sábado, 10 de setembro de 2016


Belô, o Belo

 

Roberto, apelidado Robelo, Belo - Belô, como ele mesmo se chamava. Achava-se o tal e o qual, se auto-afirmava, se projetava, era cheio de si e vazio do mundo, vazio de quase tudo.

Vestia-se “nos trinques”, gastava um dinheirão para parecer “chique trivial”, consultava as revistas de moda para homens, ia às lojas chiques, tomava aulas de etiqueta.

Pois Belô não tinha nada na cabeça.

Era um vazio total, os neurônios sem qualquer uso.

E como todo mundo que não tem conteúdo, ele vivia da forma. Apurava a forma, fazia propaganda do corpo, avultava-se pelo exterior, já que o interior era vazio, um nada consta horrível, como tantos seres humanos.

Em situação de equilíbrio 50/50 a humanidade é metade da forma e metade do conteúdo, estes os seres que pensam e buscam descobrir, que descobrem e fazem.

Belô era como os centomens e as centomulheres, os homens-centopéias e as mulheres-centopéias, os homens e mulheres que usavam as pernas e os braços dos outros para viver, que exploravam e não trabalhavam, “levavam na flauta”, flauta dos outros.

Belô foi yuppie na década dos 80 e 90, vivia com ternos “risca de giz”, encomendava os ternos em Londres e foi enriquecendo, porque as pessoas não ligam mesmo para a honestidade, a bondade, a dignidade e tudo isso do lado bom do dicionário. Explor/ação pelo menos é ação, é pró-ativo, é dinâmico.

Para justificar-se, Belô fez livro (que outro escreveu, escritor fantasma) sobre as “pessoas elegantes”, todos os seus parentes formais vivendo de parasitar os outros. Eram milhões no mundo inteiro, ele teve de ser judicioso, muito criterioso para escolher em cada profissão aqueles que viviam do suor do rosto alheio.

Foi um sucesso.

Fez quase tanto sucesso quanto Caras.

BELÔS, OS BELOS

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Como disse FHC-Belô, como é fácil governar o Brasil!

Serra, quarta-feira, 09 de maio de 2012.

Bate, Coração

 

O pequeno empresário colocou ginásio de boxe e todo tipo de luta marcial oriental, das chinesas às japonesas, das tailandesas às indianas, de tudo mesmo, inclusive o gingado brasileiro conhecido como capoeira - era especialização generalista, era especializado em tudo. Achando-se esperto, colocou o nome de Coração, para aproveitar a música.

BATE, BATE, CORAÇÃO

Bate Coração
 
Bate, bate, bate coração,
Dentro desse velho peito
Você já está acostumado a ser maltratado
A não ter direito
Bate, bate, bate coração,
Não ligue deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida coração
É o amor que a gente tem pra dar
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum, tum ,tum bate coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas desaguam para o mar,
Meus olhos vivem cheios d´água
Chorando, molhando o meu rosto de tanto desgosto
Me causando mágoa
Mas meu coração só tem amor
E amor tivera mesmo pra valer
Por isso a gente pena,
Sofre e chora coração
E morre todo dia sem saber.
VERSÃO
 
Bate, bate, bate coração,
Bate desse velho jeito
Você já está acostumado a ser malhado
A bater direito
Bate, bate, bate coração,
Não ligue deixe quem quiser falar
Porque o que se leva dessa vida coração
É a porrada que a gente tem pra dar
Oi tum, tum, bate coração
Oi tum coração pode bater
Oi tum, tum, tum ,tum bate coração
Que eu morro de bater com muito prazer
Os socos desandam para lá,
Seus olhos vivem cheios d´água
Chorando, molhando o seu rosto de tanto desgosto
Lhe causando mágoa
Mas meu coração só tem amor
E amor tivera mesmo pra bater
Por isso essa gente pena,
Sofre e chora com razão
E apanha todo dia sem bater.

Fez sucesso tremendo.

Ele e os empregados, bem como os lutadores tornaram-se comparsas, levando charanga às lutas, gritando a todo pulmão quando cada lutador entrava no ringue: “bate, bate, coração”.

E tome porrada. E tome bordoada. E tome pancada.

Sei que colou.

Claro, o boxe é como luta de galos, é como touradas, alguém está massacrando alguém (no caso todos os espectadores estão massacrando ambos os lutadores, pois ambos apanham, além de bater). Os espectadores pagam para ver alguém apanhar e bater em nome deles, pois são sados-masoquistas, todos e cada um; em sentido curto e grosso é assim.

Sangue, suor e lágrimas, talvez Churchill fosse pugilista e estivesse mandando uma mensagem.

Porradaria.

