segunda-feira, 6 de agosto de 2018


Dando Bolly para as Mulheres

 

FILMES INDIANOS (buscam mostrar indivíduos de todas as fés)

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2012, sempre lindíssimas as atrizes principais (sendo 650 milhões as mulheres, 1 % que fosse seriam 6,5 milhões entre as quais  escolher; a beleza delas creio que vem de não serem arianas completamente brancas, foram fundidos os hindus com os drávidas ou dravídicos negroides originais, ao longo dos milênios). Neste caso representa mulher cujo marido morreu em atentado terrorista com gás, ela cai e o filho no ventre morre; com o treinamento militar vai em busca de vingança, fingindo-se grávida, conseguindo enganar a todos e matar o terrorista e seus financiadores. Muito bom, mostra as mulheres com iniciativa e capacidade.
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2009, um chef muçulmano de Nova Iorque pretende ir à escola francesa, em Paris, aprender, mas como o pai adoentado fica tomando conta do restaurante roscofe, transformando-o em referência três estrelas da mídia. A protagonista é branca, não é tão bela quanto as indianas, mas é competente. Reunião de pai e filho distantes através do artifício. Bom e engraçado.
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2016, pai perde o filho em desabamento de viaduto construído com materiais de terceira, rapta o filho do ministro do interior para forçar o governo a achar os responsáveis, reúne-os numa sala com dois botijões de gás, ameaça explodir a todos e ao garoto, o MI diz <você pensa que o governo é corrupto, mas é mais que isso, o governo existe para promover corrupção>, o que é chocante, dito assim explicitamente (embora confissão do roteiro e do personagem). Não há atriz linda, porque o filme é centrado na denúncia. Muito bom e competente, passa a mensagem.
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2011, diretor por 32 anos numa universidade particular vira professor (ao lado, com barba, excelente ator) de aulas grátis num estábulo para manter suas posições anti-castas; a filha belíssima se apaixona por um de casta baixa. Os donos de empresas de educação querem destruir o empreendimento a todo custo, no final uma ministra conhecida salva a situação. Muito competente e bem dirigido.

Bolly é Bollywood.

Em resumo, às mulheres são oferecidos papéis relevantes, como no Ocidente há bastante tempo, só que lá elas estão esfuziantes em suas manifestações, sob aplausos das outras, que na Índia são muito mais submissas que aqui.

Na Índia, a gente vê nos filmes que tantos as paredes de fora quanto as de dentro são sujas, grande parte do povo (de 1.300 milhões menos de 300 milhões são de classe média com PIB total de US$ 8 trilhões) é pobre ou miserável, porém os casebres não são usados como forma de assustar, como no Brasil, como violência contra o restante da coletividade: o que há é o que existe mesmo.

Vitória, segunda-feira, 6 de agosto de 2018.

GAVA.

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