A Guerra dos Cardeais
Agora em 2005 por
ocasião da morte do papa João Paulo II vai começar em 18/04 a reunião dos
cardeais para a eleição do substituto, que não é chamado de primeiro a “n”
àtoa, é um rei, no caso o vice-rei de Cristo na Terra, o grão-vizir do reinado
do Califa (na Rede Cognata, Califa = ADÃO). São uns 120 cardeais, enquanto tais
chamados “príncipes da Igreja”, porque é o que são, herdeiros do reinado do
Reino do Vaticano.
A RC diz que Sínodo
= SENADO, de modo que são também senadores de uma república, pois há um povo
chamado Povo de Deus (e é perante ele, o poder de Deus, que os “príncipes” se
reduzem a senadores da “coisa pública”). Então, Sínodo de Roma = SENADO DE ROMA
e lá vão eles fazer política da República de Deus, a Igreja.
De pronto na soma
50/50 dos pares polares opostos/complementares metade (60) estão lá apenas para
constar, são os do “baixo clero”, como se diz no Congresso brasileiro. Da
metade que conta metade ou 25 % (30) não significam tanto assim, é mais um
grupo de apoio que tem parcas chances de ser eleito. Do 1/8 ou 12,5 % ou 15 que
realmente têm importância é que vai sair o futuro papa; esses guerreiam aberta
e veladamente e a coisa não é tranqüila como é mostrada do lado de fora. O
modelo diz que esses se reduzirão ainda a 6,25 % ou 7,5 indivíduos que figuram
como “papáveis”; e que estão no centro mesmo, como quinta partição, 3,125 % ou
3,75 cardeais. Qualquer um dos quase quatro seria eleito (e será apenas questão
de manobras decidir qual será efetivamente). Ora, são essas manobras que levam
à guerra aberta e velada. Prometem mundos e fundos, fazem todo tipo de aliança,
conspiram, mentem e operam qualquer gênero de trapaça como qualquer político.
Nem é preciso pensar
que sejam diferentes. São até piores, porque todos sabem (eles e os outros) que
o papa estará em evidência durante o restante de sua vida, quer proceda bem ou
não, quer seja destacado ou medíocre. Quem se lembra dos cardeais que
concorreram com João XXIII ou Paulo VI ou João Paulo I ou, mais recente de
todos, João Paulo II? A luta é para ocupar o cargo mais proeminente do mundo,
inclusive mais que o de presidente dos EUA, porque este fica em geral quatro e
no máximo oito anos na mira da imprensa, enquanto o papa é para sempre, vivo ou
morto. Então, se trata da guerra mais acirrada que há. Com a diferença que é
feito tudo às escondidas, porque não pode transparecer a sujeira.
Vitória,
sexta-feira, 15 de abril de 2005.
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