segunda-feira, 12 de setembro de 2016


Gênios Tutelares

 

Aquele homem riquíssimo e ao mesmo tempo sábio, conjunção raríssima, desejou deixar aos filhos e filhas riqueza imensa e porisso mesmo procurou em todo o mundo quem o ajudasse. O significativo era o mérito e o conhecimento, não a cor, o sexo, a altura, a largura, a profundidade, a idade e outras minudências dessas.

Contratou 21 gênios.

Como alunos colocou os seus e os filhos e filhos dos empregados e empregadas da casa, de modo que constituiu uma classe alegre e risonha, com gente muito dedicada que entrevistou pessoalmente um a um. Quando se enganou com o caráter desse ou daquela, procurou corrigir seus erros, mandando embora os aborrecidos e colocando outros no lugar.

Entregou a tutela dos alunos à genialidade.

Para os contratados era bom, porque ele proporcionou 21 chalés na propriedade e laboratórios de todos os tipos, principalmente acesso de informática, telefonia universal e tudo mais.

Estava lhes proporcionando as verdadeiras riquezas:

1)                  Aos que aprendiam a chance de acessar o melhor conhecimento sob a forma vibrante do ensino interessado;

2)                 Aos que ensinavam a chance ainda mais importante, fundamental, de falarem “o que quisessem”, dentro das margens da decência e do bom amor.

As crianças não deixavam de ir à escola regular, inclusive pública.

Esse ensinaprendizado de perguntas-respostas duplamente hábeis acabou por contaminar a escola aonde iam; a diretora e os professores procuraram se informar e foram entrevistar o ricaço, que não se fez de rogado, pediu aos gênios (sob pagamento) para elaborarem um resumo de seus métodos, publicado sob a forma de livro que fez sucesso: As Margens do Brilho, Rio de Janeiro, editoria dos autores, 2009, coletânea de 23 abordagens (21 dos autores, uma do conjunto dos alunos, uma do bilionário).

Assim como a obra de Paulo Freire, essa nova pedagogia provocou frisson internacional e a ONU enviou pessoal ao Brasil. Os gênios foram convidados a dar palestra em várias universidades dos EUA, do Canadá, da Europa, do Japão, da Austrália, do México, dos países árabes (a lista é grande).

Em 2015 a ONU tinha uma minuta, que os países membros assinaram como carta de intenções: Sob a Ótica do Amor o Ensinaprendizado. Em 2017 o processo foi encampado pelo Conselho de Segurança (de que o Brasil fazia parte) e em 2018 foi finalmente sancionado pelos estados-membros.

Na década seguinte foi amplamente disseminado.

Serra, terça-feira, 24 de abril de 2012.

Fomiséria

 

O governo federal lançou o Fomiséria, os brasileiros que comem muito ensinando os brasileiros que não comem a passar fome.

Isso repercutiu na coletividade.

As pessoas fizeram vários desenhos gozando essa iniciativa.

A MISÉRIA POSTA A NU (os governos reconhecendo a fome nacional) – mas, em compensação, os nus falam dos bem-vestidos.

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvd95-2DwFqU8OCQZ7Wh6JpGYDAqxHqZR7lMplqAr_gFd2INzJoJGx7UPvS1IRGIK6M8UuDLKb72ds0N5C6rvwSud7_jaaRrh77nWFvBOexLoNh4mLFcGxw7nMHPCa8belmEdOEjhANuL5/s400/fome-zero.jpg
Descrição: http://revistaescola.abril.com.br/img/geografia/161_fomezero1.jpg
Descrição: http://www.mongolandia.kit.net/fomezero.bmp.gif
Descrição: http://www.inovavox.com/wp-content/uploads/2007/05/fome-zero-e-papelao.jpg

Foi o governo Lulambão que, aproveitando a deixa, decidiu explorar os miseráveis, os que passavam fome. Pois o governo não é capaz de esquecer ninguém, explora a todos, embora desigualmente, através dos impostos tirando dinheiro dos pobres e médios para repassar aos médio-altos e aos ricos por meio de incentivos fiscais da guerra fiscal (é a única guerra em que os governos lutam para perder o dinheiro alheio) e vários outros benefícios, através do BNDES nacional e do BANDES estadual.

