domingo, 17 de setembro de 2017


A Genialidade de Juscelino e a Implosão do Rio de Janeiro

 

RIO DE JANEIRO – ESTADO


                            RIO DE JANEIRO – CIDADE


GEO-HISTÓRIA DO RJ (que é admirado no Brasil e no mundo por suas muitas realizações – daí a inquietação geral com o afundamento dele, estado, e dela, cidade) – na Encarta.

Rio de Janeiro, cidade situada no sudeste do Brasil, no litoral atlântico. É a segunda maior cidade do Brasil, a capital do estado do Rio de Janeiro e o centro cultural e turístico mais importante do país. Seu nome é uma referência à sua localização próxima à entrada da baía de Guanabara, descoberta no início do século XVI pelos exploradores portugueses, os quais acharam que fosse apenas o estuário de um grande rio. A cidade, freqüentemente chamada simplesmente de Rio, é um grande porto marítimo.
 

JUSCELINO KUBITSCHEK

Kubitschek, Juscelino (1902-1976), presidente do Brasil (1956-1961), cujo nome completo é Juscelino Kubitschek de Oliveira, nasceu em Diamantina, Minas Gerais, e morreu em um acidente de automóvel, na via Dutra, perto da cidade de Resende, no estado do Rio de Janeiro. Era filho de um caixeiro-viajante e de uma professora primária. Aos três anos ficou órfão de pai. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Então, em 1960 a capital foi transferida do Rio de Janeiro (onde estivera desde 1763 por quase 200 anos de mordomias) para Brasília, desde então Distrito Federal (DF, como DC nos EUA, Distrito de Colúmbia).

O Rio de Janeiro tinha até então a maior renda percapita (que hoje é a de Brasília) do Brasil e vivia do funil que carreava rendas do país inteiro. Vivia de luxos e tudo que dizia era ouvido e repetido como sabedoria, tudo que fazia virava moda, o Rio de Janeiro era a Meca cultural nacional.

Desde então um punhado de decisões erradas levou à exaustão de propósitos e o lugar está implodindo em ineficiências e violências que as lideranças comprometidas não conseguem conter, para grande desespero geral. Mesmo o governo (Executivo, Legislativo e Judiciário, boa parte oriunda do Rio) federal geral ajudando com verbas suntuárias ou esplêndidas continua descendo a ladeira rumo ao colapso.

Daí se vê a genialidade de Juscelino de fazer a transferência, porque de outro modo o Brasil seria hoje uma república bananeira grudada no molde ante-passado do Rio de Janeiro e não uma nação dinâmica e industrializada capitaneada por São Paulo. Não que Juscelino odiasse o Rio, de modo algum, como todos os brasileiros o amava: mas viu corretamente que o único jeito era retirar as muletas para forçar o doente a andar por si mesmo.

Vitória, domingo, 24 de abril de 2005.

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