Jogando
Bolly no Campo dos Deuses
Já coloquei,
pegando da Web, que Bollywood (da Índia) faz 1.200 filmes por ano, enquanto
Nollywood (da Nigéria) faz mil/ano, o que é uma notícia alvissareira de fato,
uma boa nova, pois podemos usar isso para expressar as lendas e mitos da
geo-história do mundo.
Com tanta fartura
podemos muito.
EXPRESSANDO A MITOLOGIA HINDU
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ÉPICO.
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DIMENSÕES
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Mahabhárata,
o Grande Bhárata.
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Mahábharáta e o Bhagavad Gita
O Mahabhárata é a maior obra literária já produzida pela humanidade.
Com seus 150 mil versos agrupados aos pares é maior do que a Ilíada e a Odisseia
juntos, seus equivalentes gregos com cerca de 15.700 versos simples e 12.100
versos simples, respectivamente.
O Mahabhárata conta as guerras intestinas que marcaram o apogeu e o final do período medieval védico ariano. Muitos diálogos, relatos e fábulas de criaturas fabulosas, deuses e demônios, ao lado de pequenas histórias de fundo moral aparecem nesta epopeia nacional. Este épico discute o valor pessoal, entre outras abordagens, ou o simples e fatal poder do curso do tempo? Qual é, a final, o fator mais decisivo? |
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Bagavad
Gita, a Canção do Senhor, parte do anterior.
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Wikipédia.
O Mahabharata,
conhecido também como Mahabharata,[1] Mahabarata, Mahabharata
e Maha-Bharata[2] (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata),
é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é
monumental, com mais de 74 000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de
palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da
obra, chega-se a um total de 90 000 versos, compondo o maior volume de texto
numa única obra humana.
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Ramáiana,
a viagem de Rama (uma das encarnações de Vixnu).
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24 mil versos.
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Bíblia.
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Menos de 780 mil
palavras, pouco mais de 31 mil versículos.
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Ilíada
e Odisseia, de Homero.
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Menos de 28 mil
versos.
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Alguém que apure.
Em todo caso, os
indianos tem a competência para filmar o Mahabarata, dentro dele o Bagavad, e o
Ramaiana LENTAMENTE, digamos mil filmes em conjunto, explorando os detalhes de
um e de outro, frisando os pontos.
Há público interno (1,3
bilhão de almas) e externo, há riqueza para isso na Índia (PIB de US$ 8
trilhões/ano), há competência cinematográfica de muitas décadas, há grande
quantidade de atrizes e atores formados, enfim, há palco, há a quem pedir,
porisso peço. E a Índia, durando tanto tempo, passando por tantos percalços,
mais do que merece essa representatividade.
Não pode ser como
esse filme já feito de duas horas, compactando tantas ações em 120 minutos, é
preciso muito mais, 100 mil minutos.
Toquem a trabalhar,
hindus.
Vitória, sábado, 4
de agosto de 2018.
GAVA.
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