quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018


As Tarefas de Silas

 

Como já disse, Silas é o cachorro labrador de Gabriel.

AS TAREFAS DA NOVA VIDA DE CÃO

·       Beber, beber, beber água;

·       Correr para lá e para cá;

·       Defecar;

·       Dormir, dormir, dormir;

·       Latir e rosnar;

·       Morder;

·       Passear;

·       Rasgar os objetos;

·       Subir e descer das camas e poltronas;

·       Tomar banho;

·       Tomar vacinas e remédios;

·       Urinar;

·       E tudo isso.

Não é mais “vida de cão” como antigamente.

O pagamento por essa vida corresponde a nos lamber e deixar que lhe façamos carinhos; e brincar conosco. Silas paga os nossos favores fazendo companhia no mundo solitário de hoje em dia. Claro que temos amigos, Gabriel, Clara e eu, todos temos.

Essa psicanálise parceira de 100 mil anos cão-homem não foi feita ainda; não investigamos a fundo essa amizade proveitosa a ambos os lados suficientemente, pelo mínimo, nem necessariamente, pelo máximo. Enfim, não a analisamos.

O cão não é um comensal e não é um parasita, ele paga sua existência em convivência e amizade. Eles são mais simbiônticos, nós não vivemos sem eles nem vice-versa. Claro que sim, se eles ou nós desaparecêssemos, mas seria uma adaptação difícil.

Assim, Silas e todo cão/cadela e Yuki e todo gato/gata pagam suas existências tornando-se poços sem fundo de amor e veneração, dedicação integral. É algo de extraordinário pensar no desenvolvimento paralelo deles depois de Jericó há 11 mil anos.

Vitória, quinta-feira, 06 de julho de 2006.

 

COMENSAL

[Do b.-lat. commensale.] S. 2 g. 1. Cada um daqueles que comem juntos. 2. Indivíduo que tem o hábito de comer em casa alheia. 3. Ecol. No comensalismo (q. v.), a espécie beneficiada.

PARASITA

parasito [Do lat. parasitu < gr. parásitos.] S. m. 1. Organismo que, pelo menos em uma fase de seu desenvolvimento, se encontra ligado à superfície ou ao interior de outro organismo, dito hospedeiro, do qual obtém a totalidade ou parte de seus nutrientes. 2. Indivíduo que não trabalha, habituado a viver, ou que vive, à custa alheia. [Sin., nesta acepç.: comedor, esponja e (bras.) gaudério, godero, gandulo, pançudo, papa-jantares, zangão, zângano.] 3. Zool. V. chupim (1). Adj. 4. Que nasce ou cresce em outros corpos organizados. 5. Que vive à custa alheia; arrimadiço, pançudo. [A f. de maior uso é parasita.] ~ V. janicéfalo --. é  parasit(o)- [Do gr. parásitos, os, on < gr. pará, 'junto de', 'ao lado de', + gr. sîtos, ou, 'alimento' (v. sito-).] El. comp. 1. = 'parasito': parasitofobia, parasitologia. [Equiv.: parasiti-, -parasita, -parasito, -parasit(o)-: parasiticida, parasitífero; hemiparasita; ectoparasito, endoparasito, hemiparasito; hemiparasitismo.] é  -parasit(o)- 1. V. parasit(o)-. é  -parasito 1. V. parasit(o)-.

SIMBIOSE

[Do gr. symbíosis, 'vida em comum com outro(s)'.] S. f. 1. Ecol. Associação de duas plantas, ou de uma planta e um animal, ou de dois animais, na qual ambos os organismos recebem benefícios, ainda que em proporções diversas. 2. P. ext.  Associação entre dois seres vivos que vivem em comum. 3. Fig.  Associação e entendimento íntimo entre duas pessoas.

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