sábado, 4 de agosto de 2018


Jogando Bolly no Campo dos Deuses

 

Já coloquei, pegando da Web, que Bollywood (da Índia) faz 1.200 filmes por ano, enquanto Nollywood (da Nigéria) faz mil/ano, o que é uma notícia alvissareira de fato, uma boa nova, pois podemos usar isso para expressar as lendas e mitos da geo-história do mundo.

Com tanta fartura podemos muito.

EXPRESSANDO A MITOLOGIA HINDU

ÉPICO.
DIMENSÕES
 
Mahabhárata, o Grande Bhárata.
Mahábharáta e o Bhagavad Gita
O Mahabhárata é a maior obra literária já produzida pela humanidade. Com seus 150 mil versos agrupados aos pares é maior do que a Ilíada e a Odisseia juntos, seus equivalentes gregos com cerca de 15.700 versos simples e 12.100 versos simples, respectivamente.
O Mahabhárata conta as guerras intestinas que marcaram o apogeu e o final do período medieval védico ariano. Muitos diálogos, relatos e fábulas de criaturas fabulosas, deuses e demônios, ao lado de pequenas histórias de fundo moral aparecem nesta epopeia nacional. Este épico discute o valor pessoal, entre outras abordagens, ou o simples e fatal poder do curso do tempo? Qual é, a final, o fator mais decisivo?
 
Bagavad Gita, a Canção do Senhor, parte do anterior.
Wikipédia.
O Mahabharata, conhecido também como Mahabharata,[1] Mahabarata, Mahabharata e Maha-Bharata[2] (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata), é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é monumental, com mais de 74 000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90 000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.
 
Ramáiana, a viagem de Rama (uma das encarnações de Vixnu).
24 mil versos.
 
Bíblia.
Menos de 780 mil palavras, pouco mais de 31 mil versículos.
 
Ilíada e Odisseia, de Homero.
Menos de 28 mil versos.
 

Alguém que apure.

Em todo caso, os indianos tem a competência para filmar o Mahabarata, dentro dele o Bagavad, e o Ramaiana LENTAMENTE, digamos mil filmes em conjunto, explorando os detalhes de um e de outro, frisando os pontos.

Há público interno (1,3 bilhão de almas) e externo, há riqueza para isso na Índia (PIB de US$ 8 trilhões/ano), há competência cinematográfica de muitas décadas, há grande quantidade de atrizes e atores formados, enfim, há palco, há a quem pedir, porisso peço. E a Índia, durando tanto tempo, passando por tantos percalços, mais do que merece essa representatividade.

Não pode ser como esse filme já feito de duas horas, compactando tantas ações em 120 minutos, é preciso muito mais, 100 mil minutos.

Toquem a trabalhar, hindus.

Vitória, sábado, 4 de agosto de 2018.

GAVA.

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