terça-feira, 7 de agosto de 2018


Museu das Maravilhas

 

Em geral as pessoas chamam de maravilha aquilo que escapa a sua capacidade explicativa: no mundo antigo, pré-científico, antes do esforço individual e coletivo para devassar porções do universo (as mais próximas), muito mais era maravilhoso porque muito mais era desconhecido.

Então devemos bloquear as tecnociências?

De jeito nenhum!

Se perdemos parte do deslumbramento antigo, adquirimos o sentido de T/C maravilhoso pós-contemporâneo, quer dizer, do explicável, e isso é muito bom.

DESTRINCHANDO O MARAVILHAMENTO

1.       Maravilhoso, por desconhecermos: é todo ultrapassamento (isso está perdido para os T/C, que pensam poder explicar tudo; não podem, pois O Oculto, A Verdade, Deus não-finito é inacessível aos racionais);

2.       Maravilhoso, por conhecermos: aqui os T/C tem patinado na ineficiência, por desprezarem os não-T/C, os que não trilham seus caminhos; e são sete outros no Conhecimento (mágicos-artistas, teólogos-religiosos, filósofos-ideólogos e matemáticos).

Já que conhecer faz perder o outro sentido de maravilhamento, de admiração, de arrebatamento, de entusiasmo, de deslumbramento, de enlevo, de fascínio, eles não “perdem” tempo em ensinar detidamente aquelas trilhas, desde o desconhecimento geral e popular até o des-cobrimento T/C, e todo trânsito com tantos desvios e erros antes da iluminação.

Não usam os potentes recursos das revistas e álbuns em quadrinhos dos artistas e as outras 28 tecnartes, pastam mesmo.

Perderam aquele sentido de que falava Einstein:

Resultado de imagem para sentido de maravilhamento einstein  de mistério

Há tantos mortos que o Censo coloca na conta dos vivos!

Vitória, terça-feira, 7 de agosto de 2018.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário