quarta-feira, 13 de setembro de 2017


No Limite da Língua

 

                            VÁRIAS TRADUÇÕES

Dom = domínio = vocação = demônio = disposição
Por conseguinte, o “demônio interior de Sócrates” não passava de sua vocação, sua aptidão, sua disposição.
Eleito = QUERIDO
Eleições = QUEREÇÕES (a palavra não existe, mas bem poderia existir, indicando muitas vontades)
Esmoler = MENDIGO
(Vem daí não ter outro “n”, como alguns colocam, porque esmoler teria também e outro L ou T ou G depois)
Esquecimento = MANDAMENTO
Por quê seria assim? Por quê os “dez mandamentos” seriam os “dez esquecimentos”?
Mulher = EXPLORADA
Mulher da vida = EXPLORADA DA TRIBO = METIDA DA TRIBO.
Professor = HOMEM = ENSINAR = SONHAR
Quer dizer que, caracteristicamente, ensinar é tarefa dos homens e não das mulheres.
Publicado = FEITO = PERFEITO = PALAVRA = FALA
Portanto, o que é publicado, dado a público, deve ser perfeitamente acabado em estágio final, sem retorno para correção.
Puta = PROSTITUTA = FODEDORA = PECADORA = POSSUÍDA
Não era nada de simples, era uma acusação gravíssima de sujeira, de ser pública, do povo, de pobre (mas também a conotação era de perfeita, de modo que as putas não podem gerar reclamações).

O que acontecerá quando caminharmos para os limites da Rede Cognata e da Língua Cognata? Tantos conhecimentos novos despontarão, tanta exponencialização haverá pelos pesquisadores debruçados e até mesmo superexponencialização que logo estaremos metidos em discussões infindáveis, embora muito ilustrativas. De certo modo será exasperante, cheirando a bizantinismos.

Vitória, sábado, 09 de abril de 2005.

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