O
Supercasal
Começando no MCES – Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens -, em particular no
texto imediatamente anterior a este, A
Invenção da Supermulher, vimos que as antigas mulheres eram EXAGERADAMENTE
melhores que as de agora (e os homens também, em relação a nós). Você pensa que
não, porque está comparando com os indivíduos-mundo de hoje.
GENTE
DAGORA
(sempre menos valorosa que a gente dantigamente)
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ANTIGOS AMBIENTES.
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Mundo.
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Daqui para cima não existia.
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Nações.
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Estados.
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Cidades-municípios.
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ANTIGAS PESSOAS.
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Empresas.
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Grupos.
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Formando-se nas cavernas.
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Famílias.
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Indivíduos.
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Quanto maiores os problemas, maiores as
soluções: naqueles tempos não existiam os superpoderes mais elevados, só as
constituições iniciais, apoiadas nos indivíduos e não nas coletividades. Os
primeiros empreendimentos estavam sendo criados pelos grupos de caça e pesca na
construção de canoas, na perseguição conjunta das grandes presas e ataques aos
grandes predadores, com a escavação e preparação de armadilhas.
A
SOLUÇÃO DOS GRANDES PROBLEMAS
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NAS CAVERNAS.
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NO ENCONTRO DO
CASAL OU HOMULHER OU FILHOS.
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NAS CAÇADAS.
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As extraordinárias mulheres que ficavam
para organizar em rede os 80 a 90 %: de modo nenhum as pessoas ficavam à toa,
isso é coisa da invenção das cidades para cá.
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Quando os homens voltavam, portando os restos
de fúria acionada, deviam ser amansados pelas mulheres; eram os chamados “problemas
de convivência” – elas usavam o abrandamento.
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Os fantásticos homens que iam sem saber se
voltariam: iam enfrentar o mundo gigantesco e amedrontador, coisicas de nada
contra o planeta avassalador, aterrador, matador.
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Eram super-homens e supermulheres, criaturas
tão acima de nós que nem podemos ainda vislumbrar, pois sempre os tratamos como
brutos – com menor carga de conhecimento, sem apoio superior dos ambientes produtivorganizativos,
sem nossos 12 mil anos de aprendizado e ensino, lutavam com destemor.
Eram os supercasais.
Primeiro, viviam pouco em relação a agora,
1/3 ou 25 anos perante os 75 anos de nossos tempos, e o que diziam e faziam
tinha de ser tido e feito dos oito aos 25, em apenas 17 anos, em que passavam
de crianças a mortos. Segundo, havia MUITO MAIS insetos, incomparavelmente, que
podiam entrar por toda parte (daí os pelos, que as mulheres perderam primeiro
ao adentrar nas cavernas e ficar nelas). Terceiro, as feras estavam rodeando,
prontas para pegar os bebês. Quarto, as terríveis e inexplicáveis doenças.
Quinto, os partos, que ano após ano matavam as mulheres de infecções. Sexto,
mesmo sem contar os predadores, metade das crianças morriam no primeiro ano,
então elas tinham de ficar grávidas o tempo inteiro.
E segue, vá listar você, estou cheio de te
dar moleza.
Em resumo, aqueles e aquelas, sim, sem falar
no adestramento por elas dos BIF – bioinstrumentos femininos; e por eles, dos
BIM – bioinstrumentos masculinos.
Muito, muito acima de nós.
E tinham de aprender a se relacionar em
espaços pequenos, nos quais as mulheres tinham de cuidar de 80 a 90 % de todos,
pois os homens pelo menos saíam, a cada caçada seguindo uma trilha diferente.
Parabéns, parabéns entusiásticos,
antepassados.
Vitória, domingo, 17 de setembro de 2017.
GAVA.
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