A Reforma da Caverna
No Modelo da Caverna
para a Expansão dos Sapiens (MCES) dos homens caçadores e das mulheres
coletoras os homens iam longe e as mulheres ficavam, como já ficou posto tantas
vezes. Ali residindo, vendo as famílias crescerem, elas precisavam sempre de
mais espaço tanto fora quanto dentro e depreendi de toda essa sintanálise que o
mundo hoje é, amplamente, vitória delas, porque o número de casas-caverna
cresceu demais até atingir pelo menos 1,5 bilhão, enquanto o número de
empreendimentos, correspondendo ao apossamento masculino, é muito menor.
Que sentido faria
aqueles homens reformarem as casas-caverna se nem ficavam nas cavernas? Como
viajavam sempre, como estavam sempre caçando, não fazia sentido nenhum que se
interessassem por reformas. Definitivamente não teriam interesse por isso. As
mulheres sim, com toda certeza. Porém, quando os homens foram assentados pelas
invenções iniciais delas em quase tudo, em especial na muito multiplicadora
agropecuária, e estando assim retidos aplicaram sua inteligência projetiva
adquirida na caça em construções, as pós-cavernas, as pré-cidades e as cidades
foram tremendamente expandidas, segundo o ritmo que conhecemos desde 10 mil
anos atrás.
A Reforma geral da
Caverna geral é do interesse delas, que nós começamos a partilhar faz
relativamente pouco tempo, desde que os homens decidiram ficar definitivamente
em casa; então o zum zum zum delas no ouvido o tempo todo levou a construções e
mais construções, a reformas e mais reformas, a constantes modificações que não
terminam nunca – mal acaba uma e já está começando outra, como todos sabemos. É
um tal de construir e reformar que não tem fim. Começa no casamento e termina
na morte, porque depois da casa própria vem a dos filhos e a dos netos.
Claro, pegamos de
lambuja o conforto.
Foi bom para os
homens.
Contudo, sai disso
que assim como as vendas das casas as reformas devem ser endereçadas a elas e
não aos homens. A construção civil e as lojas de materiais de construção devem
fazer propaganda mirando as mulheres; os homens não passamos de atarefas
zangões, nesse particular.
Vitória,
terça-feira, 12 de abril de 2005.
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