Preenchimento dos
Canais Lobato
Pensando
anteriormente num canal a Oeste, antes de ter imaginado os imensos canais
Lobato, especialmente o Lobato da América do Sul, eu esbarrava nas imensas
quantidades de terra que seriam necessárias para enchê-lo, pois se trata de 1,4
mil km ao norte e 1,0 mil ao sul, ou mais, multiplicado por 8 mil km. Colocando
média de 1,0 mil por 8,0 mil, teremos 8,0 milhões de km2; e bastam
que sejam 3 km de profundidade para dar 24 milhões de km3 de solo. O
processo aluvial demoraria demasiado tempo.
A questão é que não
é necessário nada disso, pelo menos em tão grande volume, pois TODO O SOLO
marinho é levantado ao mesmo tempo, primeiro no Arco de Montanhas e depois no
restante no caso do LAS, que se coloca a leste do Arco, quer dizer, dos Andes.
Lentamente todo o fundo do mar vai sendo levantado e deve ser depositado
durante e depois um quase nada relativo de terra, especialmente nos charcos e
antes deles nos lagos imensos, que também vão sendo alteados, como o foi o
Titicaca, originalmente no fundo do mar e depois ao nível dele.
O mesmo aconteceu em
toda parte, em cada um dos Lobatos, em particular no Lobato da América do
Norte, cuja face transparente é hoje o meio-Oeste americano, inclusive os
canhões de lá, os canyons, digamos aqueles do Colorado. Tudo é levantado junto
e pouco sobra para preencher com terra. O pensamento da primeira lógica nos
leva a ajuizar esse recheamento lento de milhões de anos, e não houve nada
disso, pelo menos em tão larga escala.
Quando se viu já estava
depois de 70 milhões de anos tudo em cima, acima do nível do mar e cada vez
mais alto, sem que fosse necessário mover tão enormes quantidades de solo. O
chão em si foi levantado milhares de metros, três mil desde o fundo do mar até
o nível dele e depois vários milhares acima dele, de modo que lá estão as
planícies e montanhas do LAS e do LAN (Lobato da América do Norte).
Não é lindo isso? É
sim, pelo que a Terra muda em largas escalas de tempo e contraria a primeira
lógica.
Vitória, sábado, 07
de agosto de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário