segunda-feira, 18 de setembro de 2017


Procurando no Baikal e em Bering

 

                            LAGO BAIKAL, RÚSSIA


                            ESTREITO DE BERING (entre Rússia e Alaska)


As pessoas não vão caminhando, tropeçam, morrem e seus corpos são conservados para a posteridade; eles deteriorariam – é preciso que água ou outro material isolante do oxigênio se sobreponha. Se for terra ainda assim os vermes do solo ou de dentro do corpo irão decompor o cadáver. Em geral, para conservação do todo ou da parte, é preciso que a água ou a neve se sobreponha, com isso impedindo o contato com o oxigênio corrosivo. Isso se dá quando as pessoas estão nadando, sofrem câimbras, afundam, morrem e ficam no fundo d’água, onde a lama e o lodo acabam por recobri-las, impedindo que os peixes a comam.

No Baikal, onde imagino tenha se formado os cro-magnon, nadando em suas margens ou entrando em canoas as pessoas podem ter morrido; ou em avalanches nas neves da região; ou nas passagens do Estreito de Bering durante a fase da Glaciação de Wisconsin de 115 a 10 mil anos atrás – indo pela ponte de terra sempre alagada ou pela ponte quebradiça de gelo podem ter afundado aos montes, aos magotes, “de montão”, como diz o povo.

No Lago Baikal fica mais fácil pesquisar, porque há terra em volta onde apoiar os equipamentos, ao passo que no Estreito de Bering será preciso cooperação internacional e robôs russos e americanos.

CO-OPERAÇÃO MUNDIAL (especialmente russo-americana)


HÁ ATÉ PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UM TÚNEL


Trata-se de sabermos como eram nossos antepassados entre o surgimento há 80 ou 70 mil anos e quando fechou a passagem, no fim da Glaciação de Wisconsin, há 10 mil anos. É fundamental investir nisso.

Vitória, sexta-feira, 22 de abril de 2005.

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