Superespecialização
dos Homens
Como já vimos, a
Língua dos Homens (machos e pseudofêmeas) dizia respeito a 10 a 20 % da tribo,
enquanto a Língua das Mulheres (fêmeas e pseudomachos) atendia de 90 a 80 % de
todos (mulheres, meninos, velhos, guerreiros doentes, estropiados, doentes
físicos e mentais, anões).
Então, a proporção
de guerreiros é de 4/1 a 9/1, conforme os casos; e ser guerreiro era da maior
importância, porque as fêmeas iam fatalmente procurá-los. Os velhos, os doentes
(físicos e mentais permanentes, ou os que adoeciam), os aleijados voltavam a
ser mulheres e isso era pior que a morte (o índice de suicídios devia ser
grande, a ponto de inventarem tabus e doutrinação). Se a proporção é aquela
acima, se segue que os guerreiros são importantíssimos, em qualquer instante,
em qualquer civilização, numa faixa etária muito específica, que antigamente ia
dos 13 até, digamos, três vezes isso, 39 anos no máximo, depois se tornando
velho e sem forças, quer dizer, mulher. Dos ritos de passagem até a velhice
prematura, 26 anos de foco e atenção plenas.
Tal separação
notável nos diz que de cada quatro um, ou de cada nove um, é
superespecializável naquilo que os homens adultos sabem fazer bem: caçar. Seja
em empresas, seja em governos SÃO OS GUERREIROS os superespecializáveis em
caçadas e não quaisquer outros. Se a empresa vai fazer investimentos (um termo
de caça) deve empregar homens (machos ou pseudofêmeas identificados como tais)
e não, de modo algum, mulheres. É preciso treinar os homens na Língua dos Homens
(a ser redescoberta) e em técnicas de caça, tanto em táticas quanto em
estratégias. Fazê-lo com os meninos (muito novos; de qualquer modo não estarão
trabalhando antes dos 14 anos) ou com pseudomachos que passam por machos ou com
fêmeas é pura perda de tempo, mesmo que haja algum gênero de mimetismo.
Por outro lado,
desde que se possa identificar (é mais fácil porque a exclusão poderia ser de
50 % de corpos femininos, com pequena perda das pseudofêmeas, 5 % de 50 %; mais
25 % de meninos; mais velhos e doentes, etc.), agora devemos incidir em 25 % do
total das pessoas ou menos. As mulheres, claro, terão outros empregos – só que
estes de caçada não.
Vitória,
quarta-feira, 04 de agosto de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário