Ponto/All
Pontual tanto no espaço quanto no tempo.
All, do inglês, tudo, tudo-do-ponto.
Quando você vê Linhares no mapa do Atlas Encarta a cidade é um ponto, que
você espera na realidade da aproximação ver crescer para tornar-se uma cidade
inteira real. No Google Earth você
pode ver as ruas e até as casas, pode ver carros e, daqui a um pouco mais,
pessoas. É interessante ver no GE todas aquelas possibilidades novas, é mesmo
maravilhoso, mas depois de um tempo a pessoa poderia se cansar; de outra parte
há o PONTO DE INTERESSE, aquilo que alguém deseje mostrar.
MOSTRANDO AS PESSOAS (de baixo para cima,
por assim dizer, bem especificamente, pontual/mente)
· O quarto do
indivíduo;
· A casa da família;
· A quadra do grupo;
· O bairro ou distrito
da empresa.
ITAPECOÁ (em algum lugar do
Espírito Santo, sei lá aonde; mas o pessoal de lá acha superimportante e é
mesmo)
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A gente de lá gostaria talvez de dizer: “siga
por este e aquele caminho, consulte o GE, imprima o mapa, olhe as placas e você
chegará lá em casa, que é assim e assado, como mostrado”. Então, o Europe-GE
fez o trabalho inicial-essencial, porém agora deve programar ainda mais,
colhendo dados sobre cada lugar, cada lugarzinho, cada birosca (no dicionário Aurélio Século XXI: 2. Bras. RJ
Estabelecimento comercial modesto, instalado em comunidades pobres, e no qual
se vendem gêneros de primeira necessidade e bebidas alcoólicas), como diz o
povo. Gostaria de mostrar o “poço do Pedro” (um primo que mora em Burarama,
Cachoeiro de Itapemirim, ES) lá no pé da Pedra da Ema. Como chegar ao “Canto do
Sossego”, a casa rural de Gastão Calmon à beira da Lagoa Juparanã Mirim - também
chamada Lagoa Nova - aonde fomos tantas vezes?
Mostrar plantações, galpões, quintais, lotes
a vender, barcos, ferrovias e rodovias, certa marca quilométrica e assim por
diante, eis a possibilidade futura do GE. Determinada estação biológica,
trilhas nela, o que for – o ponto é que é desejado. Ver o geral é bom,
significa muito, mostra nossa humanidade e defesa coletiva, mas ver o
particular é o que há, pois a gente toda se sente valorizada. De cima para
baixo é bom para o coletivo, mas de baixo para cima é melhor para o individual.
Vitória, domingo, 06 de maio de 2007.

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