Procurando no Baikal
e em Bering
LAGO BAIKAL, RÚSSIA
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ESTREITO DE BERING (entre Rússia e Alaska)
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As pessoas não vão caminhando, tropeçam,
morrem e seus corpos são conservados para a posteridade; eles deteriorariam – é
preciso que água ou outro material isolante do oxigênio se sobreponha. Se for
terra ainda assim os vermes do solo ou de dentro do corpo irão decompor o
cadáver. Em geral, para conservação do todo ou da parte, é preciso que a água
ou a neve se sobreponha, com isso impedindo o contato com o oxigênio corrosivo.
Isso se dá quando as pessoas estão nadando, sofrem câimbras, afundam, morrem e
ficam no fundo d’água, onde a lama e o lodo acabam por recobri-las, impedindo
que os peixes a comam.
No Baikal, onde imagino tenha se
formado os cro-magnon, nadando em suas margens ou entrando em canoas as pessoas
podem ter morrido; ou em avalanches nas neves da região; ou nas passagens do
Estreito de Bering durante a fase da Glaciação de Wisconsin de 115 a 10 mil
anos atrás – indo pela ponte de terra sempre alagada ou pela ponte quebradiça
de gelo podem ter afundado aos montes, aos magotes, “de montão”, como diz o
povo.
No Lago Baikal fica mais fácil
pesquisar, porque há terra em volta onde apoiar os equipamentos, ao passo que
no Estreito de Bering será preciso cooperação internacional e robôs russos e
americanos.
CO-OPERAÇÃO
MUNDIAL
(especialmente russo-americana)
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HÁ
ATÉ PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UM TÚNEL
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Trata-se de sabermos como eram nossos
antepassados entre o surgimento há 80 ou 70 mil anos e quando fechou a
passagem, no fim da Glaciação de Wisconsin, há 10 mil anos. É fundamental
investir nisso.
Vitória, sexta-feira, 22 de abril de
2005.





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