O Mundo Novo das
Bibliotecas Compartilhadas
Uma nova era está
despontando. Mais uma daquelas que as pessoas nem fazem idéia, vindo nas costas
de outra que nasceu praticamente em 1989, há apenas 16 anos, a Internet.
Antes ou você tinha
dinheiro para morosamente através de décadas adquirir os livros que fossem
alcançados ou devia contar com a sorte de ter acesso a uma grande biblioteca
(no Espírito Santo isso seria praticamente impossível e em Linhares mais ainda)
como a do Congresso Americano ou de Nova Iorque ou de São Paulo ou de qualquer
outra grande cidade. A chance de pegar qualquer livro raro era pequeníssima,
fragmentária, ínfima. E haviam aqueles livros protegidos que só os
pesquisadores mais em evidência com supercredenciais de universidades poderiam
acessar, assim mesmo só para copiar uma ou outra página a mão, com sorte tirar
xerox, mesmo assim sob vigilância, usando luvas, essas coisas. Depois, os
quadros, as pinturas, os desenhos, quase tudo estava fora de alcance,
inacessível para as pessoas comuns (deixar de ser comum significava publicar
algo de MUITO relevante ou ser indicado pelo chefe de departamento ou o reitor
ou algum político significativo).
Enfim, as
dificuldades eram tremendas, espantosas.
Agora, como você
lerá abaixo, o Google, o maior dos portais-navegadores, digitalizará e colocará
tudo na www ou Web ou Rede ou Internet, tudo ao alcance dos dedos em segundos
(o Google retorna milhões de páginas em fração de segundo). Embora quase tudo esteja
ainda em inglês (70 %, dizem) ou em línguas estrangeiras, há os tradutores, que
se não são 100 % confiáveis mesmo assim produzem entendimento (por vezes
sofrível, mas isso é infinitamente melhor que o passado).
De fato, é um novo
tempo.
Sequer podemos
imaginar o tamanho disso.
Claro que os livros
novos, ainda estão sob direito autoral, não estarão nas listas oferecidas; e
alguns, muito secretos, também não. Algo sempre ficará fora, principalmente o
que envolva segredos de Estado, porém mesmo assim ainda será demais o que
oferecerão gratuitamente, sem custar quase nada, fora os valores de Internet
(energia, navegador, aluguel de modem).
Quem, 30 anos atrás,
imaginaria uma coisa dessas?
Vitória,
sábado, 16 de abril de 2005.
NA INTERNET
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A Biblioteca Universal
na Sociedade de Informação
António Fidalgo,
Universidade da Beira Interior
A compilação do saber,
de todos os conhecimentos em todas as áreas, obtidos em todas as épocas, em
todos os lugares, foi sempre uma aspiração, ou pelo menos uma tendência, de
todas as comunidades científicas.
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29/10/2002 - 03h03
Pequenas grandes bibliotecas
JULIANA DORETTO
free-lance para a Folha de S.Paulo Pequenas bibliotecas podem esconder tesouros e histórias que o leitor nem imaginaria encontrar. Essas instituições, apesar de menores, têm a vantagem de serem especializadas.
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