Os Bilhões Desprezados por El e os Convidados ao Embarque

 

Como parte de El Dorado (veja a seqüência desde o Livro 138) e dos raciocínios que dali derivaram pensemos que a Bíblia esteja realmente certa e que sejam realmente 144 mil os convidados a ir a Paraíso, o mundo distante perfeito de Deus/Natureza, Ele/Ela, Elea, ELI, i – como chamei.

Dos 6,4 bilhões restariam para trás 99,997 75 %, quer dizer, mais de 99,99 %, indo menos que um em dez mil. Todos nós pensamos que iremos para o paraíso, mas uma coisa é a imaginação e outra a realidade; se de fato em El Dorado (no caso de existir mesmo) estiver o Portão do Paraíso e 144 mil forem embarcar por eles, bilhões ficarão para trás rangendo os dentes. Imaginar que você vai é muito bom, mas pensar em rejeição é terrível; não se trata apenas de ficar na Terra como ela é agora, mas de fato numa Terra CONTRASTADA com Paraíso: o irremediavelmente imperfeito com o irresistivelmente perfeito.

Iriam, penso, os sábios (de todos os tempos) cientistas, filósofos, teólogos e magos, entre os do conhecimento alto; técnicos, ideólogos, religiosos e artistas, entre os do conhecimento baixo; os matemáticos mais perfeitos. E iriam santos, certamente os iluminados, a começar de Jesus (que aliás, pelas lendas, já está lá). Iriam muitos de grande nobreza do povo, a nobreza pobre. Poucos ricos, porque Jesus deu a dica. Sei lá quantos. Das chamadas “autoridades”, quase nenhuma, nem poderosos (pois o que seria o poder humano perto do de Deus?), nem belos (porque o que seria a beleza humana diante dos anjos?), nem ricos (de que riqueza se necessitaria no Paraíso?) - e assim por diante, nada da vanglória humana. Certamente generais e outros poderosos, os famosos de agora e de sempre, os podres-de-ricos, os conhecidos ou tomados como belos (especialmente as mulheres), todos se julgariam já com a passagem na mão. E seu poder seria indefectivelmente usado para ameaçar El Dorado, o Cara Dourado, que como vimos está resguardado por tudo aquilo que ficou dito.

As pessoas iriam bufar, bufar e bufar, sem resultado algum, sem qualquer condição de aplacar El em suas escolhas. Depois ficariam possessas, querendo usar todo seu poder humano, que é vasto, que é amedrontador para quem é humano. Para i e sua sombra na Terra, El Dorado, o avatar-robô, nada é, menos que nada ainda. Certamente i valoriza algo, não a autopromoção, a autovalorização.

Essa gente, pensando em si mesma, tentará jogar a humanidade contra El, quando vir que não será escolhida. Quando definitivamente perceber que não fará parte dos planos e não receberá o tíquete de passagem nos Portões até Paraíso deixará a máscara cair e se jogará violentamente contra as proteções de El Dorado. Não é atoa que tais defesas são tão potentes e tem lá esperando a MORTE FLAMEJANTE, o que quer que seja.

Vitória, domingo, 05 de março de 2006.