segunda-feira, 11 de setembro de 2017


O Novo Arco dos Problemas

 

                            No Livro 112 no artigo A Criação de Novas Terras intuí que devemos nos voltar menos para Mercúrio, Marte e Lua que para os satélites dos jupterianos que - de mais de mil quilômetros de diâmetro - são doze, quatro dos quais maiores que a Lua.

                            Como vimos no decorrer modelo, a solução de problemas é vital, é ela que leva ao maior e melhor futuro; resolver MAIS e MAIORES problemas é o que importa, porisso o ARCO DE PROBLEMAS deve ser dilatado. Não artificialmente, claro, mas obedecendo-se aos ditames de incorporar mais gente ao projeto, o que fatalmente leva à dilatação – mais povo para atender, maiores problemas, mais e melhores soluções, maior e melhor futuro.

                            Enfrentar os desertos da Lua, de Marte e de Mercúrio, para não falar do inferno venusiano, é importante, mas é fundamental enfrentar a falta de energia nos jupterianos, bem como as distâncias postas, o que implica não retornar em prazos pequenos – é como se estabelecer no Velho Oeste, nas novas fronteiras das quais não se retorna com facilidade, devendo-se como resposta das dificuldades despertar ao máximo a inventividade, o que também trará novo fôlego à democracia na Terra. De lá ninguém poderá voltar em uma semana, como da Lua ou, numa emergência, em um mês desde Marte.

                            Outra grande dificuldade será viver nos milhões de asteróides, com outras tantas cidades e o problema de estabelecer Nova Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) viável, em apoio à Nova Psicologia (novas figuras ou psicanálises, novos objetivos ou psico-sínteses, novas produções ou economias, novas organizações ou sociologias, novas geo-histórias ou espaçotempos). De um mundo só que é a Terra onde estamos, em poucos séculos teremos colonizados esses novos milhões de cidades, até dezenas de milhões de uma grande confederação (todos os pares polares opostos/complementares virão juntos, desde paz-guerra até miséria-riqueza, embora de outro tipo, muito mais adiantado que o nosso).

                            Isso é muito emocionante.

                            Na realidade, é como Newton disse: a humanidade se parece com uma criança brincando na areia de praia de um mar que se estende ilimitado para frente. Tudo de mais interessante ainda está por fazer.

                            Mal começamos a dar nossos primeiros passos.

                            Devemos avançar para o que está lá nos esperando.

                            Vitória, sábado, 02 de abril de 2005.

                           

UM ANEL DE CIDADES (entre Marte e Júpiter; alguns são bem grandes, com mil km ou mais de comprimento no eixo maior – não precisamos criar os planos onde instalar as cidades, eles já estão prontos enquanto base sólida)

Sistema solar,  sistema formado pelo Sol, nove planetas e seus satélites, asteróides, cometas e meteoritos, além de poeira e gás interplanetário. Supõe-se que a fronteira entre o Sistema Solar e o espaço interestelar, chamado de heliopausa, esteja a 100 unidades astronômicas (uma UA equivale a 150 milhões de quilômetros). [No texto abaixo, extraído do artigo “O sistema solar”, o astrônomo brasileiro Domingos Jorge Bulgareli discorre sobre a hipótese mais aceita para a formação do nosso sistema planetário. ]

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