamou os amigos, entrei, juntamos bastante gente com o propósito profissional de diversificar. E agora estamos lançando ações na bolsa de valores.
Serra, sexta-feira, 04 de maio de 2012.

Re-voltante

 

Meu filho comprou remédio para mim, vitaminas que saíram de Minas Gerais, Brasil, e foram parar em Hong Kong, China, lá nos antípodas, 20 mil km de distância, de onde deverão voltar outros 20 mil km, perfazendo 40 mil km, uma volta na Terra. Ainda bem que não mandaram para a Lua. Um amigo falava da “modernidade estrutural”, essa globaliz/ação, ação permanente de globalizar, de dar a volta ao mundo.

Vai, volta, vai de novo e re-volta.

Incapaz de entender tudo isso fico pensando nos gastos de energia, de tempo precioso que poderia estar sendo usado para ajudar as pessoas - tudo em nome do dinheiro, das justificativas monetário-financeiras.

RE-VOLTANTE (a circul/ação das mercadorias)

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Descrição: http://www.math.yorku.ca/SCS/Gallery/images/m22n.jpg

Como entender tudo isso?

Há também o drawback, mecanismo de incentivo fiscal em que o produto vem ao Brasil somente para receber o incentivo da exportação, retirando dinheiro precioso do país para levar ao país “nacionalizador”, que aparentemente “nacionaliza” o produto dele no Brasil, donde sai de volta com o nome de brasileiro.

LEVADA DO DRAWBACK

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Porisso mesmo tentei, sem qualquer sucesso, rastrear essa coisa, que permanece fechada a sete chaves, ninguém fala, ninguém viu, mas alguém está lucrando à custa de toda a humanidade. Não consegui receber de volta NEM UMA resposta, nada, nadicas de nada, zero, necas de pitibiribas, nihil.

Já comprei os livros, li, mas o sentido de gastar energia cara (subsidiada para parecer barata) e rara me escapa.

Talvez você entenda.

Se entender, escreva neste blogue WWW.joseantoniogava.com, ajude um pobre ignorante.

Serra, quinta-feira, 26 de abril de 2012.

Relatório Anual II

 

Quando Zeus/Júpiter entrou na sala de reuniões Hades/Plutão e Posseidon/Netuno estavam de costas para a mesa, em protesto pelo que, já sabiam como Um dos Três, seria o teor geral.

Por outro lado, Deméter e Héstia, irmãs do queridinho Zeus, tinham os olhos brilhando em adoração, nem pensavam em falar, já votavam a favor de tudo que ele dizia, por mais disparatado que fosse – “Ele é tão bonito, né, Héstia? ”, dizia Deméter toda rendida. “Nós criamos ele tão direitinho, que criança mais lindinha ele era”. O espírito maternal pairava sobre elas.

Plutão e Netuno cuspiam para frente, sem serem vistos, “que nojo! ”

- Bom dia a todos.

HERA/JUNO - Bom dia, querido.

Os filhos falaram em uníssono: Bom dia, pai.

ZEUS/JÚPITER – falando da Europa a Grécia vai mal, é melhor a gente ir para a Itália, transferir os ativos, até já estou mudando meu nome.

HADES/PLUTÃO (bem baixinho) – eu não quero mudar. O inferno aqui é muito melhor.

JÚPITER – falou algo, Plutão?

PLUTÃO – deixe pra lá.

JÚPITER – a questão é que a Grécia é basicamente instável, está em crise há 150 anos.

ARES/MARTE – mas, pai, aqui estou perto dos turcos, posso cutucar eles.

JÚPITER – Marte, meu filho, você já ouviu falar de Internet? Telefonia universal? Forças armadas, especialmente a Marinha? De mais a mais há aquele menino que fez o Percy (filho de Netuno aqui presente), o Rick, que está abrindo caminho para a gente na América e de lá pelo resto do mundo.

ATENA/MINERVA (a xodozinho, tentando chamar atenção) – pois é, Pai (ela falava assim, em letras maiúsculas, a metida), você acha que a instalação do cinema deu certo? É a única arte que vai de vento em popa, sem falar nos quadrinhos, tanto álbuns quanto revistas – estou confiante neles, um bom trabalho. Inclusive liberei isso de DVD pirata para chegar ao povo, estou reabilitando os mitos e as lendas, inclusive dos outros deuses, vou ver se introduzo os persas, os chineses, os japoneses, os dos índios, muita coisa.

JÚPITER (todo satisfeito) – você sempre trabalha bem, querida.

Minerva ficou corada, os outros resmungaram, Marte chutou a mesa, quase arrancou o tampo do dedo.

JUNO – Marte, querido, sua hora vai chegar.

JÚPITER – Eros, filhote, você tá deixando a desejar.

