Os Deliciosos Lugares
Onde Elas Seriam Mais Felizes
Já disse que houve na
evolução um momento - apontado pelo Modelo da Caverna para a Expansão dos
Sapiens (MCES) - em que as mulheres foram progressivamente passando o poder aos
homens, na época do assentamento em cidades, a primeira das achadas sendo
Jericó, de 11 mil anos, na divisória da subida das águas no fim da Glaciação de
Wisconsin.
A COMUNIDADE DAS MULHERES (80 a 90 % de todos)
Em volta da caverna (atrás ficava a
montanha onde ela se assentava - na montanha pouco se aventuravam – sendo, por
conseguinte, fundamental reproduzir a condição original, com proteção na
retaguarda)
A
CAVERNA (essas
estalactites e estalagmites tem de ter sido formadas depois da saída dos seres
humanos) ERA O GRANDE SANTUÁRIO DAS
MULHERES
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Esse era o mundo delas, pois quase
nunca (até o aparecimento da caverna-em-trânsito, o nomadismo) saíam dali, ao
contrário do que dizem e mostram os tecnocientistas antropólogos. Ali viviam
talvez centenas de pessoas; e desde que houvessem cavernas aparentadas por
perto até milhares se misturavam, embora eu acredite que isso era raro, mais
pela dificuldade de achar cavernas que devido à incapacidade das mulheres de
administrar tantos. Quando a agropecuária primitiva foi inventada e a caverna esborrou
para fora como pós-caverna com inúmeros quartos como bolhas sobrepostas então
foram mesmo muitas centenas.
O
BORBULHAMENTO EM VOLTA DA CAVERNA
(como pós-caverna) – seria preciso desenhar melhor. Na retaguarda estava o
morro ou montanha dentro da qual ficava a caverna, que transbordava na forma de
quartos redondos sobrepostos.
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Se por um lado o casamento monogâmico
garantiu que os homens ficassem mais satisfeitos por terem filhos
identificadamente “seus” a quem doar herança e futuro (poucos querem trabalhar
pelos filhos dos outros), por outro lado adoeceu as mulheres, como podemos
pensar nitidamente do MCES. Portanto, o casamento um-uma foi de soma zero:
ao mesmo tempo em que ajudou também prejudicou, pois as mulheres eram mais
felizes quando viviam todas juntas num grande grupo que nunca mais foi repetido
nas cidades, quer dizer, desde 11 mil anos atrás. Por cinco milhões de anos
elas viveram em grandes comunidades e subitamente tiveram de abandoná-las em
prol de um crescimento acelerado de suas pretensões de expansão desenfreada (como
está posto neste Livro 113 no artigo Os
Cinco Milhões de Anos das Mulheres e os 10 Mil Anos dos Homens). Elas não
se sentem bem em famílias pequenas, com um ou dois filhos, só com toneladas
deles, especialmente os garotos.
Porisso os condomínios (tipo os que
estão sendo construídos agora, mas ainda mais aprimorados, em obediência ao
MCES) onde centenas de crianças possam estar brincando vão vender apartamentos
ou casas aos montes.
NESSE
ESTILO (muitas
casas, com terreno comum)
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PRÉDIO
COM GRANDE ESPAÇO COLETIVO
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Em resumo, para torná-las plenamente
felizes (e conseqüentemente a nós) toda a arquiengenharia deverá ser mudada.
Vitória, quarta-feira, 06 de abril de
2005.




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