quarta-feira, 13 de setembro de 2017


E Se Eu Precisasse de Médico?

 

Para a origem da síntese colocada abaixo, veja Tera-Tretas, de segunda-feira, 24 de setembro de 2012, sobre meu envolvimento com os médicos a partir das dores que sentia na barriga desde há seis anos ou mais, tudo começando com exame depois impresso na clínica do primeiro médico a que fui, em Jacaraípe ainda, onde se dizia ao pé da página que era ESOFAGITE.

OS MÉDICOS SE PRONUNCIAM SOBRE O QUE ESTAVA ESCRITO

MÉDICOS.
DIAGNÓSTICO.
TRATAMENTO.
1º, cardiologista e clínico geral, Jacaraípe.
Gastrite, problemas no fígado engordurado (não é importante, cuidemos da gastrite).
Remédio.
2º, cardiologista e clínico geral, Vitória.
Problemas no fígado engordurado, leve esteatose, mas é fundamental cuidar dele.
Remédio, depois se transformou em cirrose.
3º, nefrologista, Vitória.
Problemas nos rins, proteinúria, exames.
Remédio.
4º.
Problemas no pâncreas.
Remédio.

Leia abaixo.

No fim estava escrito esofagite no primeiro exame, meramente por displicência não leram e eu, que esperava deles, também não li, fiquei seis anos com dores. Anos depois o segundo disse “todo mundo tem esteatose moderada, isso em nada implica”, nisso já tinha virado cirrose e o pâncreas tinha ido para o brejo, eu tinha passado de diabetes tipo 2 para a insulinodependente.

Pelo menos 11 anos atrás fui a médico dermatologista para que visse minhas pernas escurecidas, falou das “bainhas de mielina”, passou uma carga de vitamina B12, tomei, um ano atrás fui a dermatologista para ver se tinha jeito de raspar, estava com remorso de ter feito algo errado, ela disse, “nada, isso é retenção de ferro na superfície”.

Com essas peripécias todas, sabendo de médico alemão que na década dos 1920 associou ambientes ácidos ao aparecimento de câncer, com a informação de que (entre 0 de acidez máxima a 14 de alcalinidade máxima) a faixa humana é mantida de 7,35 a 7,45, mais alcalina, e observando minhas reações e a Internet, concluí isto:

MUITA ACIDEZ.
7,35 a 7,45.
ALCALINIDADE.
Induz ao câncer e aos refluxos.
Induz à melancolia, tendência ao suicídio.
Tomar lansoprazol.
Limão demais provoca isso.

E PERCEBI EM MIM

Quando a taxa de açúcar está sob controle, diabetes controlada em menos de 100.
Quando taxa de açúcar está alta, descontrole do diabetes em 250 ou mais.
Mantidas ereções fáceis, mas raras, dosadas.
Libido altíssima, sem ereção, impotência.

Como se sabe, o açúcar era muito difícil de obter até a entrada dos portugueses em cena com as capitanias hereditárias e a introdução da cana de açúcar na Ilha da Madeira em 1425, quando a oferta aumentou e a demanda foi se tornando cada vez mais elevada até a atualidade, provocando, creio agora, essa superoferta e superbusca de atendimento sexual atual.

Tudo precisa ser testado.

Em todo caso, essa carga constante de sexualidade hodierna coincide com a super demandoferta de açúcar. Devemos ver como era antes de 1425 e os vários relatos sobre como se comportavam povos que usavam muito mel e como foi a marcha do açúcar.

Em resumo, os médicos vivem em tremendo conforto PORQUE não há estudo das consequências das medicações, não há cobranças quando os pacientes morrem, o que é atribuído à “natureza da vida” - dizendo-se que “Deus chamou”. Pouco se exige deles. Em todo caso é preciso fazer os testes antes de inculpá-los e exigir deles.

Vitória, quarta-feira, 13 de setembro de 2017.

GAVA.

 

ANEXO

Tera-Tetras
 
Os teratretas, zilhões de tretas dos terapeutas.
Com todos aqueles compromissos humanos enquanto homens ou mulheres (casamento, pagamentos, ambição de ter sítio ou fazenda ou apartamento ou carro, todo aquele querer viajar e ver, milhares de desejos) e mais o atender todas as pessoas diariamente por 35 anos, expondo-se a inúmeras doenças... isso deve cansar.
Desculpo, claro.
Estava com dor na barriga há vários meses, fui a um cardiologista e clínico geral em Jacaraípe, na clínica dele e do sócio ele pediu um exame, outro médico fez, ofereceu as imagens na hora com a descrição das evidências.
O médico pegou e disse:
- Você está com gastrite, o fígado ligeiramente gordo, não precisamos cuidar dele. Vamos tratar do que é urgente, tome esse remédio.
Fui à segunda opinião, o médico que por mais de 10 anos desde antes da operação no coração é um dos cardiologistas que me orientam, também ele clínico geral.
- Pelo contrário, o que é preocupante é o fígado, isso é que é urgente, tome esse remédio.
Tomei.
Por dois ou três meses tomei, melhorou um pouco.
Mais adiante voltou tudo, agora já era um ano de dor.
Contando no serviço indicaram um nefrologista.
Levei os exames, minha filha foi junto, ele conversou demoradamente conosco, falou que eu não tinha gastrite, estava escrito no exame em letras grandes ESOFAGITE e “esteatose hepática moderada”, nada disso eu havia lido. Esse exame tinha sido feito na clínica do primeiro.
Esse terceiro pediu exames nos quais se constatou que havia proteinúria, derrame excessivo de proteínas no sangue, por os rins não filtrarem direito, na proporção de 20/1 entre o existente e o permitido.
Recomendou exame dos rins, dois meses para conseguir.
Fui ao quarto, que disse que essas “dores atravessadas” provém, em geral, do pâncreas, e que ao fazer o exame sem contraste dos rins eu pedisse ao laboratorista para “chegar um pouco para o lado” para pegar o pâncreas. Por sorte, ao conseguir o exame ele foi geral, pegou o pâncreas. Acontece (estou lendo agora) que no primeiro exame, do primeiro médico, está escrito “Pâncreas de dimensões e contornos normais...”
Prontas as chapas dos rins e do pâncreas voltei ao terceiro, que olhou displicentemente e disse que precisamos cuidar da glicose (estava em 288; fui a outro, fora do circuito, ele passou um combinado que baixou em 50 dias a 145, 125, 115 medido com máquina caseira).
Ai, ai. Você e eu e todos. Quase todos.
Serra, segunda-feira, 24 de setembro de 2012.

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