segunda-feira, 12 de setembro de 2016


Esposa Ideal

 

HAVIA UMA LISTA

1.       Capaz de intensos debates;

2.       Acompanha o marido ao futebol;

3.      Participa da preparação do churrasco;

4.      Organiza a oficina da casa e se interessa pela escolha das ferramentas;

5.      Sabe trocar lâmpadas;

6.      Conserta vazamento de pias;

7.      Troca chuveiro;

8.      Encadeia assuntos;

9.      Numerosas outras possibilidades.

A pessoa escolhia e a esposa ideal era desenhada psicologicamente com aqueles requisitos ou talentos. Conforme a quantidade de elementos de composição custava mais ou menos caro.

ESPOSA IDEAL

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Descrição: http://creiaemjesus.com.br/wp-content/uploads/2012/02/esposa-ideal.jpg
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Descrição: http://www.insanus.org/hermano/archives/esposa.jpg

Depois era só felicidade, a pessoa se divertia de montão.

Quando chegava a casa a esposa não estava com enxaqueca. Não queria trocar o piso após seis meses da troca anterior, não queria ir à casa da mãe e do pai, acompanhava o marido à casa de SEU PAI e SUA MÃE, a sogra dela. Acompanhava as crianças nos deveres escolares, mantinha o controle das contas, etc. Existiam até alguns homens exigentes demais, que abusavam nas tintas.

Já que não podiam levar para casa, os maridos iam às LAN HOUSES que ofereciam o programa e ficavam olhando embevecidos. Suspiravam, ó meu Deus do Céu, que perfeição. Sonhavam, uns até deliravam e abraçavam o monitor, era escandaloso de se olhar.

Por outro lado, o Marido Ideal 1.0 não colou tanto, porque as mulheres são menos dadas a fantasias, elas querem a realidade, não se contentam com sonhos; e aonde iriam encontrar maridos ideais de verdade?

Serra, sexta-feira, 11 de maio de 2012.

Embrulhado pelo Presente

 

Papai e mamãe me deram uma bola de presente.

Presente não é passado nem é futuro.

Nem “já vivi” nem “viverei”, é “agora mesmo”, aqui.

Presente é uma linha fina, mais fina que a de uma navalha, na realidade existe no tempespaço de Planck, nos horizontes de simultaneidade.

A bola azul com nuvens está molhada de água de forma desigual, em relação ao raio 3/6.741 (para dar contas com zeros) = 1/2.247 = 4,5/10.000, bem pouco, 0,045 %, uma ninharia. Olhando direitinho você pode ver umas manchas que vão crescendo lentamente no ritmo celestial e muito rápido na vida curta.

Levou muito tempo para preparar.

Só para arranjar a fôrma foram 9,2 bilhões de anos; depois que ficou pronta primitivamente passaram-se 4,5 bilhões de anos para a bola chegar ao agoraqui, dos quais 3,8 bilhões de anos na incubação da Vida. Para chegar ao presente foram muitas as peripécias e peri-peças, trabalho de ourives, ourives divino, mais cuidadoso que Fabergé.

É um sistema com subsistemas.

O Sol é o fogo central.

As bolas de fora são subsistemas, mas o fogo central é um só.

A Terra-bola cozinha.

A bola-caldeirão cozinha.

Vivo nela.

Frente ao enorme Estádio de Coisas do universo é um campo pequeno, mas para nós é gigantesco. É um presente magnífico, que pela convenção começa no primeiro minuto do dia de 24 horas e termina no último minuto, 24h00min cravadas, sendo-nos dados diariamente 1.440 minutos. Não é emocionante?

Todo dia Terra Nova e gira, Terra Crescente, Terra Cheia e Terra Minguante, é um ciclo, que eu ciclo.

Serra, segunda-feira, 23 de abril de 2012.

Quatrescolas

 

Como está em Academia, Liceu, Pórtico e Jardim, Platão, Aristóteles, Epicuro e Zenão de Círio desenvolveram aquelas escolas, que duraram vários séculos – eram universidades, só não tinham esse nome. Foram antecipadas pela Escola Pitagórica.

Não se trata somente de os gregos estarem na origem do Ocidente, pois antes deles existiram outros, inclusive os egípcios esquecidos como tais.

É também o caso de estarem propondo a mundialização.

PASSANDO A RÉGUA, A LEI

PLANETARIZANDO OS AMBIENTES.
Globalização do mundo (governempresas mundiais).
Globalização das nações (planejamento ecológico, econômico, sociológico geral – não redundância de iniciativas).
Globalização dos estados (são uns 4,0 mil a modificar, fechandabrindo, tanto abrindo para o mundo quanto mantendo a identidade).
Globalização das cidades-municípios (adotando as 10 línguas mais faladas nas placas e indicações).
PLANETARIZANDO AS PESSOAS.
Globalização das empresas.
Globalização dos grupos.
Globalização das famílias (visitação mútua, conversação, aprendizado de línguas, mostras culturais).
Globalização dos indivíduos (contando os méritos deles sem prestar atenção a país ou nação, por exemplo, os turcos destacando os armênios e vice-versa).

