Quatro Ouvidos e Duas
Falas
Como, segundo o
Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) os seres humanos
(diferentemente de qualquer outra espécie) foram divididos em duas partes depois
componentes do homulher psicológico, em tudo há par, inclusive na fala e na
audição, como vimos repetidamente – há duas línguas, a Língua dos Homens e a
Língua das Mulheres.
Essas línguas,
logicamente, se fizeram segundo duas modulações do som para homens (machos e
pseudofêmeas: estas permitirão testar) caçadores e para mulheres (fêmeas e
pseudomachos; idem) coletoras que ficavam com 80 a 90 % da tribo numa área
restrita não-viajante, que não era tão pequena assim, Precisavam de uma voz que
fosse longe em volta da Caverna geral: estridente, aguda, penetrante, acobardante
PARA FUGA.
Os homens eram um
grupo muito menor sempre caçando em bando, toda a turma viajando junto, então
sua voz devia ser aterrorizante, encorpada, pesada, objeto de temor perante o
grupo maior (porque eram muito menos, 1/10 ou 1/5), voz rascante, um rugido de
fera. Não precisaria ir muito longe, porque na caça o idiota que se separasse
do bando estava sujeito a ser comido a qualquer instante – a voz dos homens era
para quem estava perto, é voz íntima, de grupo pequeno aglomerado.
A das mulheres devia
poder soar como alarme, um aviso instantâneo que disparasse a adrenalina da
fuga, da escapada, da evasão. A dos homens devia induzir a luta e a adrenalina
de enfrentamento. São duas vozes completamente distintas, necessariamente, com
a particularidade de que os homens (adultos – até os 13 anos os garotos, para
seu desespero, estarão dominados pela Voz da Mãe), pais, não serão afetados
pelos chamados femininos, ao passo que as mães (mas não as mulheres) não serão
dominadas pela Voz do Homem. Tudo isso pode ser testado.
Porque, além de
tudo, abrem-se QUATRO ouvidos e não dois.
Sim, pois há quatro
sexos, cada qual com o seus propósitos e suas defesas. Os pseudomachos falam
fino como as fêmeas, mas o seu ouvido é próprio, pois devem ter defesas suas (e
não se esqueça que as coisas podem ser montadas erradas).
Vitória,
sexta-feira, 22 de abril de 2005.
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