As Pessoas que
Fugiram Rumo à Liberdade
Cidades como Chicago
e São Francisco nos EUA e Rio de Janeiro no Brasil concentraram grandes
riquezas fáceis no passado e zelaram pela liberdade. A gente pode saber porque
para lá afluem os politicamente dependentes: os negros, os homossexuais, as
mulheres e todos que são espezinhados.
Claro, isso é bom.
Por outro lado, ao
fugirem dos lugares onde sofriam deixaram de travar as batalhas e foram
zelosamente cuidar de si mesmos, isto é, optaram pelo comodismo dos favores aos
próprios eus, aos seus egos. Querem é rosetar, no dizer do povo. Aproveitar a
vida. E vão entupir as veias daquelas cidades, onde a liberdade “abunda”; o que
isso faz, como está acontecendo em São Francisco e no Rio de Janeiro (não sei
Chicago) é que as coletividades estão caminhando para o excesso, a
superafirmação da liberdade, a doença da libertinagem. Evidentemente a queda
para a superesquerda leva em seguida à queda para a superdireita, que
superafirma em resposta e duma forma bem destrutiva e daninha.
Lá de onde vieram as
lutas ficaram por travar.
No lugar para onde
foram a sensação de superliberdade leva aos exageros da licenciosidade que
serão fatalmente combatidos da forma dura da direita (direita = DURA =
DITADURA, na Rede Cognata), com tremendas retaliações quando o ciclo dialético
se fechar. O resultado será maior prisão do que antes, porque os gozadores só
querem gozar a vida, eles não lutam as lutas, não “ferem os conflitos”, no
dizer de Ciro Gomes. Se beneficiam dos dilatados limites novos inventados por
outros e só querem usufruir, desfrutar, gozar, deleitar-se e curtir, caindo
então na zombaria e na chacota.
É fatal.
Vira praça de
guerra.
Veja só o que é a
dialética!
Se pelo menos eles
conhecessem.
Vitória, sábado, 09
de abril de 2005.
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