quarta-feira, 13 de setembro de 2017


Jericó Sofre W]

 

                            Quando em W] (interface da Glaciação de Wisconsin, quando as águas subiram 160 metros e choveu à bessa para produzir tal efeito: literalmente o céu desabou sobre as cabeças daquela gente) houve o degelo foi um Deus-nos-acuda por mil anos. Chovia, chovia, chovia e ninguém conheceu outra existência por mais de 30 gerações humanas. Foi desesperador. Não estávamos lá para ver, mas podemos imaginar vivamente a angústia daquela gente, assim como também a alegria de ver um mundo verde todo novo se apresentar ano após ano frente aos olhos de todos e cada um, com milhões de possibilidades novas. Creio mesmo que não houve nenhuma promessa tão gigantesca antes dos tempos contemporâneos de crescimento com estímulo do Estado.

                            Isso aconteceu há 10 mil anos, quando Jericó já existia desde 11 mil anos, quer dizer, passou a existir justamente quando as chuvas começaram. O povo fugia desabalado das bordas continentais, porque as águas principiaram a subir cinco metros a cada geração. Com toda certeza as monções eram tremendas. O mundo durante W era calmo, muito pacífico, frio, quase não chovia, como é no Norte extremo de agora nos gelos perpétuos ou na Antártica.              

Jericó estava bem abaixo do Paralelo 45º Norte, coisa de 1.500 km. Mesmo que não tenha chovido tanto em Jericó, sempre terá descido bastante água, seja diretamente seja através de enxurradas.

A POSIÇÃO DE JERICÓ


                            A DISTÂNCIA ATÉ O P45


Quando aquele mundo de água começou a cair do céu, que aconteceu à única das cidades dos humanos?

Ela deve ter literalmente derretido.

Deve ter virado uma poça de lama só, porque tudo era feito de tijolos (fracamente) cozidos. Ora, os tecnocientistas também não analisaram essa condição quase impossível, segundo a qual a criação da primeira das cidades coincidiu com o dilúvio verdadeiro de 11 a 10 mil anos atrás. Era mais gelo do que há agora nos 14 milhões de km2 da Antártica; de fato, era mais do que o dobro disso, e caiu “tudo de uma vez” em apenas mil anos.

Lembre-se que Jericó fica nas encostas do Mar Morto: a água deve ter subido constantemente e ameaçado a existência deles.
Vitória, segunda-feira, 11 de abril de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário