As Trilhas de Jericó
Como vimos neste
Livro 115 em Jericó em Conflito com o
Passado, Jericó estando no primeiro mundo de então tendia a comunicar-se
com o entorno e este com ela, aquela primeira cidade de 11 mil anos atrás. Veja,
todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundo) inventam teias ou trilhas
preferenciais; podemos naturalmente saber muito sobre elas olhando essas teias.
De fato, descobrir as teias de Jericó até as pré-cidades, as pós-cavernas e as
cavernas é fundamental, uma das tarefas mais significativas (mesmo que Jericó
não seja de fato a primeira das cidades) de nosso tempo.
Desde que até a
próxima cidade (seria Çatal Huyuk, que alguns colocam no tempo há 8,5 mil anos
e espacialmente está na Turquia) demorou tanto, essas trilhas ficaram
superpisadas, porque era sempre a mesma cidade que mandava tudo de mais
importante e recebia de toda parte: as trilhas de comércio, de caça, de
distribuição dos soldados ficaram bem marcadas no solo.
AS
TRILHAS-TEIAS DE JERICÓ
(estendiam-se por milhares de quilômetros até ficaram supermarcadas no chão,
criando costumes de passagem – o “caminho da roça”, como diz o povo)
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JERICÓ
CRIOU UMA SUPERTEIA
(que ainda está por des-cobrir, tirar a cobertura antropológica e
arqueológicamente falando, pois ainda não tinha sido inventada a língua e a
geo-história então não existia) – ainda que estivesse antes de Roma nove mil
anos Jericó terá tido suas estradas, por muito primitivas que fossem, ainda
assim caminhos perfeitamente demarcados, nem que seja pelo constante pisar e
por uma ou outra melhoria. É preciso descobrir debaixo daquele solo re-gramado tais
caminhos.
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AS ESTRADAS ROMANAS
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Os de Jericó não eram bobos porque, como já
vimos sobejamente, nossos antepassados eram espertíssimos, tendo passado por
tantas crises (das quais não suspeitávamos antes do modelo).
Vitória, domingo, 17 de
abril de 2005.






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