Pelo Sim e Pelo Não
as Dimensões de Cada Armadilha
ARMAD’ILHA (apesar do que disse o Sting, todo
ser humano é exatamente uma ilha num arquipélago chamado humanidade), posto
dentro do corpo pelo Dedo de Deus.
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Só por sermos racionais já não podemos
perceber a totalidade, nem com a ajuda total de coletividade multiplicativa: estaremos
sempre órfãos da última compreensão ao nível do não-finito.
Estamos encaixotados na racionalidade,
todos e cada um.
E somos colocados em armadilhas tanto
pela oferta de SIM quanto pela oferta de NÃO, quer dizer, pelas aceitações de
nossas propostas e pelas negações delas. Enfim, somos conduzidos a armadilhas:
o livre-querer ou livre-arbítrio existe mesmo, é uma abertura nas
possibilidades dialógicas-p.6 mais altas, mas ele é controlado por essas
ofertas sim-não do par polar oposto-complementar. Contudo, também existe oferta
de libertação, pois se é par é quádruplo também, como diz o modelo.
Como saberemos quando é o quê?
Parte do tempo não saberemos.
Se forem armadilhas, a soma zero diz
que PARA GRANDES NÚMEROS (que não é o caso década um) haverá 50 % de chances de
escapar; em cada caso não é assim, porque uns poderão estar numa extremidade da
Curva do Sino, nunca escapando, enquanto outros poderão estar na extremidade
oposta, escapando sempre (metade por acaso, metade por necessidade ou
operosidade).
Isso de cair em armadilhas não foi bem
estudado pelos psicólogos, nem de longe, mas é uma das coisas mais
interessantes, porque as armadilhas são sempre um tantinho maiores que as
pessoas, por maiores que elas sejam: gênios extremos caem nelas tanto quanto
qualquer um. Por maior que seja o treinamento de cada qual sempre haverá uma
armadilha que o suplantará. Parece que os deuses se divertem desse jeito.
Vitória, quinta-feira, 02 de março de
2006.

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