terça-feira, 11 de julho de 2017


Superespecialização dos Homens

 

                            Como já vimos, a Língua dos Homens (machos e pseudofêmeas) dizia respeito a 10 a 20 % da tribo, enquanto a Língua das Mulheres (fêmeas e pseudomachos) atendia de 90 a 80 % de todos (mulheres, meninos, velhos, guerreiros doentes, estropiados, doentes físicos e mentais, anões).

                            Então, a proporção de guerreiros é de 4/1 a 9/1, conforme os casos; e ser guerreiro era da maior importância, porque as fêmeas iam fatalmente procurá-los. Os velhos, os doentes (físicos e mentais permanentes, ou os que adoeciam), os aleijados voltavam a ser mulheres e isso era pior que a morte (o índice de suicídios devia ser grande, a ponto de inventarem tabus e doutrinação). Se a proporção é aquela acima, se segue que os guerreiros são importantíssimos, em qualquer instante, em qualquer civilização, numa faixa etária muito específica, que antigamente ia dos 13 até, digamos, três vezes isso, 39 anos no máximo, depois se tornando velho e sem forças, quer dizer, mulher. Dos ritos de passagem até a velhice prematura, 26 anos de foco e atenção plenas.

                            Tal separação notável nos diz que de cada quatro um, ou de cada nove um, é superespecializável naquilo que os homens adultos sabem fazer bem: caçar. Seja em empresas, seja em governos SÃO OS GUERREIROS os superespecializáveis em caçadas e não quaisquer outros. Se a empresa vai fazer investimentos (um termo de caça) deve empregar homens (machos ou pseudofêmeas identificados como tais) e não, de modo algum, mulheres. É preciso treinar os homens na Língua dos Homens (a ser redescoberta) e em técnicas de caça, tanto em táticas quanto em estratégias. Fazê-lo com os meninos (muito novos; de qualquer modo não estarão trabalhando antes dos 14 anos) ou com pseudomachos que passam por machos ou com fêmeas é pura perda de tempo, mesmo que haja algum gênero de mimetismo.

                            Por outro lado, desde que se possa identificar (é mais fácil porque a exclusão poderia ser de 50 % de corpos femininos, com pequena perda das pseudofêmeas, 5 % de 50 %; mais 25 % de meninos; mais velhos e doentes, etc.), agora devemos incidir em 25 % do total das pessoas ou menos. As mulheres, claro, terão outros empregos – só que estes de caçada não.

                            Vitória, quarta-feira, 04 de agosto de 2004.

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