O fato é que com o fim das guerras no nível mais baixo, o PESSOAL (individual, familiar, grupal, empresarial) e as dos níveis AMBIENTAIS mais baixos (urbano-municipais, estaduais) esse tipo de pessoa guerreira precisa se expressar assim: lutas, esportes, desportos, cinema, jogos virtuais e todo gênero de violência. Não podendo mais matar, joga futebol. Não podendo trucidar realmente, apela aos games.

Os governos e as empresas têm lá seus guerreiros e a expressão deles se dá através da permissão e até do estímulo.

O coração bate, o coração apanha e essa estranha humanidade vai aos ginásios, aos estádios, à Internet, fingindo não se tratar da mesma antiga guerra de 50 % de todos.

Serra, quarta-feira, 02 de maio de 2012.

Banco Genético

 

- Conseguiu o empréstimo?

- Consegui.

- Taxas favoráveis?

- Super-confortáveis.

- O que você pegou?

- Tudo para fazer um sítio.

- Do zero?

- Do zero, mandei os autratores (auto-tratores, tratores robóticos com ampla programação, estavam em promoção no aluguel, aluguei dois, dei uma geral mesmo) limparem a fundo. Disse a eles para raspar tudo até um metro de profundidade, peneirar o solo, tirar todo tipo de lixo, imunizar, adubar, reconstituir a vitalidade da terra com microrganismos, molhar, tornar viva a terra, prepará-la mesmo para receber esse empréstimo. Seis mamíferos, 60 peixes, 200 espécies de plantas, fora os fungos, dois ou três primatas in vitro.

- Que empresa você contratou?

- A Terra Clímax.

- Boa, já ouvi falar bem, muito profissional. A melhor de todas é a Geneterra, muito cara. A Solalto (tanto Sol-Alto quanto Solo-Alto) é intermediária. E existem as mais fraquinhas. Você está bem acompanhado. Onde é o sítio?

- Carolina, região serrana do ES.

- Conheci. Matilde e Carolina em Alfredo Chaves, Araguaia em Marechal Floriano e Castelo também, clima muito bom. Não tirou a floresta legal, né?

- Claro que não! Mas mandei limpar e reforçar biologicamente. A Arquiengenharia Florestal Ecológica do Espírito Santo (AEFES) é que tá fazendo. Conhece?

- Conheço. É melhor você sair deles. Já começou?

- Ainda não. Ainda posso sair fora, mas vou ter de pagar a multa contratual.

- Não sei se você vai querer, mas posso dizer por mim e três amigos que eles roubam amostras das espécies, especialmente as endêmicas; claro, não comunicam, nem muito menos querem negociar. Esquadrinham tudo e levam embora o que puderem; se não puderem, se for ostensivo demais levar os espécimes, levam amostras.

- Puxa!

- Incrível, né? Eu e mais três, que eu sei, fora os outros. Há um zum, zum, zum danado em relação a eles. Coisa pesada.

- Que fria, vou pular fora! Cara, se você não me previne...

Serra, sexta-feira, 11 de maio de 2012.

Avistamento de Óvnis


 

OVNI, objeto voador não identificado, UFO em inglês.

Ele e ela eram jornalistas, casados, muito produtivos, freelances, competentes, mas não eram inteiramente verdadeiros, por vezes inventavam coisas no sentido de ganhar algum dinheiro para levar para casa o uísque das crianças.

Às vezes forçavam um pouco a barra.

Investigavam essas coisas da moda tipo Iluminatti, Maçonaria, Rosa-Cruz, ÓVNIS, espíritos, espíritas, as ditas religiões afro-brasileiras, ficção e fantasia, Wicca, cristais, Stonehenge e druidas, feiticeiras e bruxos e todo tipo de invenção. Andavam nos limites mesmo.

Precisavam se aproximar do pessoal dos discos.

Estava muito fechado porque a excessiva divulgação tinha levado à descrença e pouca gente dava bola. Os participantes desconfiavam. Descenso geral, colapso das fidelidades, ninguém comprava as revistas.

Aí pensaram no nome:

·         Objetos;

·         Voadores;

·         Não-identificados;

·         E, por fim, avistamento.

Pode ser fabricado.

Bom, o avistamento era com eles, eles avistariam.

“Objetos” eles poderiam providenciar.

“Não-identificados” significava borrar um pouco a foto e usar outras técnicas em que a Juvanilda era craque.

Tinha o obstáculo dos “voadores”, pois o que parece simples não é, já que os objetos projetados têm a infeliz características de obedecer à gravidade, eles são puxados de volta à Terra e fazem curva parabólica, não seguem reto. Se fotografar durante alguns segundos já vai mostrar a curva, porisso existem poucos filmes, mais é fotografia mesmo, que flagra o instante e pode ser tirada no momento em que o objeto é impelido, logo na saída; ou projetado na perpendicular do horizonte, já que neste caso desce como numa escada e em cada fotografia ele parece estar indo da esquerda para a direita ou vice-versa.

