quarta-feira, 13 de setembro de 2017


Na Interface Entre o Velho e o Novo

 

                            Estamos entre o velho mundo (velho modelo) e o novo mundo (novo modelo), como que num limbo: podemos ver os dois lados da moeda (= MODELO, na Rede Cognata). Por outro lado, a RC diz que velho = TODO e novo = EXTRAÍDO = EXTRATO = ESPERTO, uma extração do todo, o que seria de pronto incompreensível, porque se há crescimento o novo deveria ser mais adiantado que o velho.

                            Em todo caso, a situação é que estamos entre o real que sabíamos não ser falsificado e o virtual em que não temos mais certeza de nada, como os filmes (Matrix, 13º Andar e ouros) vem anunciando. Caminhamos para a fusão virturreal, para o novelho, para o novantigo, para a fusão dos pares polares opostos/complementares. É uma alegria, claro, poder ver os dois lados simultaneamente (antes não era possível, depois teremos passado ao outro – de modo que só agoraqui vemos as duas faces), mas também é uma decepção, porque não há a fartura de depois (que será independente do que estou criando, embora derivado).

                            Conseguimos ver tanto o passado quanto o futuro, além do presente, o que nunca foi conseguido antes, mas isso só nos faz necessitar de doses cada vez maiores de novidades, como acontece com a exasperação dos drogados.

                            Vitória, sábado, 09 de abril de 2005.

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