A Explosão de
Santorini em 1450 a.C.
A
EXPLOSÃO CRIOU MAREMOTO, DAÍ TSUNAMI, EM SEGUIDA DEVASTAÇÃO EM TODO O REDOR
(para Oeste e Leste, para Norte e Sul – esta foi contada na história do Êxodo)
Erupção minoica
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Mapa topográfico
de Santorini
A erupção minoica de Santorini,
também referida como a erupção do Tera ou erupção de Santorini,
foi uma catastrófica erupção vulcânica pliniana
com um Índice de Explosividade
Vulcânica (IEV) de 6 ou 7 e uma Densidade Lítica
Equivalente (DLE) de 60 km³, que se estima ter ocorrido em
meados do segundo milênio a.C., entre o período de 1 650–1 450 a.C.[1][2][3][4][5]
A erupção foi um dos maiores eventos vulcânicos na Terra registrados na
história. A erupção devastou a ilha de Santorini, incluindo o assentamento minoico de Acrotíri, bem como as
comunidades agrícolas e áreas em ilhas próximas e na costa da ilha de Creta.
A
erupção parece ter inspirado certos mitos
gregos (entre eles a titanomaquia),
da mesma forma que a destruição da cidade de Acrotíri possivelmente forneceu
a base ou inspirou a história platônica
de Atlântida.
Além disso, são creditadas à erupção as mudanças climáticas que afetaram
culturas na China. A erupção causou um tumulto no Egito
e um tsunami
que enfraqueceu a Civilização Minoica, que foi poucos séculos depois, c. 1 430 a.C., dominada pelos micênicos.
A ilha
de Santorini é formada por um grupo circular de ilhas que pertencem ao
arquipélago das Cíclades. Esse arquipélago
faz parte do arco insular do mar Egeu,
formado pela subducção da placa
africana com o sistema de trincheiras marinhas helênicas
localizadas ao sul de Creta. Estudos geológicos indicam
que, ao menos, doze fases eruptivas ocorreram ao longo dos últimos milhões de
anos. Devido à erupção minoica, Santorini, que era uma grande ilha circular,
teve sua topografia alterada: o planalto central da ilha entrou em colapso e
gerou a caldeira moderna.[nt
1] Atualmente Santorini é formado por um arquipélago de três ilhas:
Tera, Terásia e Aspronisi.[nt
2]
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Santorini.
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Redondezas.
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Era
ilha maior, explodiu o vulcão, formou-se o anel que se vê agora; acabou com a
civilização minoica de Creta, atingiu o Egito e provavelmente as ilhas do norte
e a Grécia, até onde se situaria depois o Dodecaneso nas costas atuais da
Turquia.
Arrasou
mesmo o lugar, afetou as civilizações por séculos.
Como
a expansão foi radial, as cidades que porventura existiam então em Creta foram
empurradas para o mar ao sul, as das ilhas para o norte, as da Grécia para o
noroeste, as da Turquia para o nordeste e, ultrapassando as ondas muito altas os
lados do sudeste, foram dar em cheio no Delta do Nilo, no Egito, embora
bastante atenuadas em relação a sua força maciça em Creta.
Onde
estão esses restos?
Não
foram procurados: quem procura pode achar, mas quem não busca (mesmo
acidentalmente outra coisa) com toda certeza não encontrará.
A
arqueologia marinha é ainda muito primitiva, não há esquadrinhamento
automatizado por robôs e sondas inteligentes. Lá estão informações de pelo
menos 3,5 mil anos esperando para reconfigurar nossa percepção do mundo.
Vitória,
terça-feira, 12 de junho de 2018.
GAVA.



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