É complicado o filme.

Oferecer foto não colava mais, tantos tinham oferecido fotos que não encantava mais ninguém ver pratos voadores, calotas voadoras, xícaras voadoras e o resto todo (nunca gamelas voadoras, nem panelas voadoras, coisas volumosas a que o vento resiste).

Aparício estava projetando um sistema de alta velocidade e construindo um objeto de mínima resistência quando a NI (nave identificada) despencou em Mato Grosso.
Serra, quarta-feira, 18 de abril de 2012.

Atores Coadjuvantes

 

O diretor de cena chamou todos os atores para a seção fotográfica destinada a promover o sítio na Internet. Sítio já seria abuso, era mais uma chácara. Os terrenos queriam se fazer passar por chácaras, estas por sítios, estes por fazendas que se arvoravam em territórios.

Qualquer coisa com dois hectares já bufava.

E com a valorização imobiliária estratosférica no ES qualquer sítio já contratava profissionais de propaganda, que por sua vez apelavam aos atores coadjuvantes, por exemplo, seu Crispino, engenheiro que fazia as vezes de lavrador humilde, caseiro destemido sem medo da enxada; dona Sara, exímia em computação, que fazia bico como esposa dele; e os “filhos e filhas” todos preparadíssimos pousando como alegres companheiros da roça.

Sakia (em homenagem a Çakiamuni, Sidarta Gautama, Buda, que o pai e a mãe admiravam) era o diretor e chamou todos à responsabilidade.

- Cadê a cachoeira?

- Tá aqui, seu Sakia.

- Onde?

- Aqui.

- O quê, esse filete de água é cachoeira?

- As outras tavam todas ocupadas, um filme na região.

Sakia foi muito paciente ao falar, mas fervia por dentro.

- Meu filho, o sítio não vale nem 300, o dono vai pedir 1.500 por ele, você acha que é à toa?

Nisso o peixe do laguinho, que estava preso por uma daquelas presilhas que os seguram para pesar e soltar reclamou entredentes.

- Ei, e eu aqui, vai demorar? Alguém tá contando, porque eu tô, já é a oitava vez, vou querer hora extra. Já tô secando, joga água aqui, ajudante.

As bananeiras e o pé de mexerica verdadeira meteram o bedelho. A jabuticabeira estava furiosa.

- Ó, nós tamos paradas faz muito tempo, tá dando câimbra.

A grama fez muxoxo.

- Tão me pisando faz 16 horas, ninguém vai trazer café?

O ajudante quis ajudar.

- Chefe, porque o senhor não coloca “produto natural” na propaganda?

- Você é uma besta mesmo, você já viu sítio artificial?

- Este aqui mesmo, antes dos coadjuvantes não era nada parecido com sítio. Bota “sem agroxóticos” e coloca “sem glúten”.

- É agrotóxicos, seu animal. E que tem a ver glúten?

- Eu já vi em água num supermercado lá em Jacaraípe.

- H2O?

- É, sim, senhor.

- Você tá completamente zureta. Quem trouxe esse cara?

A vaquinha e a cabrita começaram a vaiar. A vaca deu um patada num boboca: “vá pegar nos peitos da mãe, sou profissional. Ei, diretor, toma conta desse aqui”.

DIRETOR – meu Deus, nada vale isso.

A “subidinha calçada” rebolou.

- Ó, eu não vou ficar nessa posição comportadinha de jeito nenhum se essa coisa não começar logo.

Aí foi a vez das flores.

- O sol tá muito forte, cadê a sombrinha?

Depois disso começou uma gritaria tão alta que peguei minha câmara e vim embora. Tá doido!
Serra, quinta-feira, 26 de abril de 2012.

Assombração

 

O Sindicato dos Fantasmas, Assombrações, Seres Espectrais, Sombras, Adversidades, Notórias Complicações e Demais Possibilidades Negativas estava reunido com a Secretaria do Além e do Aquém para pleitear facilidades e reparos aos danos por Concorrência Desleal dos deputados, senadores, governantes, juízes, empresários e Outras Presenças Contraproducentes.

PRESIDENTE DO SINDICATO – assim não dá, até uns 50 anos atrás só gente é que podia meter medo na população e agora esses amadores todos do Aquém (aquém deles, além nosso) estão se metendo e assustando o povo.

SECRETÁRIO – não é tanto assim.

Os sindicalistas presentes urraram.

SINDICALISTA – como assim, não é tanto? E a Georgina? E o Lalau? E o Jader?

SECRETÁRIO – certo, estamos cuidando disso, já enviamos representação ao Congresso.

PRESIDENTE (emburrado) – representação é coisa muito frouxa. É preciso agir.