Vê como é difícil a globalização?

Como ela está emperrada?

No caso presente, destacar os gregos.

PRAÇA GREGA (contando as origens, o desenvolvimento, as lutas internas e externas, a geo-história da expansão e da retração dos antigos gregos)

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Quatro escolas num lugar só.

Como sempre, deve começar pequeno, com um professor só, sem especialização, na sequência abrigando quatro acadêmicos, um para cada escola, com livros, com café e sucos, com cobertura adiante para colocar cadeiras (cada triângulo pode formar um quadrado).

Isso pode ser feito para cada povo.

Atitudes práticas, não teoria sobre globalização.

Vitória, segunda-feira, 12 de setembro de 2016.

GAVA.

Egológica

 

Aqueles dois decidiram se assumir e assumir os outros no bom sentido: por quê não anunciar abertamente o EGO? Por quê não afirmar abertamente a função libertadora do EGO, EGO, EGO?

Não é eco, É EGO, com G, grande G.

Pois os grandes egos não ecoam, eles existem por si, como o Sol, que “brilha por si”, como já diz a música.

Por quê ser modestinho?

Por quê ser simplesinho?

Colocaram uma loja, que não era imitação da EGOTRIP, esta de viagens de turismo de inflação do ego.

Era uma escola de psicologia, devidamente fincada nos grandes pensadores dela e da psicanálise. Freud, Rogers, Lacan, Jung, Reich, todos os grandes, mas tudo distorcido. Por quê não? Claro que sim, pois era a festa do ego.

Que razão teríamos para simplificar?

Pela LÓGICA DO EGO, pela DIALÉTICA DO EGO, pela DIALÓGICA DO EGO toda a super-afirmação de si é possível, chega dessa patifaria de modéstia e de hipocrisia. O altruísmo era anátema. Que outro, Mané outro, sai pra lá, bando de otários.

Para quê gastar vela com defunto ruim? Para quê ajudar o próximo? Logo para começar anatematizaram os iluminados, os santos/sábios, os estadistas e todos aqueles bobocas que trabalhavam pelos (eca) outros.

Afinal de contas, o público era imenso, a grande , GRANDE maioria da humanidade, quase todos, só sobrava um tiquinho, um nadica de merda.

Fundaram o PARTIDEU, o partido-do-eu (não colocaram partideco porque iria parecer “pequeno partido” e isso eles não tolerariam). Nossa, iria chover partidário, muita gente se inscrevendo, a começar pelos políticos do Legislativo, pelos governantes do Executivo, pelos juízes do Judiciário, pelos empresários e tantos outros.

Entre o planejamento e a realidade vai uma grande distância.

O fato é que se quase todos eram egoístas, super-afirmadores do ego, mais ainda gostavam de parecer o contrário, como na propaganda; gostavam de ocultar, porque os egoístas eram ladrões e não faziam propaganda de si e dos seus métodos. Ficariam expostos, seriam vigiados, se tornariam menos eficazes e mais controlados – todos se veriam mutuamente como egoístas e tomariam precauções, tornando-se menos atingíveis.

A loja dos dois rapazes foi um fracasso.

Nenhum ladrão coloca placa dizendo que vai roubar (exceto as prefeituras, a isso obrigadas pela lei, aquelas placas de 5,0 milhões por obra de píer que não vale nem 500 mil). O egoísta é um ladrão que se justifica, que racionaliza, que diz “preciso fazer isso em nome daquilo”.

Deram com os egoístas n’água.

Serra, quarta-feira, 02 de maio de 2012.

domingo, 11 de setembro de 2016


Círculo de Viena

 

HÁ ESSES GRUPOS DE PESQUISADORES (deveriam fazer um livro coletivo para todos os grupamentos, eles são muito interessantes)

CÍRCULO DE VIENA.
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CIRCULANTES.
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ESCOLA DE FRANKFURT.
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ESCOLADOS.
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Wikipédia.
Escolas filosóficas [século XX].
1.                                      Construcionismo
2.                                     Desconstrução
3.                                     Estruturalismo
4.                                    Existencialismo
5.                                     Filosofia analítica
6.                                    Filosofia continental
7.                                     Filosofia pós-moderna
8.                                    Marxismo
9.                                    Neoconfucionismo
10.                                  Neopragmatismo
11.                                   Objectivismo

As pessoas todas precisamos aprender a objetividade e a utilidade, sem perder a capacidade dos altos voos.

Por quê certas cidades facilitam o aparecimento desses grupos? Qual foi a centelha que acendeu o fogo prometeico? A que pontos mais profundos do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral chegaram? Quão genericamente abordaram os temas? Quais as dimensões profissionais do empreendimento? Quem deu chilique de prima dona? Quem são seus descendentes discipulares? Em que universidades recircularam? Quais as dimensões atuais do prosseguimento?

Há muitas perguntas a fazer.

E responder, lógico.

Como diz o povo, fico no aguardo.

Vitória, domingo, 11 de setembro de 2016.

GAVA.

