Na realidade SAD é traduzido pelo MIC
como “triste, abatido, melancólico”: tiraram as pessoas e colocaram os animais,
mas com tal graça, leveza e eficácia que ficou muito melhor, mais atrativo,
porque o herói é preto e sendo gato não é alvo de racismo. É ambientado,
parece, na década dos 1950 nos EUA. Tanto o enredo quanto os desenhos são
excepcionais e sendo de 2000 imagino que seremos brindados com muitas revistas,
para nossa felicidade.
Ao colocarem os animais fizeram-nos
pensar no que seria a racionalidade deles; ao colocarem-nos juntos nos
obrigaram a imaginar nossa convivência racional prometida; ao tornarem tão
próximo do real quanto possível (sexo, mas não ofensivo às crianças),
envolvendo elementos da vida urbana, fizeram-no crível.
Enfim, são enredos fantásticos, cada
revista-livro podendo render um filme inteiro, logicamente com as adaptações
para durar entre uma e duas horas: o desenvolvimento para tela. Bons diretores
farão maravilhas.
Uma grande novidade.
Aplauso incansável.
Vitória, domingo, 31 de dezembro de
2006.
UM
PRETO EM EVIDÊNCIA
(renderá filmes maravilhosos, creio, se conservarem sobre os rostos humanos
naturais máscaras computacionais dos animais, o resto todo sendo real)
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Argumento: Juan Díaz Canales
Desenho: Juanjo Guarnido, Editora: Asa Ao terceiro número, Blacksad, é já uma das séries mais mediáticas do mainstream franco-belga. |
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Detalhes sobre Blacksad, da Panini Comics
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