Jogo
de Bolly
Seguramente
Bollywood não tem um superplanejamento, um supereu que veja política dos
ambientes e administração das pessoas e esteja desenhando um produto final que
supremamente deseje. Seria demais esperar que alguém pudesse orientar 1.200 filmes/ano,
em uma geração de 30 anos 36 mil deles – não deveríamos esperar tal prodígio.
É
CHOCANTE O TANTO QUE AS ATRIZES PROTAGONISTAS INDIANAS SÃO BELAS
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2015, ela é a
moça que por curiosidade faz sexo com colega de classe, a polícia dá batida,
ele se suicida, ela é socialmente marginalizada, o policial impõe propina de
300 mil rúpias para abafar o caso; noutra linha há o pária/intocável que lida
com cremação de cadáveres: certo noite está nisso quando percebe, pelo anel, que
o cadáver que será queimado é o da moça de casta superior que o aceitaria e
entra em desespero. Não sei há quanto tempo na Índia emprestam o prestígio do
cinema local às causas sociais, fazem bem, mas é preciso ter cuidado de não
ir depressa demais contra coisas que duraram milênios.
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2012, mais uma
bela que é competente em danças. A casa em que mora com os pais tem uma
caçamba de lixo na porta como desejo máximo da mãe, a protagonista é
sonhadora, espera o príncipe encantando-encontrado, com quem casa no final,
em meio às inexcusáveis danças muito alegres e belas.
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2018,
Jogos
Sagrados é serie em oito episódios, o policial singh muito correto
acaba por mentir em favor da corporação, e por medo; a procuradora muito
linda é assassinada (primeiro caso que vejo ator principal morrer em filme
indiano), ele continuar buscando solução para o caso.
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2011, Tanu
casa com Manu: médico hindu morando e trabalhando em Londres volta à
Índia para encontrar esposa, se apaixona pela linga atriz (até eu!), mas ela
tem namorado, por sinal bandido matador; vai e vem, no fim o bandoleiro
renuncia e o médico e a bela se casam (não sei onde arranjam tantas delas),
sempre executando belas danças com as roupas coloridas deles.
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2016, cantor drogado
que se redime, moça que acha um pacote de drogas e pensa vender, acaba sendo
injetada sucessivamente e estuprada repetidamente, conseguindo se salvar.
Médica combatente morre, policial consegue desbaratar quadrilha, no final
acaba bem, filme contra o espalhamento de drogas em Punjab, estado indiano,
no final ficam juntos o cantor e ela, que é filmada na praia. Mais gente
deveria assistir os filmes indianos.
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Em resumo, independentemente
do que quer que tudo isso signifique, conjuntamente na Índia e no mundo, é
bonito, aplaudo.
Vitória, sábado, 4
de agosto de 2018.
GAVA.





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