quinta-feira, 20 de julho de 2017


Revista da SCTE

 

                            SCTE é “sala, cadeiras e telão do ensinaprendizado”.

                            Ao fim e ao cabo, se não fosse por mais nada (as revoluções são exponenciais: afetam o que está em volta e são afetadas pelas próprias modificações induzidas), tudo estaria tão diferente a ponto de não mais reconhecermos em nós o mundo anterior. Isso se dá em 30 anos. Veja o início da TV lá por 1950 e o que era o ano de 1980. Ao fim de 60 anos, então, está tão mais diferente que é inviável falar de um mundo ANTES do objeto. Veja a Internet, que começou no mundo em 1989 e no Brasil em 1995: como estaremos em 2019 e em 2049 em relação a ela? Ou a história do rádio, esse aparelho e sistema que se tornaram virtualmente onipresentes, que estão em toda parte: como imaginar o mundo sem eles?

                            Da mesma forma a SCTE em relação ao ensinaprendizado.

                            A FC não pensou nela nem ninguém se aventurou a conjeturar.

                            Estamos falando de não haver mais cadernos onde copiar, porque será enviado para casa num mundo totalmente informatizado; de não haver gente que tem caligrafia melhor ou pior, porque as letras serão os “tipos verdadeiros” (true type) de computador; de os desenhos saírem perfeitos; de se poder fazer qualquer gênero de pesquisa em enciclopédias próprias ou públicas, e na Internet; de os professores poderem isolada ou coletivamente planejar suas aulas, inclusive com ajuda universal, ou seguindo as receitas publicadas; de não se sair da sala não por quatro horas, mas por oito ou mais, com os intervalos de praxe; de toda garatuja individual ser entendida; de todos poderem ouvir e serem ouvidos; de as perguntas poderem ser respondidas sem que os alunos tenham de se levantar com vergonha de se manifestar em sala; de os professores pesquisarem novas formas de apresentação e de mais um milhão de novidades que virão das iniciativas individuais e coletivas, privadas e públicas, das empresas e dos governos dedicados a isso. Estamos falando de um mundo novo, novíssimo, brilhando de interesse e satisfação.

                            E com isso de uma revista que o represente. Na medida em que nasça a SCTE nascerá igualmente a mídia (TV, Jornal, Revista, Livro/Editoria, Rádio e Internet) associada, em particular uma revista de alto nível, tanto teórica quanto prática, 50/50. E de com ela ganhar dinheiro e ter imenso prazer de fazer.
                            Vitória, segunda-feira, 06 de setembro de 2004.

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