segunda-feira, 6 de agosto de 2018


Praça do Espírito Santo

 

Todo ano desde 1971 vem acontecendo a Feira dos Municípios do Espírito Santo, à qual a maioria deles se faz representar, porque é chance de agradar ao governador ou de se apresentar perante a imprensa ou de gastar o dinheiro público e fazer caixa dois, sei lá se há isso (como de 78 prefeituras só três foram consideradas honestas, é de pensar qualquer coisa nesse caminho).

PARQUE DA TIJUCA, NO RIO DE JANEIRO

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Deveríamos ter uma praça-parque permanente e grande onde o ES (estado) e o Espírito Santo (terceira pessoa da Trindade) pudessem se manifestar. Embora uma área tão grande quanto o Central Park (Parque Central) de Nova Iorque seja difícil de construir no centro (4.000 acres, cada qual com 4.000 m2, no conjunto 16 milhões de m2 ou 16 km2: seria um quadrado de 4 x 4 km de lado) o Estado pode intervir (no caso, o estado do Espírito Santo) para obter na periferia da Grande Vitória área equivalente, então desenvolvida, na metade com construções e na outra metade levando a floresta remanescente ao clímax de fungos, plantas, animais e primatas. Uma praça-encontro dos capixabas, onde tanto houvesse espaçotempo para as brincadeiras populares quanto para as pesquisas das elites. Nada para propaganda e sim para vivência e ensinaprendizado, buscando o sentido de estar nesta terra delimitada desenvolvendo experiência humana comum, na luta coletiva por produçãorganização e crescimento da visão e percepção geral de mundo. Algo controlado, disciplinado e livre ao mesmo tempo para todos os capixabas, tanto os que ficaram quanto os que saíram e para nossos amigos de toda parte.

Vitória, segunda-feira, 07 de maio de 2007.

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