Deu tudo super-certo, o governo fez propaganda de montão, mobilizou a sociedade para dar em nada e foi perfeito nisso, deu em nada mesmo, exatamente como eles queriam, nisso eles não falham, foi uma beleza, acertaram o alvo em cheio. O alvo desmaiou e foi despertado com cheiro de Bauru, não carne diretamente porque poderia não suportar o tranco, poderia ser demais de uma vez. Ele desmaiou de novo, o baque foi muito grande.

Por todo o Brasil os governos estaduais, querendo cooperar com o governo federal nessa missão de sufocar os miseráveis com esperanças vãs, procuraram ajudar como podiam. Em todos os estados os miseráveis encheram-se de expectativas, pondo-se a sonhar com batata frita, bife acebolado, goiabada cascão com muito queijo, catchup, purê de batatas e coisas assim, que só viram em sonhos.

Durante meses os miseráveis sonharam com a Decência, sem saber que o governo tinha-a exilado, banido, escorraçado, mulher bonita e altaneira com o grave defeito de ser revolucionária. O governo e os governantes a temiam, não podiam suportá-la, era exigente demais.

Sem Decência os governantes fizeram o que quiseram do povo, prometendo-lhe acabar com a fome.

Os miseráveis acreditaram.

Não só eles, os intelectuais também, eles acreditam na palavra e na fala, não sabem que elas são apenas escritas ou falhadas.

Serra, quarta-feira, 02 de maio de 2012.

Farmágica

 

Para Jack Vance, com reverência, pelo conto Os Milagreiros, no livro Encantamentos (Os Mundos Mágicos da Fantasia), São Paulo, Melhoramentos, 1990, original de 1985, coletânea de Isaac Asimov.

O aprendiz de feiticeiro foi enviado à Farmágica para comprar produtos e voltou quase sem nada.

O patrão ficou furioso e foi lá tomar satisfações.

PATRÃO – olhe aqui, o Riu...

EMPREGADO DA FAMÁRCIA – por quê ele tem esse nome? O rosto dele é bem deformado, a boca vai de uma orelha à outra.

PATRÃO – ele riu na hora errada. Não desvie o assunto.

EMPREGADO – o que o senhor deseja?

PATRÃO – desejo os produtos mais simples e nunca tem. Tem azária?

EMPREGADO (paciente) – eu já disse pro garoto, a azária que tem é diluída, o senhor quer concentrada, superconcentrada, essa não tem.

PATRÃO –como vou fazer meus feitiços com azária diluída?

EMPREGADO – não sei do que o senhor está falando.

PATRÃO – um simples feitiço de urticária encruada com sucessivos tropeços e quebras de padrões de qualidade?

EMPREGADO – aí vamos ficar devendo. Encomendamos mas não chegou. Chega daqui a duas semanas.

PATRÃO – também pedi um vidro de cagüira em pó...

EMPREGADO – tem, mas de outra marca, o senhor não quer.

PATRÃO – essa marca não funciona, já a denunciei no conselho, não dá pra fazer urucubaca com ela. Pedi uma taboa de ouija e não me mandaram.

EMPREGADO – temos seis marcas aqui, mas nenhuma servia.

PATRÃO – é lógico, elas só alcançam o quarto nível dos espíritos comunicantes, preciso do sétimo.

Enquanto o patrão está olhando para o outro lado, o empregado resmunga a outro que está abaixado (“ele só pede coisa difícil”).

PATRÃO – falou algo (o empregado faz que não com a cabeça)? E o livro de cabala?

EMPREGADO – seria mais certo o senhor comprar em livraria, né?

PATRÃO – é que um dia vi exposto aqui.

EMPREGADO – certo, mas era só propaganda.

PATRÃO – milagreiro em barra, tem?

EMPREGADO – tem, o menino levou.

PATRÃO – nem reparei, de tanta raiva. Posso falar com o farmágico encantador? Vocês têm um, ou não tem?

EMPREGADO – temos, é o patrão. (Chamando) – Patrão.

FARMÁGICO – oi, bom dia.

PATRÃO – bom dia. Olhe só, várias coisas que pedi não tem. Faz três semanas que encomendei mana e não chegou.

