domingo, 17 de setembro de 2017


O Supercasal

 

Começando no MCES – Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens -, em particular no texto imediatamente anterior a este, A Invenção da Supermulher, vimos que as antigas mulheres eram EXAGERADAMENTE melhores que as de agora (e os homens também, em relação a nós). Você pensa que não, porque está comparando com os indivíduos-mundo de hoje.

GENTE DAGORA (sempre menos valorosa que a gente dantigamente)

ANTIGOS AMBIENTES.
Mundo.
 
 
 
 
Daqui para cima não existia.
Nações.
Estados.
Cidades-municípios.
ANTIGAS PESSOAS.
Empresas.
Grupos.
 
 
Formando-se nas cavernas.
Famílias.
Indivíduos.

Quanto maiores os problemas, maiores as soluções: naqueles tempos não existiam os superpoderes mais elevados, só as constituições iniciais, apoiadas nos indivíduos e não nas coletividades. Os primeiros empreendimentos estavam sendo criados pelos grupos de caça e pesca na construção de canoas, na perseguição conjunta das grandes presas e ataques aos grandes predadores, com a escavação e preparação de armadilhas.

A SOLUÇÃO DOS GRANDES PROBLEMAS

NAS CAVERNAS.
NO ENCONTRO DO CASAL OU HOMULHER OU FILHOS.
NAS CAÇADAS.
As extraordinárias mulheres que ficavam para organizar em rede os 80 a 90 %: de modo nenhum as pessoas ficavam à toa, isso é coisa da invenção das cidades para cá.
Quando os homens voltavam, portando os restos de fúria acionada, deviam ser amansados pelas mulheres; eram os chamados “problemas de convivência” – elas usavam o abrandamento.
Os fantásticos homens que iam sem saber se voltariam: iam enfrentar o mundo gigantesco e amedrontador, coisicas de nada contra o planeta avassalador, aterrador, matador.

Eram super-homens e supermulheres, criaturas tão acima de nós que nem podemos ainda vislumbrar, pois sempre os tratamos como brutos – com menor carga de conhecimento, sem apoio superior dos ambientes produtivorganizativos, sem nossos 12 mil anos de aprendizado e ensino, lutavam com destemor.

Eram os supercasais.

Primeiro, viviam pouco em relação a agora, 1/3 ou 25 anos perante os 75 anos de nossos tempos, e o que diziam e faziam tinha de ser tido e feito dos oito aos 25, em apenas 17 anos, em que passavam de crianças a mortos. Segundo, havia MUITO MAIS insetos, incomparavelmente, que podiam entrar por toda parte (daí os pelos, que as mulheres perderam primeiro ao adentrar nas cavernas e ficar nelas). Terceiro, as feras estavam rodeando, prontas para pegar os bebês. Quarto, as terríveis e inexplicáveis doenças. Quinto, os partos, que ano após ano matavam as mulheres de infecções. Sexto, mesmo sem contar os predadores, metade das crianças morriam no primeiro ano, então elas tinham de ficar grávidas o tempo inteiro.

E segue, vá listar você, estou cheio de te dar moleza.

Em resumo, aqueles e aquelas, sim, sem falar no adestramento por elas dos BIF – bioinstrumentos femininos; e por eles, dos BIM – bioinstrumentos masculinos.

Muito, muito acima de nós.

E tinham de aprender a se relacionar em espaços pequenos, nos quais as mulheres tinham de cuidar de 80 a 90 % de todos, pois os homens pelo menos saíam, a cada caçada seguindo uma trilha diferente.

Parabéns, parabéns entusiásticos, antepassados.

Vitória, domingo, 17 de setembro de 2017.

GAVA.

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