O Novo Arco dos
Problemas
No Livro 112 no
artigo A Criação de Novas Terras
intuí que devemos nos voltar menos para Mercúrio, Marte e Lua que para os
satélites dos jupterianos que - de mais de mil quilômetros de diâmetro - são
doze, quatro dos quais maiores que a Lua.
Como vimos no
decorrer modelo, a solução de problemas é vital, é ela que leva ao maior e
melhor futuro; resolver MAIS e MAIORES problemas é o que importa, porisso o
ARCO DE PROBLEMAS deve ser dilatado. Não artificialmente, claro, mas obedecendo-se
aos ditames de incorporar mais gente ao projeto, o que fatalmente leva à
dilatação – mais povo para atender, maiores problemas, mais e melhores
soluções, maior e melhor futuro.
Enfrentar os
desertos da Lua, de Marte e de Mercúrio, para não falar do inferno venusiano, é
importante, mas é fundamental enfrentar a falta de energia nos jupterianos, bem
como as distâncias postas, o que implica não retornar em prazos pequenos – é
como se estabelecer no Velho Oeste, nas novas fronteiras das quais não se retorna
com facilidade, devendo-se como resposta das dificuldades despertar ao máximo a
inventividade, o que também trará novo fôlego à democracia na Terra. De lá
ninguém poderá voltar em uma semana, como da Lua ou, numa emergência, em um mês
desde Marte.
Outra grande
dificuldade será viver nos milhões de asteróides, com outras tantas cidades e o
problema de estabelecer Nova Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias,
comércio, serviços e bancos) viável, em apoio à Nova Psicologia (novas figuras
ou psicanálises, novos objetivos ou psico-sínteses, novas produções ou
economias, novas organizações ou sociologias, novas geo-histórias ou
espaçotempos). De um mundo só que é a Terra onde estamos, em poucos séculos
teremos colonizados esses novos milhões de cidades, até dezenas de milhões de
uma grande confederação (todos os pares polares opostos/complementares virão
juntos, desde paz-guerra até miséria-riqueza, embora de outro tipo, muito mais
adiantado que o nosso).
Isso é muito
emocionante.
Na realidade, é como
Newton disse: a humanidade se parece com uma criança brincando na areia de
praia de um mar que se estende ilimitado para frente. Tudo de mais interessante
ainda está por fazer.
Mal começamos a dar
nossos primeiros passos.
Devemos avançar para
o que está lá nos esperando.
Vitória, sábado, 02
de abril de 2005.
UM
ANEL DE CIDADES
(entre Marte e Júpiter; alguns são bem grandes, com mil km ou mais de
comprimento no eixo maior – não precisamos criar os planos onde instalar as
cidades, eles já estão prontos enquanto base sólida)
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Sistema
solar, sistema formado pelo
Sol, nove planetas e seus satélites, asteróides, cometas e meteoritos, além de poeira e gás interplanetário.
Supõe-se que a fronteira entre o Sistema Solar e o espaço interestelar,
chamado de heliopausa, esteja a 100 unidades astronômicas (uma UA equivale a
150 milhões de quilômetros). [No texto abaixo, extraído do artigo “O sistema
solar”, o astrônomo brasileiro Domingos Jorge Bulgareli discorre sobre a
hipótese mais aceita para a formação do nosso sistema planetário. ]
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