A Maior das Histórias
e a Menor das Geografias como Interface GH
UMA
SURPRESA DO MODELO (não
consegui embicar as duas pirâmides, mas de repente é melhor assim, porque
indica uma leve dissonância – que os revolucionários, sempre das elites, tentam
explorar, tantas vezes sem sucesso)
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Passado
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Presente
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Futuro
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Elites
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Povelite/nação
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Povo
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Se as elites são sempre mais espertas
como é que pode ser que o povo esteja no futuro e as elites no passado? É que
as elites são o MÁXIMO APRIMORAMENTO DO TEMPO, a história, o modelo seguido até
agoraqui; mas no futuro estão todos aqueles que elas não conseguiram
incorporar, justamente o conjunto do povo. No Japão, onde 93 % se dizem da
classe média, seja devido à homogeneidade ou a outros fatores as elites locais
foram altamente eficientes em seu modelo, quer dizer, ao fazer história. No
Brasil, onde 80 % são médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis elas são
amplamente ineficientes e a guerra lavra solta.
Então, no centro está a GH,
geo-história, encontro do par polar oposto/complementar paz/guerra
passado/futuro: todos os espaços que já existiram estão no passado com todas as
guerras que já foram travadas. No futuro estarão todas as guerras ainda por
travar.
A maior das histórias – pode não
parecer – é apenas igual à menor das geografias, encontrando-se ambas no
presente tempespaço. Por absurdo que soe a maior das elites é apenas igual ao
menor dos povos, porque POVO é tudo que as elites não satisfizeram ainda e
ELITE é o povo satisfeito, o povo realizado, o que deu para fazer até agoraqui. É estranho, mas é assim mesmo, o que é um
alívio em todos os sentidos, já que há tanto espaçotempo para crescer, pois
quase nada está feito – falta satisfazer a muita gente. Por outro lado, QUÃO
MAIOR será o mundo quando ele conseguir satisfazer, por exemplo, no Brasil a
quatro vezes o tanto de gente (20 %) que satisfez até hoje!
Assim, no presente estamos podendo ver
os dois lados da moeda, tanto o passado que satisfez as elites burguesas de até
agoraqui quando o futuro que elas não conseguiram resolver. Olhando um exemplo,
no ano zero as elites romanas conseguiam resolver os desejos de muito poucos,
deixando tantos excluídos, até que Jesus chamou muito mais à participação.
Então, estudar GH é procurar
determinar COMO (além de POR QUÊ?) - as pessoambientes do passado se
trans-formam e trans-conceituam nas do futuro? Que soluções levaram ao
alargamento do cone ou ao seu estreitamento? Que gênero de líderes promoveu o
alargamento do ângulo-geográfico?
O
ÂNGULO GEOGRÁFICO


Ângulo
ζ
Líderes medíocres promovem o
fechamento, grandes líderes o alargamento, neste caso cabendo mais gente nas
soluções. E é isso que dá a altura ou nível: povo, lideranças, profissionais,
pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados.
Vitória, terça-feira, 19 de abril de
2005.


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