Na Interface Entre o
Velho e o Novo
Estamos entre o
velho mundo (velho modelo) e o novo mundo (novo modelo), como que num limbo:
podemos ver os dois lados da moeda (= MODELO, na Rede Cognata). Por outro lado,
a RC diz que velho = TODO e novo = EXTRAÍDO = EXTRATO = ESPERTO, uma extração
do todo, o que seria de pronto incompreensível, porque se há crescimento o novo
deveria ser mais adiantado que o velho.
Em todo caso, a
situação é que estamos entre o real que sabíamos não ser falsificado e o
virtual em que não temos mais certeza de nada, como os filmes (Matrix, 13º Andar e ouros) vem anunciando. Caminhamos para a fusão
virturreal, para o novelho, para o novantigo, para a fusão dos pares polares
opostos/complementares. É uma alegria, claro, poder ver os dois lados
simultaneamente (antes não era possível, depois teremos passado ao outro – de
modo que só agoraqui vemos as duas faces), mas também é uma decepção, porque
não há a fartura de depois (que será independente do que estou criando, embora
derivado).
Conseguimos
ver tanto o passado quanto o futuro, além do presente, o que nunca foi
conseguido antes, mas isso só nos faz necessitar de doses cada vez maiores de
novidades, como acontece com a exasperação dos drogados.
Vitória, sábado, 09
de abril de 2005.
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