terça-feira, 12 de setembro de 2017


A Pulsação Introduzida pelo MCES

 

                            Antes do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) o surgimento de Jericó parecia súbito e inexplicável: antes não havia e depois havia. Um corte vertical. Quando a gente lê nos livros de geografia ou história, ou de arqueologia, Jericó já nasce pronta, como se fosse um bibelô comprado em loja, não se fazendo nenhuma pergunta sobre fabricação: como Jericó foi construída? Como as pessoas se aglomeraram em volta dali? Quem tomou a decisão de aglomerar?

                            Como visto neste Livro 114, artigo Raios Temporais e Espaciais de Jericó, o MCES introduziu pulso no morto.

PULS/AÇÃO (ato permanente de pulsar – o/a coração/criação começar a bater e não pára mais)

·       Cavernas Pós-Cavernas

·       Pós-Cavernas Pré-Cidades

·       Pré-Cidades Jericó

·       Jericó (próxima de Jerusalém, Israel) (outras cidades, a primeira das seguintes evidente Çatal Huyuk, na Turquia, 600 km distante em linha reta e 3,5 mil anos depois todas as demais.

Há um tecido, mesmo se não o vemos todo. Ele não é esburacado, cavada é a nossa consciência do mundo e incompletos somos nós, não a realidade, sendo preciso reconhecer que não sabemos tudo, nem de longe. Há milhões de objetos e fragmentos a achar, a escavar, há espaço e tempo para todos e cada um. O que nos diziam? Que havia umas poucas cidades (de Jericó há 11 mil anos a Harappa há 4,5 mil anos nada menos que 6,5 mil anos para APENAS QUATRO cidades achadas) para toda aquela indústria humana pulsante, vibrante. A mensagem que o modelo antigo passa é de uma humanidade estúpida, abrutalhada, boçal, enquanto o MCES fala de OUTRA HUMANIDADE ágil, corajosa ou aguerrida ou audaciosa, trabalhadora ou laboriosa, sábia, destemida, competente – só que eram poucos, as dificuldades tremendas, as oposições da Natureza excessivas. Eles foram valentes até demais, muito mais que nós.

A conclusão é que geo-história das cavernas até depois de Jericó deve ser amplamente revista. Como está posto é perfeitamente insatisfatório.

Vitória, terça-feira, 12 de abril de 2005.

 

                            NA INTERNET (horizonte de surgimento de Jericó)

Revolução Neolítica

De caçador a criador, de coletor a agricultor.

Grupos humanos sofreram essa transformação em momentos diferentes, com intensidade diversa, em diferentes locais do mundo.
Até há pouco tempo, sob a influência do evolucionismo e de um marxismo mal digerido, descreviam-se essas passagens como necessárias e positivas. Hoje já se discute, sob a ótica da antropologia, se a felicidade de um grupo depende do gado confinado e da terra domada. Freqüentemente imaginamos ficar o homem mais tranqüilo por ter uma plantação que lhe pertença em contraste com o "selvagem coletor" que tem que sair "procurando" raízes ou frutos. Na verdade, é de se acreditar que, na cabeça do coletor, raízes e frutas lá estão para serem colhidas e não como um acidente, uma eventualidade. O domínio que os coletores tinham do seu ambiente lhes dava um grau de segurança bastante grande para saberem, em determinadas épocas do ano, quais os locais que ofereciam determinados alimentos.
Bibliografia:
História e Sociedade - Rubem Aquino
História Geral - José Jobson Arruda
Jericó
15/03/2003
A História de Jericó
1. Primeiro: Seu nome e seu significado
2. Segundo: A história de Jericó até o tempo dos árabes
3. A era antes da pedra ou a primeira era do Neolítico em Jericó, 6800 A.C.
4. A era antes da argila ou a segunda era do Neolítico em Jericó, 5500 A.C.
5. O Neolítico tardio em Jericó: entre 5000 – 4000 A.C.
6. A era do Bronze.
7. Sucessivos povos que vieram para Jericó depois de 2300 A.C.
7.1 Introdução
7.2 Os Hyksos
7.3 Os Canaanitas
7.4 A invasão Israelense
7.5 Jericó depois dos Israelenses

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