FARMÁGICO (para o empregado) – pode ir, eu converso com ele. Infelizmente as fontes de mana reduziram a produção, o governo está cuidando disso.

PATRÃO – não sabia. É grave?

FARMÁGICO – não, parece que já estão dando jeito, pra semana chega um pouco, você terá prioridade.

PATRÃO – parece que te conheço. Você por acaso não estudou na SULFES?

FARMÁGICO – turma de 83.

PATRÃO – eu sabia, eu sou da turma de 79, quando estava saindo você estava entrando, foi meu calouro. Romildo.

FARMÁGICO – Romildo, que prazer! Lúcio.

ROMILDO – Lúcio, o ordinário.

LÚCIO – tempos bons. Caramba Romildo, vou te dar atenção em dobro. Manda lá.

ROMILDO – é que estou precisando de uma quantidade de caiporite para um programa de calamidade pública encomendada por um deputado (depois ele se apresenta como salvador).

LÚCIO – caiporite está supercontrolada, mas como é para você vou dar um jeito.

ROMILDO – obrigado. Poxa, Lúcio, foi bom te ver. Se você quiser participar de umas seções vá lá em casa.

LÚCIO – não posso, juramento, essas coisas.

ROMILDO – até.

Serra, sábado, 21 de abril de 2012.

Fala, Moisés

 

Quando a contínua produção de COREs (núcleos) de computador levou a compressão tão grande que volume de operações no patamar humano tornou-se possível e conjuntamente as portas de input e output (outin) chegou a 100 mil em cada um deles, virtualmente a mente humana foi igualada e ultrapassada. As convoluções cerebrais ALFA, BETA, GAMA e DELTA (α β γ δ) foram aprimoradas, o ser humano isolado foi deixado para trás.

Nessa época e experimentalmente foi produzido um andróide (forma humana, cérebro de máquina) capaz de conversar coloquialmente em qualquer nível de apuro. O primeiro a ser produzido foi Moisés, com autorização dos judeus. E assim como Michelangelo Buonarotti, ao produzir a estátua de David, disse “parla” (fala, em italiano; depois disso ficou difícil terminar a estátua, porque quando ele batia com o cinzel, David ficava gritando ai, ui, ai, ui, tá doendo), os criadores do andróide pronunciaram (o que já tinha sido testado no laboratório centenas, milhares de vezes) em público essa frase, “fala, Moisés”.

DAVID (de Miguel Anjo, a mãe dele que deu esse nome)

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3eS_IZOe3klGE8aUx-Is4PND_c_K4JEFrtGPTVFtxkNkaUdWwnfr-76G92u9xZXxplJ3unqC26we-RioFZZs6WHea8hyphenhyphenEktNVMy07v8f00Roxq5qpbgdKdqPQnM2MrASg02pWpYS_pS9a/s1600/davi.jpg

E Moisés falou.

Como as pesquisas tinham avançado muito mais em geo-história, em arqueologia, em antropologia, em paleontologia e em geologia, Moisés falou intensamente, por ter incorporado longamente as lições e lido todos os livros a respeito.

MOISÉS (até na forma o imitaram, inclusive com os “chifres” de luz)

Descrição: http://www.saofrancisco.org/misc/imagens/moises.jpg
Os 10 mandamentos, escritos na língua divina com os verbos corretamente declinados e depois traduzido pelo tradutor do Google.
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Grande negociador, Moisés conseguiu baixar os 300 mandamentos para dez, mas não conseguiu livrar a cara do adultério.
Descrição: http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK9360_moises-michelangelo-por-eliomar-ribeiro800.jpg
Chifre é chifre, depois que colocou não tem mais jeito de tirar.

Moisés não ficava rígido, pelo contrário, andava, se sentava, ficava de cócoras, pulava, abraçava as crianças, era muito divertido, e contava piadas à moda egípcia de 1300 a.C. se as pessoas pedissem. Tanto usava os trajes da época quanto andava de terno quando ia realizar palestras nas universidades, embora pudesse fazê-lo à distância, via Internet ou telefonia internacional embutida.

Ele mesmo escreveu livros apresentando fatos novos de suas pesquisas sobre a vida de seu predecessor ilustre, deles fez filmes vitoriosos que renderam muito dinheiro. Tal como o robô de O Homem Bicentenário, de Isaac Asimov, ele passou a amealhar dinheiro em bancos.