CUPIDO/EROS – tá difícil, pai, em questão de amor o mundo vai mal.

JÚPITER – sem desculpas, melhore o desempenho. Peça a ajuda de Afrodite/Vênus (ela era toda sorriso, era outras das menininhas do papai, aquele bocão de Angelina misturada com sorriso de Julia Roberts, quem resiste?; os outros resmungaram ainda mais, alguém deu uma cabeçada na mesa, acho que foi Baco/Dionísio, ninguém ligou, ele vivia bêbado).

EROS (colocando os carcás de flechas do arco-do-amor em cima da mesa e levantando-se pronto para sair, pois Eros todo animado) – prontinho, pai.

JÚPITER (enfadado) – depois da reunião, não há pressa. Ceres, estou gostando de ver você, mas a introdução dos transgênicos não foi precoce?

CERES – talvez, pai, mas em compensação a produção aumentou à beça, bem como os lucros.

JÚPITER – não vai matar muita gente?

CERES – não sei, mas fica embutido nas outras causas.

JÚPITER – Esculápio, estou gostando de ver, a biologia, a medicina, a farmacologia (principalmente essa do Brasil, onde vendem 10 vezes os remédios necessários), está abafando.

ESCULÁPIO (muito tímido, fez gesto de desconsideração com a mão) – Tudo bem.

JÚPITER – e você, Netuno, com a questão da poluição?

NETUNO (que estava tentando passar sem ser reconhecido, deu um pulo) – o que tem eu? A poluição vem da terra, vem da sua gente, não surge no mar, você que tem de dar jeito, irmãozão.

JÚPITER – deixando de saber, faça sua parte. Pra terminar, Fortuna, você fez a mega-sena pra mim?

FORTUNA – não recebi os volantes.

JÚPITER – não? Mercúrio?

HERMES/MERCÚRIO – poxa, pai, esqueci.

Serra, quarta-feira, 18 de abril de 2012.

Ratobom

 

Os ratos organizaram o Porão da Fama para todos os ratos que tinham se projetado, fosse onde fosse.

RATOS FAMOSOS

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Mickey Mouse
Descrição: http://dfagundes.nafoto.net/images/photo20081018142155.jpg
Topogiggio
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Hitler
Jerry
Ligeirinho
Níquel Náusea
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Super Mouse
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Fievel
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Stuart Little

Era festa de gala, não de gato, e os gatos faziam passeata do lado de fora contra o apresentador, Ratolfo Ratobom, ameaçando-o diretamente: “Ratobom é rato morto, Ratobom é rato morto”.

Os cães policiais estavam de prontidão, cercando completamente o edifício – eram os ossos do ofício, trabalhar sábado à noite. O chefe de cãolícia era enorme São Bernardo, que de santo nada tinha, era enorme e truculento, embora bem rápido quando queria.

O prefeito era um cavalo.

Os vereadores umas éguas.

Os ratos estavam de fraque e cartola, acompanhados de suas senhoras, as ratazanas, seus filhos ratões e suas filhas ratas adolescentes, as ratinhas e os ratinhos, principalmente de Hollywood, mas não só, existiam ratos de outros países.

Mickey Mouse (traduzido em Portugal como Miguel Rato) estava com ação na justiça para cobrar percentual de todo mouse de computador que, ele e seu advogado alegavam, tinha se apropriado de seu nome, embora “mouse” fosse o nome genérico dos ratos em inglês.

Os tubarões da indústria não se fizeram de rogados e foram prestigiar, enquanto os jornalistas papagueavam a todo e a direito, repetindo as coisas que os outros falavam.

As peruas passeavam com roupas extremamente coloridas.

As gatinhas, esquecendo o ódio de classe, deixavam cair a alça dos vestidos para mostrarem os bicos dos seios e serem fotografadas pelas ávidas máquinas dos fotógrafos.

Falavam cobras e lagartos sem a mínima consideração.

Aranhas políticas teciam a teia.

Os ratos se pavoneavam, com repulsa dos pavões, cujo domínio das cores estava sendo violentado.

Nisso Ratobom chegou de limusine, foi imensamente aplaudido pelas tietes e vaiado pelos gatos. Lá ia ele cheio de pose pelo tapete vermelho quando lhe jogaram um ovo podre e o comandante gritou “isca”, a cãolícia fazendo cachorradas sinistras depois disso e dispersando todos.

Serra, sexta-feira, 04 de maio de 2012.

Psicologia do Trânsito

 

Pelo que vou contar agora você vai ver porque nunca um motorista de ônibus do TRANSCOL (Transporte Coletivo, ES) vai a psicólogo ou psicanalista.

Nós nos divertimos.

A começar pelas freadas bruscas, a chamada “freada de arrumação” que empacota os usuários do sistema, embolando-os junto à roleta ou fazendo-os participar de arranjos acomodadores.

