A Genialidade de
Juscelino e a Implosão do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO –
ESTADO
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RIO DE JANEIRO – CIDADE
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GEO-HISTÓRIA
DO RJ (que é
admirado no Brasil e no mundo por suas muitas realizações – daí a inquietação
geral com o afundamento dele, estado, e dela, cidade) – na Encarta.
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Rio de Janeiro, cidade situada no sudeste
do Brasil, no litoral atlântico. É a segunda maior cidade do Brasil, a
capital do estado do Rio de Janeiro e o centro cultural e turístico mais
importante do país. Seu nome é uma referência à sua localização próxima à
entrada da baía de Guanabara, descoberta no início do século XVI pelos
exploradores portugueses, os quais acharam que fosse apenas o estuário de um grande rio. A cidade, freqüentemente chamada
simplesmente de Rio, é um grande porto marítimo.
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JUSCELINO
KUBITSCHEK
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Kubitschek, Juscelino (1902-1976),
presidente do Brasil (1956-1961), cujo nome completo é Juscelino Kubitschek de
Oliveira, nasceu em Diamantina, Minas Gerais, e morreu em um acidente de
automóvel, na via Dutra, perto da cidade de Resende, no estado do Rio de
Janeiro. Era filho de um caixeiro-viajante e de uma professora primária. Aos
três anos ficou órfão de pai. Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001
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Então, em 1960 a capital foi
transferida do Rio de Janeiro (onde estivera desde 1763 por quase 200 anos de
mordomias) para Brasília, desde então Distrito Federal (DF, como DC nos EUA,
Distrito de Colúmbia).
O Rio de Janeiro tinha até então a
maior renda percapita (que hoje é a de Brasília) do Brasil e vivia do funil que
carreava rendas do país inteiro. Vivia de luxos e tudo que dizia era ouvido e
repetido como sabedoria, tudo que fazia virava moda, o Rio de Janeiro era a
Meca cultural nacional.
Desde então um punhado de decisões
erradas levou à exaustão de propósitos e o lugar está implodindo em
ineficiências e violências que as lideranças comprometidas não conseguem
conter, para grande desespero geral. Mesmo o governo (Executivo, Legislativo e
Judiciário, boa parte oriunda do Rio) federal geral ajudando com verbas
suntuárias ou esplêndidas continua descendo a ladeira rumo ao colapso.
Daí se vê a genialidade de Juscelino
de fazer a transferência, porque de outro modo o Brasil seria hoje uma
república bananeira grudada no molde ante-passado do Rio de Janeiro e não uma
nação dinâmica e industrializada capitaneada por São Paulo. Não que Juscelino
odiasse o Rio, de modo algum, como todos os brasileiros o amava: mas viu
corretamente que o único jeito era retirar as muletas para forçar o doente a
andar por si mesmo.
Vitória, domingo, 24 de abril de 2005.



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