Jericó Sofre W]
Quando em W]
(interface da Glaciação de Wisconsin, quando as águas subiram 160 metros e
choveu à bessa para produzir tal efeito: literalmente o céu desabou sobre as
cabeças daquela gente) houve o degelo foi um Deus-nos-acuda por mil anos.
Chovia, chovia, chovia e ninguém conheceu outra existência por mais de 30
gerações humanas. Foi desesperador. Não estávamos lá para ver, mas podemos
imaginar vivamente a angústia daquela gente, assim como também a alegria de ver
um mundo verde todo novo se apresentar ano após ano frente aos olhos de todos e
cada um, com milhões de possibilidades novas. Creio mesmo que não houve nenhuma
promessa tão gigantesca antes dos tempos contemporâneos de crescimento com
estímulo do Estado.
Isso aconteceu há 10
mil anos, quando Jericó já existia desde 11 mil anos, quer dizer, passou a
existir justamente quando as chuvas começaram. O povo fugia desabalado das
bordas continentais, porque as águas principiaram a subir cinco metros a cada
geração. Com toda certeza as monções eram tremendas. O mundo durante W era
calmo, muito pacífico, frio, quase não chovia, como é no Norte extremo de agora
nos gelos perpétuos ou na Antártica.
Jericó estava bem abaixo
do Paralelo 45º Norte, coisa de 1.500 km. Mesmo que não tenha chovido tanto em
Jericó, sempre terá descido bastante água, seja diretamente seja através de enxurradas.
A POSIÇÃO DE JERICÓ
![]() |
A DISTÂNCIA ATÉ O P45
![]() |
Quando aquele mundo de água começou a
cair do céu, que aconteceu à única das cidades dos humanos?
Ela deve ter literalmente derretido.
Deve ter virado uma poça de lama só,
porque tudo era feito de tijolos (fracamente) cozidos. Ora, os tecnocientistas também
não analisaram essa condição quase impossível, segundo a qual a criação da
primeira das cidades coincidiu com o dilúvio verdadeiro de 11 a 10 mil anos
atrás. Era mais gelo do que há agora nos 14 milhões de km2 da
Antártica; de fato, era mais do que o dobro disso, e caiu “tudo de uma vez” em
apenas mil anos.
Lembre-se que Jericó fica nas encostas
do Mar Morto: a água deve ter subido constantemente e ameaçado a existência
deles.
Vitória, segunda-feira,
11 de abril de 2005.


Nenhum comentário:
Postar um comentário