CD de Soluções dos
Problemas dos Livros de Matemática
Os professores de
matemática e os preparadores de livros didáticos têm repugnância de (ou faltava
espaço para) resolver os problemas todos dos cursos e em geral apresentam as
respostas apenas dos problemas ímpares.
Com relação à falta de espaço no papel
dos livros antes da eletrônica, de fato uma página de 30 linhas por 70 colunas
tem 2.100 toques; com média de cinco toques por palavra isso dá 420 palavras em
uns 25 quilobites ou Kb – um livro de mil páginas tomaria 25 megas, o que em
relação a um CD de 650 megas admitiria 26 mil páginas, permitindo ampla
liberdade. Contando ainda as fotografias, que pedem muito mais (uma de 800 x
600 daria 480 mil pixels, cada qual necessitando um bit, portanto 480 Kb; se
forem mais perfeitas pegam fácil 3 ou 4 megas – músicas baixadas ficam nisso -,
cabendo apenas 150 a 300 num CD). Entretanto, como cabe toda uma enciclopédia
num único CD devem existir modos de compactar e nisso os tecnocientistas são
craques.
Podem-se agora oferecer livros com a
explicação da matéria como texto impresso e CD com os gráficos (estáticos ou de
preferência dinâmicos), com as análises conceituais, com a demonstração de
validade de teoremas, com as soluções todas. Isso é fundamental, pois há livros
com dois mil problemas propostos.
Mesmo que a pessoa apenas os olhasse
sem resolver, sem forçar a mente, ainda assim teria noutros livros exemplos
pendentes; e nem que fosse através da memória haveria de atingir proficiência
observando repetidamente. Com ampla liberdade do CD (ou até de um DVD, onde
cabem seis ou sete CD’s num total de 4.700 megas: 4.700/650 = 7,23) se poderia
fazer muito. Uma nova indústria gráfica nasceria para todos os livros de
Matemática, de Física, de Química, de Biologia e assim por diante.
Com o programáquina seria possível
rodar o gráfico, aumentar e diminuir as figuras, seguir os passos de
demonstração, alterar os dados para ver o comportamento e obter outros favores
que antes seriam no papel incompatíveis.
Vitória, terça-feira, 19 de abril de
2005.
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