As
Ruínas Egípcias de Dubai
Quando parece que a
humanidade já atingiu alto nível de doideira, há esforço para ir ainda mais
alto, nisso somos muito competentes.
Disse a meu filho
já faz tempo que os povos árabes (não os muçulmanos todos, no Oriente eles
embasaram no trabalho e na criatividade cristã) deveriam apoiar seus povos, em
lugar de as elites procurarem extrair todos os recursos do petróleo e do gás para
toda demonstração de orgulho ou vaidade (riqueza, poder, fama, beleza) suntuária,
como carros de ouro, apartamentos gigantes, joias infindáveis em número, vestidos
de seda, todo tipo de besteira (vale um livro expor essa veia gananciosa deles
e delas) dos príncipes e princesas, de todos os dignitários de lá, que vão crescendo
em número, o número de parasitas vai multiplicando.
DUBAI
ANTES E DEPOIS (como disse Clarice Lispector de uma
cobertura em Copacabana, <as ruínas egípcias de amanhã>)
É preciso investir
na base psicológica socioeconômica, na estrutura e não na superfície:
1.
Na agropecuária-extrativismo de
sustentação;
2.
Nas indústrias;
3.
No comércio;
4.
Nos serviços (inclusive de turismo);
5.
Nos bancos.
Não apenas em 1/5
(serviços, 20 %) ou mesmo em 2/5 (serviços e bancos, 40 %), é necessária a
firmeza operária para prosseguir, como fizeram Grã-Bretanha e França ao expandir
o apoio operativo aos produtos, quando Portugal e Espanha viviam no fausto.
Tudo aquilo de
Dubai vai ruir, porque eles apostaram que o Ocidente, o Japão, a China, a Índia
e outros, inclusive brasileiros, os visitariam, o que fazem antes da crise
geral que virá; quando ela vier, tudo de Dubai ficará às traças, tudo
abandonado, pois o povo de lá não produz por outros meios e não haverá quem se
hospede ou use os serviços.
É festa de
carnaval, dura três dias; e o resto do ano, 365/3 ~ 120/1? Falência geral que
se propagará, miséria local – assim são os árabes enquanto civilização, uma
capa de exploradores por cima.
Vitória,
terça-feira, 12 de junho de 2018.
GAVA.


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