quinta-feira, 20 de julho de 2017


Prazo para Divulgação da TL

 

                            Devemos no contrato com a companhia de energia (prefiro a Petrobrás) frisar que haverá um prazo para a divulgação ou exposição públicas da Teoria dos Lobatos, de modo que toda a humanidade se beneficie dela. Evidentemente ela não pode ficar oculta para sempre e por outro lado a empresa que pagar por ela deve poder dispor de um prazo para exploração, de modo que possa comprar relativamente barato (pelo preço de informações não-privilegiadas; é isso que o conhecimento privilegiado é: acesso mais barato à matéria, à energia e à informação) os direitos de exploração nos países, sejam da América do Sul, sejam de outros continentes. Deve-se ter confiança no modelo da TL e continuar avançando. Por outro lado, não podemos nem devemos mantê-la longamente em segredo, pois seria daninho, violaria as condições de avanço tecnocientífico em muitas áreas que com ela se renovariam tremendamente. O coletivo não pode ficar demasiadamente submetido aos interesses individuais.

                            Um prazo que acho estreito, mas elegante, seria de cinco anos: 1) bastante curto para levar a companhia compradora à busca de precedência contínua, impulsionando a TL continuamente; 2) bastante largo para lhe dar domínio financeiro para impulsos ulteriores (que é realmente o que está sendo negociado no contrato). Mais que isso condenaria as outras a ficarem excessivamente submissas e daria gordura demais à compradora, tornando-a indolente, autoritária, temerariamente castradora. Ela teria condições de se colocar à frente, porém não tanto que cavasse um fosso declaradamente intransponível, predispondo as demais à decadência. Queremos que saia à frente, sim, para com tal força a mais puxar as demais como locomotiva, mas não tanto que açambarque, tornando-se um latifúndio improdutivo coronelista. De modo nenhum devemos produzir um monopólio. A própria compradora deve entender isso com bastante clareza e com justa elegância ou grandeza.

                            Tanto os proprietários quanto a diretoria e os níveis subalternos devem ter sempre presente que está sendo dado um impulso que não se sustentará para sempre, devendo ser renovado por novas inteligências que a mantenham na frente. É essa a verdadeira condição de cessão (remunerada) do novo conhecimento.
                            Vitória, sexta-feira, 03 de setembro de 2004.

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