Museu
das Maravilhas
Em geral as pessoas chamam de maravilha
aquilo que escapa a sua capacidade explicativa: no mundo antigo,
pré-científico, antes do esforço individual e coletivo para devassar porções do
universo (as mais próximas), muito mais era maravilhoso porque muito mais era
desconhecido.
Então devemos bloquear as tecnociências?
De jeito nenhum!
Se perdemos parte do deslumbramento antigo,
adquirimos o sentido de T/C maravilhoso pós-contemporâneo, quer dizer, do explicável,
e isso é muito bom.
DESTRINCHANDO
O MARAVILHAMENTO
1. Maravilhoso, por
desconhecermos: é todo ultrapassamento (isso está perdido para os T/C, que
pensam poder explicar tudo; não podem, pois O Oculto, A Verdade, Deus
não-finito é inacessível aos racionais);
2. Maravilhoso, por
conhecermos: aqui os T/C tem patinado na ineficiência, por desprezarem os
não-T/C, os que não trilham seus caminhos; e são sete outros no Conhecimento
(mágicos-artistas, teólogos-religiosos, filósofos-ideólogos e matemáticos).
Já que conhecer faz perder o outro sentido de
maravilhamento, de admiração, de arrebatamento, de entusiasmo, de
deslumbramento, de enlevo, de fascínio, eles não “perdem” tempo em ensinar
detidamente aquelas trilhas, desde o desconhecimento geral e popular até o
des-cobrimento T/C, e todo trânsito com tantos desvios e erros antes da
iluminação.
Não usam os potentes recursos das revistas e
álbuns em quadrinhos dos artistas e as outras 28 tecnartes, pastam mesmo.
Perderam aquele sentido de que falava
Einstein:
Há tantos mortos que o Censo coloca na conta
dos vivos!
Vitória, terça-feira, 7 de agosto de 2018.
GAVA.

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