segunda-feira, 11 de setembro de 2017


Geo-História Popular

 

                            O povo não tem história, tem geografia.

                            Foi uma das descobertas mais surpreendentes no modelo, não apenas de que só as elites têm história, pois de fato só elas têm altura suficiente para serem notadas: povo é tão raso que não se pode dizer nada dele, porque não ressalta, exceto em bloco; mas também ficou claro que o povo aponta do presente para o futuro e as elites remetem do presente para o passado, quer dizer, as elites estão acabando - é a lógica, se pensarmos bem, agora que está indicado. Todas as elites, que são as faces mais avançadas da produçãorganização, estão acabando, elas conduziram até agoraqui, mas não irão adiante, as que irão para frente SERÃO AS ELITES QUE SE REINVENTAREM PARA OS NOVOS PROBLEMAS POSTOS. As elites que se mantiverem resolvendo somente os problemas do passado estarão morrendo, estarão sendo afastadas pelas novas invenções. É um anúncio surpreendente e chocante, mas verdadeiro.

AS ELITES SENDO AFASTADAS (todas as que existem hoje)

·       ELITES PESSOAIS:

1.       Indivíduos destacados;

2.       Famílias projetadas;

3.      Grupos arrojados;

4.      Empresas avançadas;

·       ELITES AMBIENTAIS:

1.       Cidades/municípios adiantados;

2.       Estados progressistas;

3.      Nações desenvolvidas;

4.      Mundo (em processo de globalização).

As nações-elite, de primeiro e segundo mundo, tão brilhantes, são as que estão morrendo; as nações-povo, de quarto e quinto mundo, tão miseráveis agora, se renovarão e inventarão o futuro.

Ninguém se preocupou em contar a geo-história das pessoas-povo e dos ambientes-povo, isto é, daqueles em posição desvantajosa agora. Contar-história é contar fatos, falar do tempo, e contar-geografia é falar do espaço, do lugar onde estamos. Seria o caso de contar as coisas dos bairros das cidades e dos distritos do campo sob ótica popular. Além de ser divertidíssimo renderá muito dinheiro e constituirá embasamento para pesquisas & desenvolvimento.

Vitória, segunda-feira, 04 de abril de 2005.

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