A Agropecuária de
Jericó como Fundamento do Futuro
Tudo que temos veio
do passado das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou dos
AMBIENTES (ou virá, no que está incompleto, a globalização: cidades/municípios,
estados, nações e mundo), significando que as geo-histórias são oito, mesmo
quando não se deram todos os passos delas (o de mundialização está sendo dado
agora). A Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e
bancos), mesmo quando incompleta, está lá em potência, em capacidade de
realização. Estava na primeira das cidades que sucederam as cavernas, as
pós-cavernas, as pré-cidades. Dizem que foi Jericó – situada perto da Jerusalém
de hoje – há 11 mil anos.
Assim, TODO O
PASSADO AMBIENTAL HUMANO veio da primeira cidade, presumivelmente Jericó.
Como Jericó olhava
as coisas? Como plantava? Como cuidava dos animais na pecuária incipiente? Os
vários milhares de anos em que dominou o horizonte humano moldaram nosso modo
de ser para sempre, mesmo que tenham acontecido muitas modificações. Como arava
a terra? Se o fazia, como irrigava? Como colhia e que destinação dava aos
produtos do solo? Um número grande de perguntas deve ser feito e os rastros
dessas atividades devem ser buscados.
Não são só as ruínas
da cidade que nos interessam, o solo também e até o subsolo: como cuidava da
extração, das minas? Que tipo de água usava na irrigação? Quanta chuva caía na
região? Os biólogos devem mirar as condições gerais, inclusive as climáticas,
da agropecuária/extrativismo em Jericó, porque o jeito como faziam as coisas
ainda está presente, ainda que residualmente, em nós.
Que o subsolo abaixo
do atual e abaixo do páleo-subsolo (de quando Jericó estava ativa há 11 mil
anos) devam ser escavados está claro: os sucessivos planos de existência de
Jericó devem ser mapeados.
Vitória, domingo, 24
de abril de 2005.
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