O Pântano como
Cérebro da Humanidade
O
DELTA DO NILO VISTO DE SATÉLITE
(foi uma das regiões privilegiadas, de onde surgiu uma das duas maiores
civilizações iniciais) – várias visões
![]() |
![]() |
![]() |
|
![]() |
|||
![]() |
|||
![]() |
|||
AS
FACILIDADES DOS PÂNTANOS
(o Egito não é dádiva do Nilo, propriamente, mas dádiva do delta do Nilo, quer
dizer, do pântano)
1. Peixes e frutos do mar (caranguejos,
siris, conchas) vizinho;
2. No curso do rio peixes e lodo do rio
que passa e deixa aluviões;
3. No céu para flechar ou pousadas aves
em profusão que vem comer os peixes;
4. Papiros e juncos e outros produtos
arborícolas do rio ou de suas margens superférteis;
5. Dificuldades tremendas a resolver;
6. Facilidade para circular de barco (ao
contrário dos rios, que podem ter correntezas e cachoeiras que despencam os
remansos dos deltas são planos e, como diz o nome, mansos, brandos,
tranqüilos);
7. Outros que certamente você irá pensar.
Isso forma um jeito de
se comportar, ainda que não-genético, que vai sendo passado adiante como
costume, isto é, como superafirmação preferencial. Ao ir para o próximo espaço
as pessoas vão procurar exatamente aquilo, o já conhecido que veio das margens
de Jericó e antes ainda do Vale da Grande Greta (Great Rift Valley), onde
sempre haviam pântanos onde os seres humanos aprenderam sua humanidade, quer
dizer, dependência.
O duplo-cérebro homulher
ao se confrontar com os ambientes viam-nos assim, preferindo viver naquilo a
que já estavam acostumados, além do quê ali havia muito maior oferta.
AO
CHEGAR AO BRASIL FORAM PROCURAR AS ÁREAS PANTANOSAS (e não os rios, cujas linhas ficavam
mais para dentro; porque de outra forma não teriam ficado na costa, iriam ao
interior) – as áreas primeiro procuradas foram as fozes, os pântanos.
![]() |
Por exemplo, no Espírito
Santo a área mais desenvolvida é na Grande Vitória, que fica em volta da Ilha
de Vitória, um pântano com braços de mar.
A ILHA DE VITÓRIA
![]() |
GRANDE PARTE ERA ALAGADA
![]() |
Em resumo, a
geo-história precisa ser reescrita.
Não foram os rios que
nos formaram, foram os pântanos.
Eles é que nos
tencionaram e nos propulsionaram adiante ao oferecer uma supercarga de trabalho
que levou a inúmeras soluções criativas, de barcos a represas, a irrigação, a
pesca, a cultivo de peixes e outras invenções.
Vitória, sábado, 16 de
abril de 2005.










Nenhum comentário:
Postar um comentário