Praça do Espírito Santo
Todo ano desde 1971 vem acontecendo a Feira
dos Municípios do Espírito Santo, à qual a maioria deles se faz representar,
porque é chance de agradar ao governador ou de se apresentar perante a imprensa
ou de gastar o dinheiro público e fazer caixa dois, sei lá se há isso (como de
78 prefeituras só três foram consideradas honestas, é de pensar qualquer coisa
nesse caminho).
PARQUE
DA TIJUCA, NO RIO DE JANEIRO
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Deveríamos ter uma praça-parque permanente e
grande onde o ES (estado) e o Espírito Santo (terceira pessoa da Trindade)
pudessem se manifestar. Embora uma área tão grande quanto o Central Park
(Parque Central) de Nova Iorque seja difícil de construir no centro (4.000
acres, cada qual com 4.000 m2, no conjunto 16 milhões de m2
ou 16 km2: seria um quadrado de 4 x 4 km de lado) o Estado pode
intervir (no caso, o estado do Espírito Santo) para obter na periferia da
Grande Vitória área equivalente, então desenvolvida, na metade com construções
e na outra metade levando a floresta remanescente ao clímax de fungos, plantas,
animais e primatas. Uma praça-encontro dos capixabas, onde tanto houvesse
espaçotempo para as brincadeiras populares quanto para as pesquisas das elites.
Nada para propaganda e sim para vivência e ensinaprendizado, buscando o sentido
de estar nesta terra delimitada desenvolvendo experiência humana comum, na luta
coletiva por produçãorganização e crescimento da visão e percepção geral de
mundo. Algo controlado, disciplinado e livre ao mesmo tempo para todos os
capixabas, tanto os que ficaram quanto os que saíram e para nossos amigos de
toda parte.
Vitória, segunda-feira, 07 de maio de 2007.


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