sexta-feira, 15 de setembro de 2017


A Maior das Histórias e a Menor das Geografias como Interface GH

 

UMA SURPRESA DO MODELO (não consegui embicar as duas pirâmides, mas de repente é melhor assim, porque indica uma leve dissonância – que os revolucionários, sempre das elites, tentam explorar, tantas vezes sem sucesso)

Passado
Presente         
Futuro
Elites  
Povelite/nação
Povo
Triângulo isósceles:  
História
 
 
 
 
 
 
 
 
Triângulo isósceles: Geografia

Se as elites são sempre mais espertas como é que pode ser que o povo esteja no futuro e as elites no passado? É que as elites são o MÁXIMO APRIMORAMENTO DO TEMPO, a história, o modelo seguido até agoraqui; mas no futuro estão todos aqueles que elas não conseguiram incorporar, justamente o conjunto do povo. No Japão, onde 93 % se dizem da classe média, seja devido à homogeneidade ou a outros fatores as elites locais foram altamente eficientes em seu modelo, quer dizer, ao fazer história. No Brasil, onde 80 % são médios, médios-baixos ou pobres e miseráveis elas são amplamente ineficientes e a guerra lavra solta.

Então, no centro está a GH, geo-história, encontro do par polar oposto/complementar paz/guerra passado/futuro: todos os espaços que já existiram estão no passado com todas as guerras que já foram travadas. No futuro estarão todas as guerras ainda por travar.

A maior das histórias – pode não parecer – é apenas igual à menor das geografias, encontrando-se ambas no presente tempespaço. Por absurdo que soe a maior das elites é apenas igual ao menor dos povos, porque POVO é tudo que as elites não satisfizeram ainda e ELITE é o povo satisfeito, o povo realizado, o que deu para fazer até agoraqui.  É estranho, mas é assim mesmo, o que é um alívio em todos os sentidos, já que há tanto espaçotempo para crescer, pois quase nada está feito – falta satisfazer a muita gente. Por outro lado, QUÃO MAIOR será o mundo quando ele conseguir satisfazer, por exemplo, no Brasil a quatro vezes o tanto de gente (20 %) que satisfez até hoje!

Assim, no presente estamos podendo ver os dois lados da moeda, tanto o passado que satisfez as elites burguesas de até agoraqui quando o futuro que elas não conseguiram resolver. Olhando um exemplo, no ano zero as elites romanas conseguiam resolver os desejos de muito poucos, deixando tantos excluídos, até que Jesus chamou muito mais à participação.

Então, estudar GH é procurar determinar COMO (além de POR QUÊ?) - as pessoambientes do passado se trans-formam e trans-conceituam nas do futuro? Que soluções levaram ao alargamento do cone ou ao seu estreitamento? Que gênero de líderes promoveu o alargamento do ângulo-geográfico?

O ÂNGULO GEOGRÁFICO

                                         

 

 

                                          Ângulo ζ          

 

 

 

Líderes medíocres promovem o fechamento, grandes líderes o alargamento, neste caso cabendo mais gente nas soluções. E é isso que dá a altura ou nível: povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados.   

Vitória, terça-feira, 19 de abril de 2005.

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