Doutor Kong

 

Ele era doutor porque tinha doutorado, trabalhava na KUFES.

Era negro imenso, mais de 2,30 m e casou-se com loura pequenina de 1,59 m e olhos azuis.

Muito carinhoso, ele a pegava debaixo do braço e subia a torre que construíra junto à casa, bem alta, destinada ao observatório amador que tinha. Sabe o cometa KK2001B? Foi ele quem descobriu. Deram também o nome dele a vários asteróides.

Ficavam ele e a esposa lá em cima olhando as estrelas, sentados em cadeiras de balanço, embevecidos um com a outra.

Eram muito queridos na comunidade, ele muito atencioso e dedicado às pessoas, gostava demais da mãe, ia visitá-la, convidara-a a morar com eles, mas a velhinha resistiu. Era um daqueles vindo da pobreza, sempre muito atencioso. Por causa do filme chamavam-no King Kong, o rei Kong, pois o pai era chinês, a mãe é que era negra.

Era professor de astronomia na KUFES, cuidava do observatório astronômico, publicava em várias revistas internacionais, tinha acesso ao Hubble (dentro da reserva protocolar, que era ínfima em tempo), trabalhara em Palomar e no Chile, em Flagstaff e em outros observatórios.

Pois bem, uns garotos por perto tinham uns aviões de controle remoto que ficavam fazendo rodear a torre, fazendo barulho e incomodando o doutor Kong em suas observações. Ele pediu com jeito, com a educação que lhe era característica. Os garotos continuaram, aquela barulheira horrível em momentos que exigiam muita atenção para olhar o céu, fotografar, observar as chapas visando distinguir mudanças mínimas. Algoritmos e computadores, família para cuidar, comprar no supermercado e nas lojas e pagar, namoro com a esposa, aulas na universidade, escrever os textos, corrigir, uma trabalheira danada, muito ocupado o tempo dele.

E os garotos infernizando.

Dia após dia, infernizando o pobre doutor.

O doutor foi ficando nervoso, a esposa miudinha tentando acalmá-lo; ela foi delicadamente falar com os pais e as mães, não deram bola.

Deram queixa na polícia, parou.

Voltou o inferno, o doutor foi ficando bravo, xingou, as crianças davam rasante, os aviões tiravam fino, o doutor fazia gestos com os braços, um dia subiu no parapeito e deu um tapa num que passou muito perto e se espatifou.

Caiu o doutor.

Foi uma tragédia, a comunidade chorou, os pais e as mães quebraram os aviões tarde demais, foi uma perda extraordinária. É nisso que dá a permissividade.

Serra, sexta-feira, 04 de maio de 2012.

Dormir... e Depois Acordar

 

Andei raciocinando que os iluminados foram os que receberam luz; e, sendo assim, os demais não a receberam, vivem na escuridão. “Os outros” somos todos nós. Como vivemos na escuridão, ou estamos de olhos abertos ou estamos de olhos fechados.

Certamente não será essa luz-sol, é a luz do Sol-conceitual, o Sol que toca a mente, em i Deus-Natureza, Deus.

Como conclusão, estamos nós, todos os outros, ao mesmo tempo acordados para a luz do sol físico e dormindo perante a luz-conceitual, diante do mundo de Deus. Dormimos. É na morte que acordamos.

Se os iluminados são iluminados com a luz-de-Deus, só eles vêem o mundo de Deus para além do mundo-Terra feito de ilusões. E não vêem isso na morte, senão na vida mesmo, enquanto dormimos.

Nós dormimos.

TODOS DORMEM (música de Renato Russo sobre Camões e São Paulo)

Monte Castelo
 
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem.
Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte,
Mas então veremos face a face.
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria.

BRINQUEDO

Papel Machê

João Bosco & Capinam

 
Cores do mar, festa do sol
Vida é fazer
Todo o sonho brilhar
Ser feliz
No teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de Papel Machê...(2x)
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Dormir no teu colo
É tornar a nascer
Violeta e azul
Outro ser
Luz do querer...
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Seda cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de Papel Machê...
Ai Ai Ai Ai Ai Ai!!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!
Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê
Lon Lon Lon Lon Ah!...

Daí que, penso eu, tudo que vemos com os olhos físico-biológicos são coisas que não pertencem à grandeza de Deus, são coisas pequenas, humanas, coisas dos olhos-pequenos, não são aquelas mesmas que os iluminados vêem com a outra energia, não são as coisas vistas pelos Acordados, aquelas que só veremos na morte.

Porisso criei a Escola dos Dorminhocos, todos os não-orgulhosos que - partindo do pressuposto de que dormimos - querem tentar entender, reunindo para tal os textos dos 12 ou 13 iluminados que já existiram (Cristo, Buda, Abraão, Moisés, Maomé, Gandhi, Vardamana, Krishna e outros).

Estamos dormindo... e somos vamos acordar na morte.

ESCOLA DOS DORMINHOCOS (não é Jim Jones)

Rua das Acácias, 270

Manguinhos

Serra, ES

CEP 29900.000

Serra, quarta-feira, 25 de abril de 2012.