Quando outros andróides vitoriosos foram feitos de outros iluminados, eles se juntaram para rever a geo-história de seus modelos. Não apenas isso, começaram a rever TODA a GH humana, o que não agradou nada a alguns, pois os mitos urbano-municipais, estaduais, nacionais e mundiais estavam caindo por terra CABALMENTE, sem apelo, derrubados enfaticamente pelos andróides em conjunto.

Essas pessoas quiseram atacá-los, mas eles eram geniais...

Serra, quinta-feira, 10 de maio de 2012.

Fá Bulas

 

Quando comecei a ler as fábulas e contos de fadas com a Grade Signalítica (que desenha a Língua Universal) e a Rede Cognata (que é estabelecida com ela, então no quarto nível e agora em 5N), deparei com um nível ainda mais profundo onde reina a mais completa sexualização, ao nível da perversidade.

Então imaginei que as fábulas deveriam vir com bulas, com indicações aos pais e às mães para que eles e elas decidissem se deveriam permitir às crianças ler ou não, caso vissem nesses contos ditos infantis possíveis fontes de danos.

Do mesmo modo como as bulas dos remédios deveriam ser escritas não por quem produz ou faz os medicamentos e sim por médicos e biólogos tarimbados contratados pelos governos ou pelas forças vivas da coletividade, que pesquisassem nos hospitais e nos ambientes os danos advindos da administração dos mesmos, as fábulas deveriam oferecer as traduções cognatas.

Quer dizer, que tipos de perigos podem advir da ingestão dos medicamentos, das drogas?

Que tipos de deformações infantis podem impulsionar as fábulas?

Provocam eles lesões nos órgãos?

Elas colocam as crianças em risco?

Pensando assim, produzi as traduções alternativas na Língua Cognata. Ela é como o “código da Bíblia”, só que mais apurado, mostra em muitíssimos níveis não apenas outras falas nas frases e nos conjuntos delas, como revela com essas alternativas de leitura OS PENSAMENTOS mais profundos. Basta que você escreva algo e a RC lerá TODAS AS AFIRMATIVAS OCULTAS. Ela mostra seu eu verdadeiro.

Desde o princípio vi isso: que os policiais poderiam, em qualquer instância, ler as mentes das pessoas, por mais que elas pudessem querer ocultar.

E as fábulas, os contos de fada, os romances, os livros de ficção científica, os livros de fantasia, os papéis burocráticos, as falas, tudo isso conta, tudo isso entrega o autor.

Evidentemente não mostrei aos vulgares.

Pois é extremamente perigoso.

Estou na fase de apuramento com os supercomputadores, mas não vou mostrar ao povo, nem às elites, nem à imprensa, nem à mídia – só a poucos e seletos governantes.

Serra, quarta-feira, 25 de abril de 2012.

Em Volta de Hitler e o Grande Ato

 

Já vimos em O Hitler da Biblioteca, ele não era pensador, nem muito menos grande pensador, mas lia muito os seus interesses. Pode ter sido um gênio emocional, um manipulador de emoções (como atores e atrizes, políticos do Legislativo, governantes do Executivo, juízes do Judiciário, sonegadores e outros mentirosos), um GRANDE mentiroso.

Em As Personalidades de Hitler tentei enxergar quem, junto dele, pensava por ele, fora os livros: parece que a personalidade decisiva e central foi Dietrich Eckart, morreu cedo, mas deixou-o construído.

MESTRE ECKART (este, o do mal)

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Alemão, 1868-1923, 55 anos entre datas (mas fez estrago danado).
Wikipédia.
Dietrich Eckart foi um dos membros chave do início do Partido Nazi Alemão e um dos participantes do Putsch da Cervejaria de 1923. Um profundo anti-semita, Eckart foi também o primeiro a usar o termo "Drittes Reich".

Em Quando H Chegou na Área em 51 pensei que ele pode ter fugido de avião (Goebbels e Magda, sua esposa, participaram da trama e mataram as crianças para elas não denunciarem) para a Grã-Bretanha, sendo depois - na impossibilidade de ficar lá – levado aos EUA, onde encenaram toda aquela bobagem da Área 51 e dos discos voadores, aproveitando a demência popular dos conspiracionistas. Se foi assim, devem ter ficado rastros.

