A
Fervura da Terra
Veja o artigo anterior, O Borbulhamento do Balde Cosmogônico como ponto de partida para
este. Olhando aqueles 280 a 140 milhões de quadros-mapas, passando as telas não
ano a ano (pouco menos de 14 bilhões de anos do universo ou 4,0 bilhões de anos
da Terra, para dar contas com zeros) ou mesmo dia a dia, mas apresentando as
modificações nos mapas-múndi a cada 50 ou 100 anos, veríamos o planeta literalmente
ferver:
1. Nevascas e avalanches,
tempestades e enchentes, terremotos e deslizamentos do solo, maremotos e
tsunamis, tufões e furacões;
2. Quedas de flechas
(meteoritos e cometas), uma a cada 10 mil anos;
3. O interior autônomo
da Terra, que é remodelado constantemente pelos calores oriundos da pressão
gravitacional;
4. A interação
externo-interno (por exemplo, os meteoritos/cometas causam tremendas convulsões,
veja a série desde Expresso 222... e
Material Sensível).
ATINGIDA POR FORA E
POR DENTRO, A CROSTA SERIA VISTA COMO PLÁSTICA, COM VIOLENTAS MODIFICAÇÕES EM
TEMPOS LONGOS
Quer dizer, a crosta terrestre recebe calor
tanto de fora (flechas) quanto de dentro (calor gerado pela pressão
gravitacional): o par dentro-fora provoca todo tipo de alteração através de [1],
com os modeladores fracos dia a dia soprando os ventos, correndo as águas dos
rios, batendo as ondas dos mares, etc.
Na realidade, olhando nos tempos longos, a
crosta está em efervescência também, em ebulição, e é assim que devemos
re-vê-la: não se trata de retirar a humanidade das equações e sim de reintroduzi-la,
só que nessa medida nova, daí traduzindo os efeitos sobre nós e nossas
construções.
E ensinando ardentemente às crianças.
Vitória, terça-feira, 19 de setembro de 2017.
GAVA.


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