SECRETÁRIO – gente, vamos maneirar um pouco, não precisar vaiar.

PRESIDENTE – o senhor fala isso porque não tem fantasminhas para alimentar de medo. O senhor está com o burro fantasma na sombra.

SECRETÁRIO – senhor presidente, não me desrespeite!

PRESIDENTE – o senhor que não me desrespeite. Quantas vezes já ajudamos os governos sucessivos? O senhor mesmo, antes de ser baba-ovo fantasma já foi fantasma da categoria num emprego fantasma, no cabide de empregos fantasmas. Agora se esqueceu da gente fantasmagórica.

SECRETÁRIO (abrandando) – meu presidente, não esqueci, é que o lobby dos vivos é muito forte, eles estão barbarizando com uma classe que não fica nada a nos dever, pregam sustos na população, e sustos novos e novíssimos que nunca teríamos imaginado.

Mostra a lista, que vai circulando, os cabelos fantasmas arrepiam.

TODOS (em pânico) – tanto assim?

SECRETÁRIO – então! Alguém teria imaginado que os políticos brasileiros fossem se profissionalizar? Cadeiras para os vereadores na Serra custam 3,75 mil cada, quando uma no mercado custa 500 reais. Desvios de verbas dariam para construir pirâmides. Obras superfaturadas. Tantos escândalos que deixam a gente de queixo caído: como não pensamos nisso? Se tivéssemos feito assim teríamos tido um sucesso imenso.

Os fantasmas estavam acabrunhados, não sabiam o que dizer, se sentiam ultrapassados, inúteis. Empregados fantasmas das prefeituras, das assembléias e do Congresso tinham descoberto formas muito mais apuradas de assustar o povo brasileiro. “Que fazer?”, perguntou Lênin. Uns ficaram olhando para o teto, outros para o chão, outros olhavam as unhas fantasmas e ninguém sabia o que fazer.

Serra, quarta-feira, 02 de maio de 2012.

ANEXOS

Serra compra cadeiras massageadoras
E para os vereadores da cidade. Sim, isso realmente aconteceu. No entanto, não na gestão do tucano José Serra na prefeitura de São Paulo. Mas, no município de Serra, Espírito Santo. O presidente da Câmara dos Vereadores da cidade, Adir Paiva (PAN), encomendou a compra de cadeiras massageadoras para seus colegas de Casa, por um custo de R$ 3,75 mil cada. De acordo com Adir Paiva, a Câmara havia solicitado um modelo mais simples de cadeira, mas houve “erro” e foi “impossível” desfazer o negócio. Não bastasse, o vereador ainda se disse surpreendido com a polemização do caso. “Há uma predisposição, uma tendência de se bater no parlamento”, concluiu.

As Gostosas que Comi

 

Estando com 58 já comi muitas gostosas.

Vou tentar mostrar quais, embora não sejam exatamente essas das imagens, foram as reais.

AS GOSTOSAS DE QUE ME LEMBRO (muitas delas foram feitas por minha mãe, mas também aproveitei outras comidas)

MOQUECA DE JACARÉ
Descrição: http://www.porcofeliz.com.br/images/pf_295_215y.jpg
RÃ FRITA E EM MOQUECA
Descrição: http://www.petiscariarubiane.com.br/images/cardapio/cardapio_clip_image002_0030.jpg
BIFE ACEBOLADO
Descrição: http://www.sabordedegustar.com.br/wp-content/uploads/2011/09/bife-acebolado.odt-PIC.jpg
MOQUECA DE ROBALO DE RIO
Descrição: http://dicasdereceitas.com.br/wp-content/uploads/2009/03/moqueca-de-peixe1.jpg
TORTA CAPIXABA
POLENTA FRITA
ARROZ DOCE
TUTU À MINEIRA
FEIJOADA
EMPADÃO
PEIXE FRITO COM LIMÃO
Descrição: http://culinaria.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2010/01/cacao-2.jpg
MACARRÃO COM MOLHO DE CARNE E TOMATE
CARNE FRITA DE PORCO
PEIXE ASSADO
PÃO COM LINGÜIÇA FRITA
ESCUDIGUIM/ESCORCETA
RAMIS TAHINE
QUIBE COM AZEITONA
GALINHA FRITA
CANJA DE GALINHA
GALINHA COM QUIABO
Descrição: http://www.tavolacalda.com.br/wp-content/uploads/2010/02/Frango-com-Quiabo.jpg
PATO AO MOLHO PARDO
ARROZ À GREGA
POLENTA COM CARNE
A lista é grande

Posso me contar entre os felizardos, porque fui beneficiado por todas essas, que comi com gosto.

Ah, a vida tem alguma coisa boa.

Há a vida Buda, de privações, e há a vida boa.

Tem gente que não agradece.

Serra, sexta-feira, 27 de abril de 2012.