Em Os Objetivos Finais da Itália, do Japão, da Alemanha tentei entender a verdade por traz do palco e da representação dos atores, todos grandes mentirosos, de Roosevelt a Churchill, de Stálin a Hiroíto, de Hitler a Mussolini (boboca total sem a altura dos demais, infantil e posudo), Hitler o maior desses impostores. Parece-me bem possível, bem estabelecido que Hitler-Hiroíto conspiraram para atrair os EUA para a Europa-Ásia, fechando a tenaz em volta da URSS (de outro modo esta teria fatalmente conquistado os dois continentes, a África iria de lambuja, ficando as Américas para o final). Os Estados Unidos irem em auxílio, provocados no Havaí e pelas bravatas estudadas de Hitler, foi a chave da não-capitulação do mundo – seríamos todos pseudo-comunistas e ateus a uma hora destas.

Enfim, Hitler foi um grande ator.

Jogou de forma muito perigosa, mas foi efetivo.

Além de Rudolf Hess, outros ajudaram a montá-lo peça por peça.

Tudo deve ser revisto, reanalisado.

Vitória, segunda-feira, 12 de setembro de 2016.

GAVA.

Estúdio Pornográfico

 

Com isso de Photoshop alguém se virou para os idosos, os velhos, aqueles cuja sexualidade deixa a desejar, e ofereceu serviços de “reparos corporais”: tirava fotos dos homens, manipulava-as e nessas fotos, pelo menos, eles ficavam com os pênis eretos, maiores e mais grossos. Imprimia várias ou colocava em pen-drive, de modo que eles pudessem se jactar na Internet sexual.

Era coisa meio sem graça e quem era capaz disso?

Incrível que pareça, muitos eram.

As pessoas mentem muito. De fato, a curva do sino nos diz de pronto que em situações de equilíbrio 50/50 metade vai mentir. 1/40 mente o tempo todo.

AS MENTIRAS DA INTERNET (isso é corriqueiro e se tornou galhofa geral)

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Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiobp27LnbsL3aXmIX2oc9QX020LZX3PFCr3wsI52FcJ-Ix4pBYXasjHN7v5EUIJh3MxpSdFv8RLdwmRMG7Akt470VKxP-DKLdQMByH9W92uJS0QWcfTii6B5Z-W8shgPS88-O8GWREg84x/s1600/famosas_photoshop_10.jpg
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Descrição: http://befter.s3.amazonaws.com/befts/2011/04/16/before-after-before-and-after-photoshop-2-by-ThalesRC-b.jpg

Enfim, para “tirar vantagem” as pessoas são capazes de quase tudo ou de tudo mesmo.

E as mulheres não ficavam atrás.

Iam lá para “empinar os peitos”, como se mocinhas fossem, como se ainda fossem jovens com os seios durinhos. Aproveitavam para melhor outras partes, photoshopeando até mais do que o aconselhável ao bom-gosto. Assim se exibiam na Intersex, inclusive nas demonstrações de Webcam.

O mundo tinha mudado enormemente.

A loja prosperou e se especializou em mudar a aparência das pessoas; os programas iam se aprimorando para aumentar a altura, para modificar o formato do corpo, do rosto, da dentição e assim por diante, de modo que lá para frente a pessoa real em nada se parecia com as foto-ecomendas.

O princípio era o mesmo da propaganda enganosa em geral: atrair a clientela até a cadeira diante do vendedor, que passaria a lábia nela. E como nas propagandas enganosas, alguns foram processados.

Só alguns, a grande maioria não o foi.

E assim como nos sites/sítios de encontro você não sabia se aquelas mulheres eram como apareciam, agora você não sabia mesmo nada. Olhava a foto e não podia confiar, podia ser e podia não ser, nada garantia.

Estar vivo, agora, não era apenas se defender das mentiras clássicas, existiam outras novíssimas em curso.

Cada vez que aparecia uma iniciativa como a Ficha Limpa, aparecia logo em seguida alguém oferecendo serviço de falsificação. Era preciso ficar atento.
Serra, terça-feira, 08 de maio de 2012.