sábado, 16 de setembro de 2017


A Agropecuária de Jericó como Fundamento do Futuro

 

                            Tudo que temos veio do passado das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) ou dos AMBIENTES (ou virá, no que está incompleto, a globalização: cidades/municípios, estados, nações e mundo), significando que as geo-histórias são oito, mesmo quando não se deram todos os passos delas (o de mundialização está sendo dado agora). A Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos), mesmo quando incompleta, está lá em potência, em capacidade de realização. Estava na primeira das cidades que sucederam as cavernas, as pós-cavernas, as pré-cidades. Dizem que foi Jericó – situada perto da Jerusalém de hoje – há 11 mil anos.

                            Assim, TODO O PASSADO AMBIENTAL HUMANO veio da primeira cidade, presumivelmente Jericó.

                            Como Jericó olhava as coisas? Como plantava? Como cuidava dos animais na pecuária incipiente? Os vários milhares de anos em que dominou o horizonte humano moldaram nosso modo de ser para sempre, mesmo que tenham acontecido muitas modificações. Como arava a terra? Se o fazia, como irrigava? Como colhia e que destinação dava aos produtos do solo? Um número grande de perguntas deve ser feito e os rastros dessas atividades devem ser buscados.

                            Não são só as ruínas da cidade que nos interessam, o solo também e até o subsolo: como cuidava da extração, das minas? Que tipo de água usava na irrigação? Quanta chuva caía na região? Os biólogos devem mirar as condições gerais, inclusive as climáticas, da agropecuária/extrativismo em Jericó, porque o jeito como faziam as coisas ainda está presente, ainda que residualmente, em nós.

                            Que o subsolo abaixo do atual e abaixo do páleo-subsolo (de quando Jericó estava ativa há 11 mil anos) devam ser escavados está claro: os sucessivos planos de existência de Jericó devem ser mapeados.

                            Vitória, domingo, 24 de abril de 2005.

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