Depois vem as curvas, feitas a toda velocidade, a velocidade tangencial empurrando todo mundo para a esquerda ou a direta (com sorte até cai algum no corredor ou há um monte de gente resmungando).

Também devemos contar com deixar algum passageiro no ponto, fazendo com as mãos (dedos unidos para cima) o sinal de “cheio”; ele fica uma arara. Contudo, isso é perigoso, pois há alguns sacanas que telefonam para a empresa.

E que delícia é quando a gente passa junto às poças e espirra água para tudo quanto é lado, especialmente em cima dos otários que estão nas calçadas. Quando você dá sorte eles se molham todos e têm de ir para casa trocar de roupa. Há, há, há, é muito engraçado.

E há os quebra-molas: você vem correndo e freia, obtendo o efeito de arrumação, sobe no quebra-molas e acelera o ônibus, a traseira ao passar depressa levantando os passageiros meio metro nos fundos, na “cozinha”. É hilário. Muito engraçado.

Há aquelas ocasiões muito raras em que colocam você noutra linha e você aproveita para seguir outro caminho, os usuários ficando alucinados, “motorista, não é por aí, não”. Hi, hi, hi, demais da conta.

E quando você vai correndo, parecendo que vai bater no carro da frente (quando é caminhão é mais legal), freando no último minuto, a cambada gritando “vai bater, vai bater”. Puxa, é impagável (mas sei de dois ou três que bateram mesmo e tiveram de pagar o prejuízo; porisso não é muito aconselhável, é melhor você testar o freio na garagem).

Também tem o rabear no trânsito, jogando de um lado para outro, mas isso é bem raro, porque as condições devem ser logicamente permissíveis, você ter de se justificar (pista molhada, etc.).

Também tem aquilo de deixar os respiradouros de teto abertos para molhar os passageiros, mas isso é coisa de trocador; e sempre tem um patife que fecha, é um horror.

Serra, terça-feira, 08 de maio de 2012.

Programa de Índio

 

A Retevê lançou um programa FAVORÁVEL aos índios e a toda a nação brasileira, dando-lhe esse nome provocativo, pois antigamente “programa de índio” era coisa muito chata de fazer, difícil, enjoada, aborrecida.

Levou em conta que os índios usavam as florestas com o mínimo de danos. Não pretendia substituir a civilização ocidental (ou oriental) por esse estado pseudo-paradisíaco do falso “bom selvagem”, de jeito nenhum, não havia a mínima ilusão a esse respeito. Voltar à fase de caça-coleta além de ser proibitivo no mero sentido de não haver sustentação para tantas bocas, desejos e ansiedades (por vezes criada), como seria a mais pura e estúpida burrice.

Contudo, os índios teriam muito a nos ensinar em termos de consideração e respeito pela primeira Natureza, a natureza biológica-p.2 dos fungos, das plantas, dos animais e dos primatas. Depois, convidariam índios de toda parte, de todas as Américas, do extremo sul na Patagônia até o Alasca no extremo norte. A Carta Testamento do chefe seatle seria lida, bem como outros alertas ao longo dos (2012 – 1492 =) 520 anos. Literatos que fizeram livros a respeito deles seriam convidados, os filmes (bons e ruins, estes os que os diminuíam) seriam passados, quadros seriam expostos, palestras científicas (geológicas, paleontológicas, antropológicas, arqueológicas e geo-histórias) seriam proferidas.

Muito bem bolado.

Semanalmente passaria episódio investigativo, documentário do tipo das descobertas de sambaquis, vida nas aldeias, propostas ecológicas de vida no campo, alteração das cidades, harmonização, tranqüilização das redes urbanas, recuperação da calma, estabilização das consciências, enfim, milhares de iniciativas carreadas para fazer livros pequenos e grandes destinados a realmente interferir na vida nacional e multinacional.

Veio gente de muitos lugares.

As universidades juntaram-se à iniciativa.

Finalmente os governos se sensibilizaram e participaram.

Empresas finalmente viram como fundamental preservar o biopatrimônio e a ecorrede, o ecopatrimônio.

Foi sinérgico, multiplicativo, tempestuoso.

Índios de toda parte foram entrevistados, sendo exposta a situação real deles (nem sempre era ruim, muitos deles, especialmente nos EUA, eram ricos, embora isso não fosse necessariamente bom, pelo contrário). Uma universidade indígena surgiu.

A Retevê foi galardoada com o Prêmio Nobel da Paz.

O programa atingiu na sua faixa de horário (depois foi elevada ao horário nobre) alto índice de audiência e levantou o IBOPE da rede, levando a outros programas interessantes.

Serra, sexta-feira, 04 de maio de 2012.